Sucessão Ecológica

Assunto: Sucessão ecológica

Docente: Elena Carvalho

Alunos: Renato dos Santos Lima e Mateus Oliveira

Resumo

Sucessão ecológica é a substituição ordenada e gradual de uma comunidade por outra, até que se chegue a uma comunidade relativamente estável.

Sobre novas ilhas, criadas por erupção vulcânica, ou sobre rochas que afloram à superfície em decorrência de movimentos da crosta terrestre que se pode observar, sob condições ideais, o fenômeno da sucessão, já que em tais ilhas e rochas não existe vida no momento de sua formação. Dessa maneira, observa-se a chamada sucessão primária.

Um bom exemplo de sucessão primária são as dunas, encontradas frequentemente junto a rios, grandes lagos e litoral, são primitivamente formadas por areia soprada pelo vento. Elas são móveis e se deslocam constantemente. Animais e plantas instalam-se temporariamente nas margens da água, onde acabam sendo cobertos pela areia. É o caso de restos de vegetais e cadáveres rejeitados pelo mar.

As plantas que tiverem adaptações que lhe permitam colonizar essas dunas devem ser capazes de resistir a condições adversas às quais serão submetidas. Essas primeiras plantas colonizadoras são chamadas pioneiras; são geralmente gramíneas, Elas fixam a areia, impedindo o avanço das dunas. A partir do momento em que as dunas estão estabilizadas e que restos de vegetais e animais se juntam à areia para formar uma camada de humus, novas espécies poderão sobreviver nesse ambiente. O humus impede grandes variações na umidade do solo, porque funciona como um reservatório de água. O solo mais estável, mais rico e mais úmido pode agora receber novas espécies invasoras. Estas, por sua vez, aumentarão a quantidade de humus e prepararão a terra para a instalação de um outro estado de sucessão. Simultaneamente, a fauna se enriquece e os cadáveres de animais, assim como seus dejetos, suprirão constantemente o solo com nutrientes e matéria orgânica.

Outra forma de sucessão ecológica ocorre quando a evolução normal de uma biocenose é alterada sem que, entretanto, desapareçam todas as formas de vida. Isso ocorre, por exemplo, em virtude de incêndios, inundações, furacões, trabalhos agrícolas, etc. Nesse caso, dizemos que há uma sucessão secundária.

Em regiões agrícolas, desenvolvidas em áreas anteriormente ocupadas por florestas, é comum encontrarmos um campo cultivado abandonado. A partir do momento que deixa de ser mantido sob condições de cultivo, ele começará a ser invadido por grama e vegetação herbácea. Muitos anos depois, este campo abandonado conterá uma floresta estável que será o final do processo de sucessão. O reaparecimento da floresta é um processo previsível.

A comunidade final, o clímax, é caracterizada por um equilíbrio entre a produção primária bruta e a respiração total, entre a energia solar capturada e a energia liberada pela decomposição, entre a retirada de nutrientes e sua devolução ao solo. O número de espécies tende a aumentar e a cadeia alimentar vai ficando mais complexa.

Segundo alguns autores, o clímax é representado sempre pelo mesmo tipo de comunidade. Todas as comunidades de uma determinada região, com tempo suficiente,

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