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Relatorio Coloraçao De Gram

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Por:   •  15/9/2014  •  894 Palavras (4 Páginas)  •  1.714 Visualizações

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Objetivos.

Observar e diferenciar bactérias Gram positivas e Gram negativas, de amostras de mucosa bucal dos próprios alunos, através do método de coloração de Gram.

• Preparar amostras de culturas bacterianas para observação em microscópio óptico

Material e métodos.

1. Lâmina: placa de vidro utilizada para colocar a amostra a ser analisada microscopicamente.

2. Lamínula: pequena placa de vidro utilizada na observação ao microscópio, serve também para evitar a contaminação das amostras com as lentes objetivas do microscópio óptico.

3. Microscópio: instrumento óptico utilizado na observação de objetos de pequenas dimensões.

4. Swab estéril: haste plástica e algodão em uma das pontas, utilizado para colher amostras de absorção.

5. Bico de bunsen: utilizado no aquecimento de materiais não inflamáveis.

6. Pisseta com água destilada: utilizado na lavagem de materiais.

7. Papel toalha: utilizado para secar ou de apoio para a secagem natural do material coletado.

8. Placa de Petri: utilizada para culturas microbiológicas. Mas a utilizamos para lavagem da lâmina e descarte do líquido.

9. Solução Violeta Genciana: corante primário usado no processo de coloração de Gram.

10. Solução de Lugol: é empregado na coloração de Gram para reter o corante violeta genciana.

11. Solução de Safranina ou Fucsina: é usada como corante de contraste em alguns métodos de coloração.

12. Solução álcool – cetona: utilizado por ultimo na coloração de Gram.

13. Becker de 2l: contendo 1 litro de solução de hipoclorito a 1% para descarte de lâminas utilizadas.

Metodologia:

O material foi coletado esfregando firmemente a ponta com algodão do swab estéril na gengiva e ao redor da bochecha de um aluno, com esse material foi feito o esfregaço no centro de uma lâmina de vidro. Logo depois passamos a lâmina pela face oposta ao esfregaço sobre a chama do bico de bunsen com cuidado de não queimar o esfregaço.

Em seguida foi gotejada a solução Violeta Genciana de maneira a cobrir todo o esfregaço, deixamos corar por um minuto, logo retiramos o excesso do corante com água destilada, deixando cair o líquido na placa de petri, secamos a lâmina nas extremidades com papel toalha e esperamos secar o esfregaço com o violeta de genciana. Logo foi gotejada a solução de Lugol sobre a lâmina cobrindo todo o esfregaço e deixando reagir por um minuto, retiramos o excesso com água destilada, esperamos escorrer bem. Com a lâmina inclinada foi gotejada solução álcool – cetona (álcool 95% - cetona na proporção 4:1) para limpar os resíduos das soluções anteriores, e imediatamente a lâmina foi lavada com água destilada. Depois usamos a fucsina que foi gotejada sobre a lâmina cobrindo por completo o esfregaço, após um minuto lavamos a lâmina com água destilada e deixamos secar a lâmina ao ar.

Depois de seca a lâmina estava pronta para ser observada no microscópio, posicionamos a lâmina no microscópio e ajustamos três vezes as objetivas, 10x, 40x e 100x. No ajuste das objetivas para 100x utilizamos óleo de imersão e uma lamínula para evitar contaminação nas amostras.

Desenvolvimento teórico.

A coloração de Gram foi desenvolvida em 1884 por Hans Christian Joachim Gram, médico bacteriologista dinamarquês.

É um procedimento de coloração diferencial, pois não cora todos os tipos de células igualmente, é muito útil, pois classifica as bactérias em dois grandes grupos: gram-positivas e gram-negativas, de acordo com a diferença na parede celular das bactérias.

Consiste no tratamento sucessivo do esfregaço bacteriano, fixado pelo calor, com os reagentes: Violeta Genciana,

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