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Relatório ECG

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Por:   •  10/4/2014  •  955 Palavras (4 Páginas)  •  1.766 Visualizações

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II) OBJETIVOS:

Demonstrar de forma prática para os alunos como se deve proceder para realizar e analisar o exame de eletrocardiograma.

III) MATERIAL E MÉTODOS:

Para realizar esta aula foi preciso ter em mãos placas receptoras (eletrodos), álcool, um aparelho de eletrocardiograma (ECG), papel milimetrado e um aluno voluntário (Felipe Castro).

Os métodos utilizados foram: indireto, in vivo, não invasivo e qualitativo.

IV- PROCEDIMENTOS:

1º - Colocar o aluno voluntário deitado em uma mesa apropriada;

2º - Com álcool, limpar os locais onde seriam colocados os eletrodos;

3º - Aplicar as placas receptoras nos locais certos;

4º - Registrar com o ECG as derivações unipolares (aVR, aVF e aVL) e bipolares ( I, II e III);

5º - Determinar a freqüência cardíaca;

6º - Apresentar os resultados.

V) RESULTADOS E DISCUSSÃO:

Em um indivíduo normal, a freqüência cardíaca gira em torno de 60-100 batimentos por minuto. Então, se uma pessoa tem frequencia cardíaca inferior a 60, ela está com bradicardia, e se tem frequencia acima de 100, ela está com taquicardia.

Para se calcular a freqüência de um indivíduo usando o ECG, é preciso proceder da seguinte maneira: contar a quantidade de “quadradinhos” em um intervalo R-R; depois é necessário dividir 1500 pelo valor encontrado. No caso do aluno Felipe Castro, a sua freqüência cardíaca foi de 60 batimentos por minuto. Por isso podemos falar que ele está normal.

É importante mencionar que o ECG normal é formado pela onda P, por um complexo denominado QRS (formado por ondas Q, R e S) e por uma onda T. A onda P tem início por potenciais gerados na despolarização dos átrios, onde a parte ascendente indica a despolarização do átrio direito e a parte descendente indica a despolarização do átrio esquerdo; portanto o átrio direito se despolariza primeiro que o esquerdo. Já o complexo QRS tem início com a despolarização dos ventrículos. Além disso, é importante ressaltar que a onda P e o complexo QRS são ondas de despolarização. A onda T tem início com a repolarização dos ventrículos e é mais demorada, sendo ainda conhecida como onda de repolarização. É importante destacar que existe a onda T atrial, que mostra a repolarização dos átrios. Entretanto, esta não é comum de aparecer no ECG, pois, na maioria das vezes, é encoberta pelo complexo QRS. A partir disso, é possível afirmar que o ECG é composto tanto por ondas de despolarização quanto por ondas de repolarização. É válido sublinhar que para a contração muscular ocorrer, a onda de despolarização deve percorrer toda a extensão do músculo.

No ECG, a coluna vertical representa a voltagem, enquanto que a horizontal representa o tempo decorrido. É preciso destacar ainda que dependendo do local onde se coloca os eletrodos, poderá haver variação de voltagem, por isso é necessário a correta colocação dos mesmos, para que se tenha precisão nos resultados. Podemos observar ainda no ECG dois intervalos: o P-Q ou P-R (quando a onda Q está ausente), que representa a estimulação atrial e o início da estimulação ventricular e o Q-T, que representa a contração ventricular, que é mais demorada.

O papel utilizado para o registro do ECG é o milimetrado, que é composto por “quadradinhos” e “quadradões”, o que poderá ser usado como uma maneira para se descobrir a frequência cardíaca do paciente. Ainda, é válido dizer que para a onda percorrer o espaço de um “quadradão” ela leva 0,2 segundos.

Na colocação dos eletrodos, o

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