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Tipos de receptores

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Por:   •  19/3/2014  •  Pesquisas Acadêmicas  •  1.427 Palavras (6 Páginas)  •  558 Visualizações

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QUESTÃO 01

A plasticidade cerebral é a capacidade que o cérebro tem em se remodelar em função das experiências do sujeito, reformulando as suas conexões em função das necessidades e dos factores do meio ambiente.

QUESTÃO 02

O conceito de homúnculo (do latim homunculus, "homenzinho", plural homunculi) tem sido aplicado em várias áreas do conhecimento humano.

o pequeno e disforme homem que se encontra espraiado sobre o nosso giro pós-central/pré-central, cujas proporções corporais são espelho da riqueza sensitiva/motora de cada território corporal.

QUESTÃO 03

Existem determinados receptores, altamente especializados, capazes de captar estímulos diversos. Tais receptores, chamados receptores sensoriais, são formados por células nervosas capazes de traduzir ou converter esses estímulos em impulsos elétricos ou nervosos que serão processados e analisados em centros específicos do sistema nervoso central (SNC), onde será produzida uma resposta (voluntária ou involuntária). A estrutura e o modo de funcionamento destes receptores nervosos especializados é diversa.

Tipos de receptores:

1) Exteroceptores: respondem a estímulos externos, originados fora do organismo.

2) Proprioceptores: os receptores proprioceptivos encontram-se no esqueleto e nas inserções tendinosas, nos músculos esqueléticos (formando feixes nervosos que envolvem as fibras musculares) ou no aparelho vestibular da orelha interna. Detectam a posição do indivíduo no espaço, assim como o movimento, a tensaõ e o estiramento musculares.

3) Interoceptores: os receptores interoceptivos respondem a estímulos viscerais ou outras sensações como sede e fome.

Em geral, os receptores sensitivos podem ser simples, como uma ramificação nervosa; mais complexos, formados por elementos nervosos interconectados ou órgãos complexos, providos de sofisticados sistemas funcionais.

Dessa maneira:

 pelo tato - sentimos o frio, o calor, a pressão atmosférica, etc;

 pela gustação - identificamos os sabores;

 pelo olfato - sentimos o odor ou cheiro;

 pela audição - captamos os sons;

 pela visão - observamos as cores, as formas, os contornos, etc.

Portanto, em nosso corpo os órgãos dos sentidos estão encarregados de receber estímulos externos. Esses órgãos são:

è a pele - para o tato;

 a língua - para a gustação;

 as fossas nasais - para o olfato;

 os ouvidos - para a audição;

 os olhos - para a visão.

QUESTÃO 04

Existem cinco sabores básicos bem aceitos: salgado, doce, amargo, ácido e umami; e há o debate se também há os sabores de ácidos graxos e cálcio . Os receptores envolvidos neste sentido são células que se agrupam nas chamadas papilas gustativas. As papilas gustativas se espalham em concentrações diferentes por toda a língua, e estão presentes, ainda que em menor número, até no céu da boca, garganta, esôfago e nariz; suas concentrações variam consideravelmente de indivíduo para indivíduo. Isso significa que, ao contrário da lenda popular, a língua percebe sabores diferentes de forma razoavelmente igual por toda a sua extensão.

QUESTÃO 05

Via Óptica

A retina contém receptores denominados cones e bastonetes, discutidos com detalhes pela neurofisiologia, porém para os neuroanatomistas, são os neurônios I da via óptica. A partir daí a informação visual vai para as células bipolares, representando o neurônio II, células horizontais e amácrinas são estimuladas enviando os sinais para as células ganglionares, neurônios III. Daí a informação atinge o tálamo, mais precisamente o corpo geniculado lateral (neurônio IV) com saída para a radiação óptica para o lobo occipital (área de Broadman 17).

Via Auditiva

Na via auditiva o som é inicialmente percebido por estruturas presentes no ouvido interno (cóclea) que contém células ciliadas (estereocílios) que movimentam-se na presença do som deslocando a membrana basilar que, por sua vez, contém o órgão de Corti (receptor sensorial). Daí o estímulo chega no gânglio espiral (neurônio I) seguindo para o neurônio II presente no núcleo coclear (ponte). Há decussação parcial da via no corpo trapezóide seguindo para o colículo inferior do mesencéfalo (neurônio III) fazendo conexão com o corpo geniculado medial do tálamo. Do tálamo a via auditiva segue pelo giro transverso temporal ou giro de Heschl para o córtex auditivo, área de Broadman 41 e 42.

Via Gustativa

Dentre os sabores que reconhecemos descrevemos: amargo, doce, azedo, salgado e umami ("delicioso") dado pelo glutamato. Cada alimento ativa uma combinação de estímulos tornando o alimento com sabor único. O gosto e o olfato determinam, juntos, as sensações provocadas pelo estímulo. A fenômeno da gustação inicia-se na língua através das regiões atribuídas a cada uma das modalidades de sabores. A língua é recoberta por uma série de papilas circunvaladas, filiformes e fungiformes. Cada papila possui uma série de botões gustativos (receptores gustativos).

Cada receptor gustativo possui células basais ("células tronco"), células gustativas (não são neurônios mas células epiteliais) e axônios gustativos aferentes. Mesmo não sendo neurônios as células gustativas são receptores que ativam os axônios aferentes que levam a despolarização das células nervosas que inervam essa região (nervos cranianos VII, IX e X). Daí a informação segue para o bulbo (tronco encefálico - região do núcleo do tracto solitário) seguindo para o tálamo. A partir do tálamo a gustação é retransmitida para o córtex cerebral (área 43 de Broadman). Lesões nos núcleos talâmicos de retransmissão originam distúrbios como ageusia, hipogeusia, hipergeusia ou disgeusia.

Via

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