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A Coleta de Sangue Venoso e Realizar a Separação do Soro

Por:   •  31/3/2017  •  Relatório de pesquisa  •  853 Palavras (4 Páginas)  •  1.952 Visualizações

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  1. INTRODUÇÃO:

      O sangue venoso é o material biológico mais largamente utilizado em hematologia; por esse motivo devemos dar ênfase à coleta desse tipo de amostra. Os acessos usados, com maior frequência, para coleta de sangue são as veias cubital mediana, cefálica e basílica, todas localizadas no membros superiores; mas, de acordo com a situação do paciente, outras veias podem ser utilizadas. Escolhido o acesso, peça ao paciente que feche a mão e puncione; assim que o fluxo sanguíneo for iniciado usando a seringa ou coleta a vácuo solicite ao paciente que abra a mão. Preencha os tubos necessários e os homogeneíze, e solte o torniquete e faça o curativo do local com adesivo.

  1. OBJETIVO:

  • Coletar sangue venoso e realizar a separação do soro
  1. MATERIAL E METODO

QUANTIDADE

DESCRIÇÃO DA VIDRARIAS E EQUIPAMENTOS

02

  • Tubo de plástico com gel separador e ativador de coágulo (tampa amarela)

01

  • Estante para tubos de Ensaio

01

  • Pipeta Semiautomática de 1000µL

02

  • Ponteiras descartáveis de 1000 µL

02

  • Eppendorf

02

  • Seringas e agulhas

01

  • Garrote

01

  • Álcool 70%

01

  • Algodão

02

  • Curativo adesivo Band aid

01

  • Centrifuga para separação de soro

01

  • Caixa para descarte de material perfure cortante

02

  • Luvas

 

4.3.        Procedimento Técnico

4.3.1 Coleta de sangue

  1. Higienize as mãos, coloque as luvas;
  2. Identificar os tubos;
  3. Coloque a agulha na seringa sem retirar a capa protetora, Não toque na parte inferior da agulha;
  4.  Movimente o êmbolo e pressione-o para retirar o ar;
  5. Ajuste o garrote e escolha a veia;
  6. Faça a antissepsia do local utilizando algodão umedecido em álcool a 70%, com um movimento circular do centro para fora. Permitir a secagem da área por 30 segundos para prevenir hemólise da amostra e reduzir a sensação de ardência na punção. Não assoprar, não abanar e não colocar nada no local e não tocar mais no local desinfetado;
  7. Retire a capa da agulha e faça a punção, introduzindo a agulha com o bisel virado para cima;
  8. Solte o garrote assim que o sangue começar a fluir na seringa, não puxar o êmbolo da seringa com muita força;
  9. Colete aproximadamente 5,0 ml de sangue;
  10. Separe a agulha da seringa, descarte a agulha na caixa de perfure cortante, não ultrapassando 2/3 do limite da capacidade;
  11. Oriente o paciente a pressionar com algodão a parte puncionada, mantendo o braço estendido, sem dobrá-lo;
  12. Transfira o sangue para um tubo de ensaio sem anticoagulante, escorra delicadamente o sangue pela parede do tubo. Este procedimento evita a hemólise da amostra. Descarte a seringa no lixo para materiais contaminados.
  13. Esperar a coagulação do material para centrifugar, neste caso 30 minutos.

OBS: Jamais reencape agulhas

4.3.2 Obtenção do soro

  1. Posicionar os tubos na centrifuga. Balancear para minimizar o risco de quebra. Os tubos devem ser agrupados de acordo com o tipo, por exemplo: tubos com o mesmo volume de aspiração, tubos de tamanhos iguais, tubos de vidro com tubos de vidro, tubos com o mesmo tipo de tampa ou rolha de proteção, tubos com gel com outros do mesmo tipo, e tubos de plástico com tubos de plástico
  2. Certificar-se de que os tubos estejam corretamente encaixados na caçamba da centrífuga. Um encaixe incompleto pode fazer com que a tampa de proteção do tubo se desprenda, ou que a parte superior do tubo fique fora da caçamba. Tubos de vidro ou plástico acima da caçamba podem chocar-se com a cabeça da centrífuga e quebrar-se.
  3. Centrifugar a uma velocidade de 2.000 a 3.000 RCF de 4 a 5 minutos.
  4. Aguardar até que a centrífuga pare completamente antes de tentar retirar os tubos. Nunca parar a centrífuga com a mão, usar o freio. A brusca interrupção, além de hemólise, pode deslocar o gel separador.
  5. Retirar os tubos da centrifuga, observar se houve a total separação do soro sem a presença de fibrina e posicione-os na estande.
  6. Utilizando a pipeta de 1000, pipetar o soro e reserva-lo nos Eppendorf, já identificados. Congelar a 4 a 8ºC por uma semana para preservação de alguns analitos bioquímicos. 

OBS: O soro dos tubos sem gel devem ser removidos da camada celular em até 2 horas após a coleta da amostra, conforme documento do CLSI H18-A3 - Procedures for the Handling and Processing of Blood Specimens; Approved Guideline, 3rded. Vol.24 No 38

RCF = força centrífuga relativa.

  1.  RESULTADOS E DISCUSSÕES:

Depois de centrifugado no tempo estimado foi obtido um sobrenadante amarelado correspondendo ao soro sanguíneo, o que acontece é que a centrifugação desse sangue sem anticoagulante levou a coagulação do centrifugado, devido nesse processo, ter havido o consumo de fibrinogênio, assim como todos os fatores envolvido na coagulação, com a liberação de substâncias que se encontravam dentro da plaquetas; dessa forma constitui o soro.

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