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UM CASO DE DISCRIMINAÇÃO GENÉTICA: O TRAÇO FALCIFORME NO BRASIL

Por:   •  17/4/2018  •  Trabalho acadêmico  •  553 Palavras (3 Páginas)  •  305 Visualizações

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  1. APRESENTAÇÃO DA ATIVIDADE

A presente atividade irá explorar um artigo sobre um caso de Discriminação genética: o traço falciforme no Brasil. O traço falciforme é uma das características genéticas mais prevalentes na população brasileira, mas não é descrito como uma doença genética.

Com base no artigo “ UM CASO DE DISCRIMINAÇÃO GENÉTICA: O TRAÇO FALCIFORME NO BRASIL ’’ veremos que com a popularização da informação genética não pode prescindir do aconselhamento genético e de garantias éticas.

  1. ANÁLISE

As pessoas com anemia falciforme são aquelas cujo sistema circulatório apresenta dificuldades para transportar o oxigênio, visto que possuem um tipo diferenciado de hemoglobinas, as “hemoglobinas do tipo S”, e necessitam acompanhamento médico sistemático para a redução da morbidade e melhoria na qualidade e expectativa de vida. A doença pode provocar desde alterações leves, como palidez, até distúrbios mais severos, como acidente vascular cerebral ou mesmo a morte.

Um casal com traço falciforme tem 25% de chances de ter um futuro filho com anemia falciforme.

No Brasil, o traço falciforme é uma das características genéticas mais prevalentes na população. Em 2001, estudos de prevalência indicavam a existência de mais de dois milhões de portadores heterozigóticos de genes falciformes e oito mil portadores de anemia falciforme. Embora presente em pessoas com diferentes cores, há maior prevalência do traço e da anemia falciformes entre a população preta e parda no país.

Discriminação genética é a expressão que surgiu e tem sido utilizada para descrever o fenômeno segundo o qual as pessoas são discriminadas em virtude de características individuais ou familiares presente no genótipo.

A sucessão de casos envolvendo a entidade de elite do voleibol evidencia o quanto a anemia e o traço falciformes são desconhecidos e como os profissionais de saúde estão pouco preparados para lidar com a informação genética no Brasil.

O teste para identificação de portadores do traço falciforme foi adotado pela Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) como um exame de rotina para os atletas que almejavam integrar as seleções do voleibol. O exame foi adotado pela CBV em virtude dos supostos riscos que a presença do traço falciforme poderia ocasionar à saúde e ao desempenho das atletas. Porém, segundo Rocha, não há evidências na medicina do esporte que justifique, a inaptidão de pessoas portadoras do traço falciforme, se cuidam, se hidratam e se mantêm em condições físicas ideais para aquele esporte.

Pessoas, com o traço falciforme podem apresentar algumas diferenças metabólicas quando comparadas aos demais atletas, porém a afirmação de que essas diferenças metabólicas impediriam a prática do esporte profissional.

A tese hegemônica na literatura médica sustenta que o traço falciforme não impede a prática de esportes competitivos.

No campo das práticas esportivas, o caso analisado pode ser considerado um episódio de discriminação genética no esporte brasileiro. Apear da escassez de estudos, a discriminação genética no esporte brasileiro é um fenômeno recorrente.

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