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TREINAMENTO DE FORÇA PARA MEIO FUNDISTAS

Por:   •  29/11/2016  •  Trabalho acadêmico  •  1.135 Palavras (5 Páginas)  •  504 Visualizações

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Fundamento do treinamento em Educação Física

Trabalho apresentado à disciplina de Fundamento do treinamento em Educação Física – Profº Ms. Humberto Gomes – Acadêmicos: Paulo Roberto Pergentino, Wallas Barros, Gustavo Farias, Jailson Belo, José Carlos, Brenda. - Educação Física – 6º período – Noite

Recife,

2016

INTRODUÇÃO

A preparação de jovens atletas geralmente não é conduzida da melhor forma, em muitos casos o que se verifica é uma espécie de especialização precoce. Graça (2007), nos alerta que tal situação advém com a falta de formação necessária do treinador ou simplesmente pelo fato de o treinador optar por más opções de treinamento, nesse segundo caso considerando que o treinador tenha formação especifica e suficiente para conduzir o percurso de preparação de jovens atletas.

Apesar do jovem atleta que se destina a corridas de meio-fundo, terem desde cedo uma boa disposição para treinos de resistência aeróbica, o treino desses jovens iniciantes não deverá ser pensado apenas a luz dessa capacidade energética. É importante que a filosofia de treinamento de iniciantes seja pensada de forma integral. O professor Carlos Gomes Ventura em sua obra “Manual do corredor – A grande pirâmide”, nos alerta sobre a necessidade do desenvolvimento integral do jovem atleta, nos fala um pouco também sobre o treino de força dos jovens atletas, sobretudo, nos períodos de base e pré-base tendo em vista que uma boa preparação nessas fases dará subsídios para que o atleta trabalhe com segurança durante toda a temporada diminuindo assim os riscos de lesão.

De acordo com vários autores, para que o atleta atinja o alto rendimento, dependendo da distância em que o mesmo se especializar, são necessários cerca de 8 a 10 de treino específico. Contudo, para que o jovem atleta alcance a etapa em que o treino específico se inicia (cerca dos 18 anos de idade), deve percorrer outras etapas da vida desportiva, tão ou mais importantes que a etapa de especialização. Por esse fato, o treino deve organizar-se por etapas de modo que cada uma tenha um objetivo e uma orientação específica. Cada uma destas etapas deve ser consolidada dando o suporte necessário para a próxima. Se o treino do jovem assentar numa estratégia de se saltar diretamente para uma especialização precoce, “queimando” etapas, o rendimento do futuro meio-fundista poderá ficar comprometido.

O treinador de atletas iniciantes deve ter em mente que existem várias etapas a que esse jovem atleta terá que percorrer, dessa forma, uma não deve se sobrepor a outra. Podemos assumir que algumas dessas etapas são: iniciação, orientação, especialização, e alto rendimento.

Nesse sentido Garcia (2007), no orinta:

Na etapa de Iniciação o desenvolvimento da preparação geral é bastante importante, decrescendo esta à medida que o jovem vai apresentando uma maior maturidade física e maior treinabilidade. Na etapa de Orientação a importância entre preparação geral e específica é idêntica. Na etapa de Especialização a importância da preparação específica já é superior à preparação geral. (GRACIA, 2007 Pág. 2).

Nosso trabalho se concentrará na produção de um microciclo tendo como objetivo principal o desenvolvimento da força geral de jovens atletas iniciantes nas provas de meio-fundo do atletismo, e tentará responder a seguinte questão: de que forma seria possível desenvolver a força geral na iniciação no treinamento de meio-fundo para jovens atletas? E ainda: como o desenvolvimento poderia ser mensurado?

Nossa programação de um microciclo se destina a 30 jovens atletas com idades entre 14 e 16 anos.

PROGRAMAÇÃO DO TREINAMENTO (PLANIFICAÇÃO)

Segundo Garcia (2007), na etapa de iniciação no meio-fundo, podem ser utilizados exercícios específicos para trabalhar a força rápida, embora possam ser utilizados como forma de iniciação ao trabalho desta qualidade.

Para desenvolvimento da força geral optamos por uma programação que contemplasse os membros superiores e inferiores que foram trabalhados em três sessões semanais ao longo de quinze dias.

AVALIAÇÃO PRÉ E POS MICROCICLO

O presente estudo tem também como já dito, o objetivo de avaliar a evolução do desenvolvimento da força geral, estabelecendo um estudo comparativo no que se refere à evolução dos atletas, dessa forma, foram realizados testes pré e pós microciclo. Os testes utilizados foram:

Avaliação da potência dos membros superiores: arremesso do medicine Ball proposto por Johnson e Nelson (1979), segundo GORGATTI e BOHME (2002), esse teste serve para medir a potência dos membros superiores em indivíduos de ambos os gêneros a partir dos 12 anos de idade. Para realização desse teste foi necessário uma medicine Ball de 2 Kg, fita adesiva e uma fita métrica.

Segundo ainda GORGATTI e BOHME (2002), esse teste é realizado com o individuo em posição sentada com as costas em uma parede ou

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