Tecnicas Complementares da reprodução medicamente assistida

Introdução

A reprodução medicamente assistida consiste em diferentes técnicas médicas com o objetivo de auxiliar a reprodução humana.

De modo geral e em condições favoráveis, 5 a 6 mil bebés poderão vir a nascer, por ano, em Portugal através destas técnicas.

Louise Joy Brown foi a primeira criança a nascer através reprodução medicamente assistida, neste caso por meio de fertilização in vitro, no ano de 1978 em Inglaterra.

Volvidos 9 anos nasce em Portugal o primeiro “bebé-proveta” Carlos Saleiro, que é hoje jogador profissional de futebol, ex-jogador avançado do Sporting Clube de Portugal.

Hoje, 39 anos após o nascimento do primeiro bebé proveta, deram se grandes evoluções da ciência e progressos nas técnicas de reprodução medicamente assistida.

Entre as diversas técnicas, iremos abordar a inseminação artificial intrauterina, a fertilização in vitro, a microinjeção intracitoplasmática de espermatozoides e a transferência intratubárica (GIFT e ZIFT). Assim como algumas técnicas complementares: a histeroscopia e laparoscopia e a Biopsia de embriões ou diagnóstico genético pré-implantatório.

Técnicas Complementares

Histeroscopia e Laparoscopia

A Histeroscopia trata-se de uma endoscopia uterina. Deste modo, permite a visualização da cavidade endométrica (parte interna do útero) assim como do canal cervical (colo do útero), através de um histeroscópio. Esta técnica visa ao diagnóstico e avaliação de alterações intrauterinas e ao tratamento de alterações do endométrico

A Laparoscopia é uma técnica em que é feita uma pequena incisão no umbigo do paciente e introduzido um laparoscópio, que é um telescópio fino de fibra ótica que permite diagnosticar e analisar internamente os órgãos pélvicos.

Ambas são consideradas minimamente invasivas pois proporcionam um trauma cirúrgico significativamente inferior à cirurgia convencional. Permitem uma rápida recuperação e oferecem um baixo risco de complicação.

Biopsia de embriões ou diagnostico pré-implantatório (PGD)

Esta técnica complementar é uma forma de diagnóstico pré-natal. Na qual os embriões são analisados com o intuito de procurar mutações genéticas antes de os embriões serem colocados no útero. Trata-se de uma das poucas possibilidades de evitar nascimentos de descendentes comprometidos por doenças genéticas, anormalidades cromossómicas ou mal formações congénitas.

A técnica requer sempre um tratamento de fecundação In vitro com microinjeção de espermatozoides.

Consiste na abertura da zona pelúcida do embrião no seu terceiro dia de desenvolvimento (quando tem 6 a 10 células) ou então no quinto dia (fase de blastocisto) e retira-se um ou duas células embrionárias para análise genética e avaliação dos embriões.

Questoes:

• Em Portugal, por ano, quantos bebés poderão vir a nascer devido à Reprodução Medicamente Assistida?

- 5 a 6 mil bebés.

• Quais as duas principais diferenças entre a Histeroscopia e a Laparoscopia?

- A Histeroscopia é um método não invasivo. A Laparoscopia é um método invasivo;

- Histeroscopia é uma técnica utilizada somente para a visualização do Útero enquanto a Laparoscopia permite diagnosticar e analisar internamente os órgãos pélvicos.

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