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A Variabilidade Genetica No Brasil

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Por:   •  18/3/2015  •  1.199 Palavras (5 Páginas)  •  1.082 Visualizações

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Variabilidade genética no Brasil

A diversidade de organismos vivos em nossoplaneta, é muito grandecada um com suas características especificas e até mesmo diversificadas. Essas diferenças sãopassadasadiante na sua espécie de geração em geração,sendo assim, a carga genética daquela espécie é transferida sucessivamente entre os indivíduos daquela mesma espécie. Podendo ser modificadas com o passar do tempo, em necessidade dos seres se adaptaram as modificações sofrida no meio em que vivem, tal como, as mudanças climáticas.ou até mesmo, para sobreviver de predadores. Embora, todos seja daquela espécie nenhum organismo sãoiguais, cada um com suas próprias características, ou seja, existem diferenças dos alelos no mesmo gene,e com isso é possível determinamos a sua variabilidade genética.Toda via, a variabilidade genética abrange todas as medidas tomadas no intuito de entender, usar, desenvolver e manter esses recursos. As imagens a seguir demostram um pouco das diferenças dos organismos, e das combinações, possíveis.

A variabilidade genética possui uma importância grande, no que se trata de evolução e preservação da espécie. Tal importância reside no fato que,aumenta a capacidade dos indivíduos de determinada espécie de se adaptarem e sobreviver no meio. Por exemplo,a baixa variabilidade genética, somada com mudanças drásticas no meio ambiente, leva a extinção de uma espécie. Podemos explicar tal feito,que naquela espécie que foi extinta porque existia pouca variabilidade genética. Sendo assim, quanto mais variabilidade uma espécie apresenta maior será a sua chance de sobrevivência. A maior chance de sobrevivência se da pelo fato que, algum dos indivíduos dentro da espécie possui algum alelo (característica) que, permitirá a sobrevivência em determinadas circunstancia.Porém, chegar a tais resultados não é fácil, é necessário a preservação das características da espécie, e algumas decisões devem ser aplicadas a uma população específica,devendo considerar os enfoques e os métodos disponíveis para a utilização, o desenvolvimento e a conservação.

Existem dois tipos de variabilidade:genéticae a ambiental. Na variação ambiental,se refere a característicasdo individuo de se adaptar ao meio, essa não passa as gerações futuras. Diferentemente da variação ambiental, as variações genéticas ocorremasmudanças no DNA dos indivíduos de uma determinada espécie, não com todos. Mas fazendo com que, adquiram certas características e assim passadas a gerações futuras, sendo essa a mais importante para a espécie. Como ilustrado a seguir os peixes com mesmo DNA, porem com cores diferentes.

Esse processo de variação genética é introduzidopor meio de mutação genética ou migração de indivíduos entre populações e é perdida por deriva genética, por endocruzamento e, no caso de genes não neutros, pela maior parte dos tipos de seleção natural. A variação genética em uma população pode ser medida pela heterozigosidade observada, que é a porcentagem de indivíduos que são heterozigotos para um dado loco gênico (Solé-Cava, 2001).

Oendocruzamento diminui a variabilidade, porque pode levar os descendentes da espécie, a conversar genes idênticos ao dos pais. Por exemplo, com duas copias idêntica de um mesmo gene dos pais, serão criando assim, “filhos” com o material genético (DNA) igual ao dos pais, e consequentemente irá inviabilizar a variação, pois possuirá características iguais a do ancestral comum. No caso das mutações, elas são mudanças na sequência dos nucleotídeos do material genético de um organismo. Mutações podem ser causadas por erros de cópia do material durante a divisão celular ou por fatores externos, como por exemplo, a exposição à radiação ultravioleta, mutagênicos químicos, ou vírus.

No Brasil, a variabilidade genética é muitousada para o melhoramento de plantas e de animais. Mas é encontrada com mais frequências em plantas, que são modificadas em laboratório, para quese adaptem e sobrevivam no meio (campo), tornando-as resistentes às doenças ou condições adversas do clima.

