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A TERAPIA FOTODINÂMICA TEM NOVO MECANISMO DE AÇÃO DESCRITO

Por:   •  4/11/2017  •  Resenha  •  990 Palavras (4 Páginas)  •  907 Visualizações

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FACULDADE MAURICIO DE NASSAU

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CLINICA

Pedro Sousa do Nascimento

TERAPIA FOTODINÂMICA TEM NOVO MECANISMO DE AÇÃO DESCRITO

João Pessoa/PB

2017

Pedro Sousa do Nascimento

TERAPIA FOTODINÂMICA TEM NOVO MECANISMO DE AÇÃO DESCRITO

Resenha apresentada para a disciplina Instrumentação Médico Hospitalar III, no curso de Pós-Graduação em Engenharia Clinica, da Faculdade Mauricio de Nassau.

Prof. Nome completo do Professor

João Pessoa/PB

2017

RESENHA

TOLEDO, Karina. Terapia fotodinâmica tem novo mecanismo de ação descrita. Agência FAPESP, São Paulo, 2015, p 1-4.

A autora inicia o artigo conceituando a terapia fotodinâmica, como sendo substancias oxidantes capazes de causar a morte celular, originadas através de fármacos ativados pela luz. A mesma considera a terapia fotodinâmica uma forte candidata no tratamento do câncer e vários tipos de infecção. Relata que um grupo de pesquisa, do Instituto de Química da Universidade de São Paulo, apoiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP), dedica-se a pesquisar diversas moléculas fotossensíveis, pretendendo encontrar compostos ainda mais capazes, que permitam agir em camadas mais profundas da derme.

O professor Mauricio da Silva Baptista, que lidera a pesquisa, fala em relação a uma das moléculas investigadas – “um complexo inorgânico formado pelo metal rutênio e diversos tipos de ligantes”- afirmando que o mesmo foi inovador em dois aspectos: por se tratar de uma mistura de elementos orgânicos e inorgânicos, e por seu mecanismo de ação diferenciado e mais poderoso.

Segundo o pesquisador, a maioria dos fármacos fotossensíveis utilizados é orgânica e induz a morte celular pela geração de moléculas de oxigênio singlete, testes feitos em laboratório mostrou que o complexo de rutênio foi quatro vezes mais eficiente que um composto que gera apenas oxigênio singlete e cerca de 170 vezes mais eficaz comparado a uma substancia capaz apenas de se ligar ao DNA.

Baptista explicou também, que se buscou matar a célula do tumor ou de patógeno com uma quantidade menor de corante fotossensível e com menos luz, pois não é possível colocar muita luz dentro dos tecidos devido à barreira da pele. Mas que até o momento, os compostos foram apenas testados em culturas celulares, e que “é preciso haver interesse da indústria farmacêutica para que a pesquisa possa avançar para fase de experimentos in vivo”. O mesmo considera que a resistência das indústrias farmacêuticas existe pelo fato delas não saberem lidar com a luz e que são necessárias novas parcerias para a criação de algo diferenciado em sua linha de produção.

O artigo de Karina Toledo destaca também outro estudo de Baptista por meio de uma parceria com o angiologista João Paulo Tardivo, no Hospital de Ensino Padre Anchieta ligado à Faculdade de Medicina do ABC. Lá foram tratados mais de 200 portadores de pé diabético, onde 70 já haviam desenvolvido osteomielite. Se fosse mantido o tratamento convencional feito com antibióticos, provavelmente a maioria teria sofrido amputações, mas devido a fotodinâmica, 62 desses pacientes obtiveram alta hospitalar e apenas 8 foram amputados.

Karina Toledo apresenta um estudo da revista Photodiagnosis and Photodynamic Therapy, publicado em 2014, que compara o resultado do tratamento de 18 pacientes com osteomielite, tratados com a terapia fotodinâmica, com o de 16 pacientes tratados com a terapia convencional.  No grupo convencional, todos sofreram amputação de pelo menos um dedo, já no grupo da fotodinâmica, apenas um precisou de amputação.

A autora afirma que os pesquisadores, Baptista e Tardivo, planejam realizar um estudo com vários centros de investigação que reforcem as evidencias adeptas ao uso da terapia fotodinâmica, de modo que ela passe a ser rotina clinica e não experimental.

Karina relata que os estudos de Baptista, a partir de 2013, passaram a ser realizados no Redoxoma, um dos centros de pesquisa, inovação e difusão (CEPIDs) da FAPESP. Os resultados mais recentes foram apresentados no primeiro encontro de pesquisadores do Redoxoma com membros do comitê de avaliadores internacionais. Obtiveram comentários positivos em relação ao grupo de pesquisa. Em um dos comentários a Agência FAPESP relata que “os tópicos pesquisados são relevantes para a área biomédica e biotecnológica”.

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