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Biomecânica da Corrida de Fundo

Por:   •  13/9/2015  •  Trabalho acadêmico  •  4.782 Palavras (20 Páginas)  •  690 Visualizações

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SUMÁRIO

1        INTRODUÇÃO        3

2        AS CORRIDAS DE FUNDO DO ATLETISMO NOS JOGOS OLÍMPICOS        3

2.1Corridas de 5.000 m e 10.000m .....................................................................3

2.2 Maratona.........................................................................................................4

3        CORRIDA: TÉCNICA E BIOMECÂNICA        4

3.1 Existe uma técnica correta de correr? .............................................................5

  1. A boa técnica de corrida – padrões e elementos gerais.................................7

4     FATORES DETERMINANTES NO DESEMPENHO        9

5     A VELOCIDADE E A ESTRATÉGIA DE CORRIDA        14

CONCLUSÃO        16

REFERÊNCIAS        16


  1. INTRODUÇÃO

O Atletismo é um dos esportes mais nobres dos Jogos Olímpicos – estava presente já nos primeiros jogos em Olímpia, em 776 a.C.- possuindo uma grande popularidade até os dias atuais.

Dentre as suas modalidades estão as corridas de longa distância (também denominada corrida de fundo), as quais consistem em provas que exigem uma grande resistência física do atleta participante. As maratonas, com uma distância de 42,195 Km, são as corridas mais famosas, nas quais há uma grande participação popular: com  atletas de elite competindo com centenas ou milhares de amadores para os quais o maior trunfo pessoal seria o de pelo menos conseguir concluir a corrida.

Resistência e perseverança são as palavras-chaves dos corredores fundistas, somado com o preparo aeróbico, resistência mental e pensamento tático (STUBBS, 2012). Os competidores são levados aos limites do corpo e da mente. Por isso, todo cuidado em busca de se poupar energia é fundamental: a execução de uma técnica de corrida eficiente, bem como, saber quando determinar o momento de diminuir o ritmo de passadas ou acelerar pode ser decisivo para o desempenho na corrida.

  1. AS CORRIDAS DE FUNDO DO ATLETISMO NOS JOGOS OLÍMPICOS

As provas de longa distância olímpicas incluem os 5.000m e 10.000m e a Maratona. As corridas de 5.000m e 10.000 m ocorrem na pista do estádio olímpico, enquanto a Maratona tem seu trajeto distribuído pelas ruas da cidade-sede.

  1. Corridas de 5.000 m e 10.000m

        Nas corridas de 5.000 m e 10.000m, os competidores partem aliados e logo deslocam-se para as raias mais internas da pista, a fim de reduzir a distância total a ser percorrida. Considerando que uma volta ao redor da pista é equivalente a 400 m, consequentemente, os atletas devem percorrer primeiro 200m e então completar 12 voltas (no caso dos 5.000m) ou 25 voltas (nos 10.000 m).

        As provas masculinas de 5.000 m e 10.000m são realizadas nas Olímpiadas desde os Jogos de Estocolmo - 1912. Enquanto as mulheres estrearam somente nos 10.000 m somente nos Jogos de Seul - 1988 e nos 5.000 m, nos Jogos de Atlanta – 1996, respectivamente (STUBBS, 2012).

  1. Maratona

        A Maratona foi realizada na primeira edição das Olímpiadas da Era Moderna, em Atenas, em 1896, com um percurso de apenas 40 Km. O nome e a distância se referem a corrida de um soldado que, em 490 a.C., trouxe notícias de Maratona a Atenas sobre uma vitória grega (STUBBS, 2012). É, geralmente, a última prova do calendário de uma edição dos Jogos Olímpicos e seu vencedor é premiado durante a cerimônia de encerramento. A maratona feminina estreou nos Jogos Olímpicos de Los Angeles -1984.

        A extensão das maratonas desde então variou ligeiramente (dependendo do trajeto escolhido em cada cidade-sede) e fixou-se oficialmente em 1921, utilizando-se da medida de 42 Km e 195m dos Jogos de Londres – 1908. Um dos motivos era que a família real britânica queria que a largada fosse feita no Castelo de Windsor e que a chegada fosse em frente ao palanque real no estádio olímpico, de forma que a Rainha Alexandra pudesse observá-la. Portanto, o percurso foi aumentado para atender a essas exigências.

  1.  CORRIDA: TÉCNICA E BIOMECÂNICA

“A corrida é uma das modalidades esportivas mais simples e naturais, porém ela como esporte em si requer alguma atenção quanto aos movimentos cíclicos e locomoção do corpo de forma coordenada e ritmada” (OLIVEIRA, 2014).

Aparentemente, a corrida é uma das ações esportivas mais simples e de fácil execução. Mas, a complexidade desta, do ponto de vista biomecânico, aumenta quando se analisa sua técnica por fases. A corrida se caracteriza por uma sucessão de uma fase de apoio (contato do pé com o solo), seguida por uma suspensão (elevação e projeção do corpo para frente). (OLIVEIRA, 2014).

Segundo Novacheck (1998) apud Tartaruga (2008) na corrida, ao contrário da caminhada, a velocidade é aumentada por um duplo período de flutuação em cada passada, com ambos os pés sem o contato com o solo (fase de voo). Além disso, na corrida não existe a fase de duplo apoio, com ambos os pés em contato simultâneo com o solo. 

Para Pascual (2012), correr seria um movimento cíclico e que provoca um gasto energético, já que implica em uma contração muscular. Aponta, ainda que, o mesmo deve-se realizar de maneira coordenada e de forma eficaz, pois assim, diminuiria o gasto, aumentando o rendimento.  Ele divide a corrida em seis fases que devem ser observadas:

- Impulso: produz-se pela extensão do pé e dos joelhos. “O trabalho dos pés deve ser ativo para facilitar a saída deste do solo, quanto maior a foça de impulsão, maior a velocidade da corrida.” (Pascual, 2012).

- Suspensão: também denominada de fase de voo, inicia-se logo após o término da fase de impulsão. Prepara o pé para o próximo contato com o solo.

- Contato: momento no qual o “pé toca o solo, enquanto o joelho e o quadril estão ligeiramente atrasados [se considerar um plano imaginário e perpendicular formado pelo pé/solo], para logo colocar-se em perpendicular em relação à ele” (Pascual, 2012) . Quanto maior a velocidade da corrida, menor é o tempo de contato com o solo.

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