O mercado consumidor e de produtores está cada vez mais exigente, em relação àcultivares de plantas e animais, pois as queremcada vez maisresistentes e com maior produção. Portanto, se tratandoda eficiência na produção e resistência às algumas doenças pertinentesa espécie,a variabilidade genética obtida nos laboratórios, acabam ser tornando uma vantagem. Entretanto,se tratando de conservação da espécie possuem pontos negativos, pois ela não possui as vantagens que a característica que a variação genética natural proporciona aos indivíduos. No processo dos laboratórios, durante o melhoramento genético todos os indivíduos acabam saindo com os mesmo alelos, e consequentemente com as mesmas características (mesmas resistências as doenças e condições imposta pelo ambiente). Então,a desvantagem em relação à variação natural se estabelece devido ao alelo de resistência para uma doença especifica, serem iguais em todos os indivíduos provindos da variação vinda do laboratório. Assim, se surgir uma nova doença, aqueles indivíduos não iram apresentar resistênciaàs novas doenças, pois já possuem uma resistência a uma doença especifica e os tornaram suscetíveisanova, ou seja, todos serão afetados por não possuírem nenhum outro grau de variação. Diferentemente da condição de variação natural, onde determinados indivíduos apresentariam resistência aquele patógeno.

Aspopulações naturais normalmente têm níveis altos de variação genética (Nevo, 1978; Solé-Cava e Thorpe, 1991). Isso implicadizer que, os indivíduos quanto mais sofrem variações de forma artificial, será reduzida a sua resistência a determinadas doenças. No Brasil já faz parte da realidade, pois já vem ocorrendo, então para solucionar tal problema, os pesquisadores têm que recorrer às características dos ancestrais dos indivíduos, para resgatar as cargas genéticas presentes daquela espécie.

Ao estudar a conservação da variabilidade genética, não se trata de apenas preservar, mas também o melhoramento genético daquela espécie. Tendo em vista, que ao se desenvolver um programa de melhoramento genético, o que se busca, em última instância, é a modificação da estrutura genética dapopulação.

Para a conservação de espécie vegetal usam-se, dois métodos para conservação e estudo, a “ex-situ” que é a preservação de recursos genéticos fora do seu habitat natural, e inclui bancos de germoplasma, bancos de sementes, jardins botânicos, etc. A sua vantagem se estabelece por ser de fácil acesso aos recursos e preservação de espécies que ocorrem em áreas degradas que não oferecem mais condições para a manutenção destes recursos genéticos. A conservação “in-situ” é a preservação dos recursos em seu local de ocorrência natural e inclui duas vertentes, a conservação em reservas genéticas (unidade de conservação) e a preservação “on-farm”. Na estratégia de conservação “on-farm” ela usa a preservação das espécies em sistemas de cultivo agrícolas, paralelamente a espécies melhoradas, nas áreas de ocorrências naturais das espécies de interesse, e tem a vantagem de permitir o acesso dos pesquisadores aos recursos genéticos em sua área de ocorrência natural.

No processo de desenvolvimento das tecnologias, em conjunto com o crescimento da população, somados a busca por meios de produção, resultam na perda muito grande da biodiversidade do planeta, assim, algumas espécies acabam sendo extinta, por não apresentarem resistência àqueles fatores, sejam eles, de origem ambiental ou genética. Portanto, avariabilidade genética, é importante para a persistência evolutiva das espécies (Solé-Cava, 2001).

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

OLIVEIRA, M. Mutação e seleção natural: fatores evolutivos, 1999. Disponível em: www.orignis.swau.edu/papers/evol/marcia3/defaulp.html. Acessado em: 08/09/2014.

FILHO, J. Variabilidade genética e sua conservação, UFRP, 2005. Disponível em: www.bespa.agrarias.ufpr.br/paginas/apresentacoes/1variabilidade.pdf. Acessado em 10/09/2014.

DERGAM, J. Genética molecular aplicada à conservação, UFV, 2006. Disponível em: www.ufv.br/dbg/resumos/claudineiaMR.htm. Acessado em 10/09/2014.

LEITE, A; SAMPAIO, P; BARBOSA, A; QUISEN, C. Diretrizes para o resgate e conservação da variabilidade genética de espécies amazônicas I – pau-rosa, EMBRAPA. Disponível em: www.infoteca.cnptia.embrapa.br/handle/doc/668908. Acessado em: 10/09/2014.

EGITO, A; MARIANTE, S; ALBUQUERQUE, M. Programa brasileiro de conservação de recursos genéticos animais, EMBRAPA. Disponível em: www.uco.es/organiza/servicios/publica/az/articulos/2002/19394/pdf/07egito.pdf. Acessado em: 10/09/2014.

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