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ANATOMIA POTENCIAL DE AÇÃO

Por:   •  8/4/2020  •  Trabalho acadêmico  •  3.430 Palavras (14 Páginas)  •  175 Visualizações

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Descreva anatomicamente um neurônio indicando com a maior riqueza de detalhes o quanto for possível. Descreva também o fenômeno fisiológico chamado POTENCIAL DE AÇÃO e também o que é quais os principais neurotransmissores.

  • A maioria dos neurônios tem três partes: (1) um corpo, (2) dendritos e (3) um axônio. O corpo celular contém um núcleo circundado por citoplasma que inclui organelas típicas, como o reticulo endoplasmático rugoso, lisossomos, mitocôndrias e um complexo de Golgi. A maioria das moléculas celulares necessárias para o funcionamento do neurônio é sintetizada no corpo celular.

Dois tipos de processos (extensões) emergem do corpo celular de muitos neurônios: múltiplos dendritos e um único axônio. O corpo celular e os dendritos (pequenas árvores) são partes receptoras ou de entrada dos neurônios. Geralmente, os dendritos são curtos, afunilados e altamente ramificados, formando um conjunto de processos em forma de árvore que emergem do corpo celular. O segundo tipo de processo, o axônio, conduz os impulsos nervosos em direção a outro neurônio, a uma fibra muscular ou a uma célula glandular. Um axônio é uma projeção cilíndrica e longa, que frequentemente se une ao corpo celular em uma elevação em forma de cone chamada de cone de implantação. Os impulsos nervosos em geral surgem no cone de implantação e então viajam ao longo do axônio. Alguns axônios têm ramos laterais chamados de colaterais axônicos. O axônio e os colaterais axônicos terminam dividindo-se em muitos processos finos chamados terminais axônicos. [pic 1]

  • Os neurônios comunicam-se uns com os outros por meio de potencias de ação nervosos (impulsos nervosos). A geração de potenciais de ação nas fibras musculares e nos neurônios depende de duas características básicas da membrana plasmática: a existência de um potencial de membranas em repouso e a presença de tipos específicos de canais iônicos. Muitas células corporais exibem um potencial de membrana, uma diferença na quantidade de carga elétrica no lado interno da membrana comparado com o lado externo. O potencial de membrana é como a voltagem armazenada em uma bateria. Uma célula que tem um potencial de membrana é denominada polarizada. Quando as fibras musculares e os neurônios “estão em repouso” (não conduzindo potenciais de ação), a voltagem através da membrana plasmática é chamada de potencial de membrana em repouso.

Quando estão abertos, os canais iônicos permitem que íons específicos se difundam através da membrana plasmática, de onde os íons estão mais concentrados para onde estão menos concentrados. De forma semelhante, os íons carregados positivamente irão se mover em direção à área carregada negativamente, e íons negativamente carregados irão se mover em direção à área positivamente carregada. À medida que os íons se difundem através da membrana plasmática para igualar diferenças na carga ou na concentração, o resultado é um fluxo de corrente que pode mudar o potencial da membrana.

Em um neurônio em repouso, a superfície externa da membrana plasmática tem uma carga positiva e a superfície interna tem uma carga negativa. A separação das cargas elétricas positivas e negativas é uma forma de energia potencial, que pode ser medida em volts. As voltagens produzidas pelas células são tipicamente muito mais baixas e são medidas em milivolts (1 milivolt = 1mV = 1/1000 volt). Nos neurônios, o potencial de membrana em repouso é cerca de -70 mV. O sinal negativo indica que o interior da membrana é negativo em relação ao exterior.

Um potencial de ação ou impulso é uma sequencia de eventos que ocorrem rapidamente, o qual diminui e inverte o potencial de membrana e, em seguida, o restaura para o estado de repouso. Se o estímulo despolariza a membrana a um nível critico, chamado de limiar (tipicamente, cerca de -55mV), surgira então um potencial de ação.

Para se comunicarem a informação de uma parte do corpo para outra, os impulsos nervosos precisam viajar do local de onde surgem, geralmente no cone de implantação, ao longo do axônio, até os terminais axônicos. Esse modo se chama de propagação e isso depende de uma retroalimentação positiva. A despolarização até o limiar no cone de implantação abre os canais de Na+ dependentes de voltagem. O influxo de íons sódio resultante despolariza a membrana adjacente até o limiar, o que abre cada vez mais canais de Na+ dependentes de voltagem, um efeito de retroalimentação positiva. Assim, um impulso nervoso se auto conduz ao longo da membrana plasmática do axônio.

  • Os principais neurotransmissores:

Acetilcolina- Encontrada no córtex cerebral em todas as junções neuromusculares esqueléticos e no sistema nervoso autônomo; usualmente excitatória: o bloqueio dos receptores de acetilcolina nos músculos esqueléticos leva a miastenia grave.

Dopamina- Concentrada no encéfalo; normalmente excitatória; envolvida nas respostas emocionais e movimentos subconscientes (automáticos) dos músculos esqueléticos, níveis diminuídos associados a doença de Parkinson.

Noradrenalina- (Norepinefrina). Liberada em algumas junções neuromusculares e neuroglandulares; concentrada no tronco de encéfalo; também concentrada em outras partes do SNC; normalmente excitatória; pode estar relacionada à vigília, o sonhos e a regulação do humor.

Serotonina- encontrada no SNC normalmente inibitória; pode estar na indução do sono, na percepção sensorial, na regulação da temperatura e no controle do humor.

Acido gama- Amino butirico (Gaba). Concentrado no encéfalo; inibitório; provavelmente em algo para drogas ansiolíticas como o Valium, que intensifica a ação do Acido gama- Amino butirico.

Substância- encontrada nas fibras sensitiva e SNC; estimula a percepção da dor.

Encefálinos- Concentrada no SNC; inibem os impulsos da dor suprindo a substância P.

Endorfina- concentradas na hipófise e no encéfalo; inibem a dor inibindo a substância P;  podem ter um papel na memoria e no aprendizado; atividade sexual, controle da temperatura corporal, tem sido ligadas à depressão e à esquizofrenia.

Descreva detalhadamente a anatomia e a função geral das seguintes estruturas:

Encéfalo (tronco, bulbo, ponte, mesencéfalo, diencéfalo, cerebelo e telencéfalo).

O tronco encefálico é a parte do encéfalo entre ;

 Medula espinal e diencéfalo. Ele consiste em três regiões: bulbo,ponte e mesencéfalo. Estende-se pelo tronco encefálico está a formação reticular, uma região onde a substância cinzenta estão misturadas.

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