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Relatório - Coloração De Gramm

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Por:   •  8/3/2015  •  770 Palavras (4 Páginas)  •  483 Visualizações

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PRÁTICA II – COLORAÇÃO DE GRAM

1. INTRODUÇÃO

A coloração de Gram foi desenvolvida em 1884, pelo bacteriologista dinamarquês Hans Christian Gram. Ela é um dos procedimentos de coloração mais úteis, pois classifica as bactérias em dois grandes grupos: gram-positivas e gram-negativa.

A diferença entre os dois tipos de células relaciona-se com a estrutura da parede celular das bactérias. Assim a parede celular de bactérias ditas gram (+) é formada por uma camada espessa de peptidoglicano, enquanto que a parede celular de bactérias gram (-) é formada por uma camada fina de peptidoglicano, rodeada por uma camada externa de lipopolissacarideo e proteína. Diferenças na permeabilidade destas membranas aos reagentes químicos levam a diferenças de coloração. Na técnica de Gram utiliza-se primeiro um corante básico, o violeta de cristal, seguido de um mordente, o iodo de Gram que aumenta a afinidade da célula para o corante, um agente descolorante, o álcool a 95% que remove o corante, e finalmente um segundo corante básico, por exemplo, a safranina. As células que retêm o primeiro corante chamam-se gram (+) e as que descoram, ficarão coradas pelo segundo corante e são as gram (-). Nas gram (-) o solvente álcool ou acetona remove a membrana externa da parede destas bactérias, e como a camada de muco complexo é pouco espessa não consegue reter o corante violeta de cristal que é assim retirado da célula por lavagem.

2. OBJETIVOS

Desenvolver habilidades para executar as técnicas de preparação de esfregaços e para o método de coloração de Gram, sabendo diferenciar e classificar as bactérias de acordo com a coloração obtida e relacionando-as à composição química da parede celular das mesmas. Desenvolver a habilidade, também, para utilizar o microscópio óptico, observando as bactérias após a coloração de Gram.

3. MATERIAL UTILIZADO

MATERIAIS:

 Lâminas

 Pinça

 Alça de inoculação

 Estante para tubos

 Becker de 600 ml.

 Placa de Petri

Equipamentos:

 Bico de Bunsen

 Microscópio óptico

Reagentes:

 Cristal violeta 2 %

 Lugol 1:20

 Fucsina 0,25%

 Álcool etílico 95%

Microrganismos:

 Staphylococcus aureus

 Salmonella sp

Para observação extra:

 Fungo filamentoso e levedura, desconhecidos;

 Amostra de água de rio.

4. METODOLOGIA

Microrganismos em meio líquido:

Com todos os materiais sobre a bancada iniciou-se pelo processo de esterilização da alça de inoculação sobre o bico de Bunsen. (Tudo que for pego com a mão direita ou esquerda deve-se permanecer neste mesmo lado, visto que a troca de objetos de uma mão para a outra pode ocasionar acidentes devido ao risco que o bico de Bunsen apresenta por se tratar de um emissor de chama.)

Manuseando na área de segurança, pegou-se o tubo de ensaio, retirou-se a tampa e, com a alça de inoculação colheu-se os microrganismos e colocou-se na lâmina. (No final desse procedimento deve-se passar o tubo de ensaio no bico de Bunsen e tampá-lo novamente, para evitar contaminação.)

Microrganismo em meio sólido:

Segurou-se de maneira leve a alça de platina, abriu-se a placa de Petri e esfregou-se a alça nela superficialmente para que se retirasse uma finíssima camada de microrganismos que ali cresceram;

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