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CALLISTA ROY: TEORIA DA ADAPTAÇÃO

Por:   •  30/10/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.087 Palavras (5 Páginas)  •  4.481 Visualizações

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MATO GROSSO DO SUL – UEMS[pic 1]

CALLISTA ROY: TEORIA DA ADAPTAÇÃO

DOURADOS – MS

2015

CRISTHIAN FERNANDES GARCIA

MARIELE RAMIRES XIMENES

TAYNARA DA ROSA NICOLLETTO

VALERIA PEREIRA PERAÇOLLI

        CALLISTA ROY: TEORIA DA ADAPTAÇÃO

Relatório de Pesquisa apresentado como parcela de Avaliação na Disciplina de Fundamentos de Enfermagem I, no curso de Enfermagem, na Área de Saúde, da UEMS.

PROFª: SIMONE VIDMANTAS

DOURADOS – MS

2015


INTRODUÇÃO

O presente trabalho ira relatar a metodologia da aplicação do modelo de adaptação de Callista Roy que consiste no processo de enfermagem, facilitando aos enfermeiros a coleta de dados, estabelecimento de objetivos e diagnostico de enfermagem, determinação de intervenções de enfermagem e a posterior avaliação do processo.

A aplicação de teorias de enfermagem no processo do cuidar contribui para o desenvolvimento de uma pratica humanista, valorizando a integralidade do paciente. Roy visava o bem estar do paciente como um todo, por isso para ela era fundamental uma boa adaptação com as adversidades presentes na doença

  1. BIOGRAFIA

Callista Roy, nascida em 1939 em Los Angeles, é uma teórica da enfermagem, onde Roy foi membro do Pós-Doutorado e Doutora em Enfermagem, na Universidade da Califórnia. Roy ocupou vários cargos, inclusive o de Presidente do Departamento de Enfermagem do Mount Saint Mary's College, em Los Angeles: o de professor-adjunto, no programa de Pós-Bacharelado, da escola de Enfermagem da Universidade de Portland e Diretora Interina e Consultora em Enfermagem, no Saint Mary's Hospital, em Tucson, Arizona.Ela obteve seu grau de Bacharel em Enfermagem, em 1963, o grau de Mestre em Enfermagem em 1966 e o grau de Doutorado em Sociologia, em 1977 na Universidade da Colifórnia. Ela é membro da America Academy of Nursing e está em atividade em várias organizações.

        Com Doutorado em Sociologia em 1977, desenvolveu um modelo deadaptação que foi a base de seu trabalho de graduação, sob orientação de Dorothy E. Johnson, pioneira da proposição da enfermagem como ciência e arte e que desenvolveu o modelo de sistemas comportamentais. Sob esta influência, apresenta determinadas áreas de fundamental importância para a prática da enfermagem, quais sejam:- A pessoa que é receptora do atendimento de enfermagem, O conceito de ambiente, O conceito de saúde, A enfermagem. O receptor do cuidado de enfermagem pode ser o indivíduo, a família, a comunidade ou a sociedade, cada qual com uma abordagem holística de adaptação presentes. As respostas são individuais e o nível de adaptação está sempre em constante mudança.

  1. A TEORIA DA ADAPTAÇÃO DE ROY

De acordo com Roy, a pessoa, como um sistema, tem a capacidade de se adaptar e criar mudanças no meio ambiente. Sendo um sistema, a pessoa recebe estímulos, dentre eles o focal, que é o estímulo interno ou externo que constitui o maior grau de mudança, gerando um forte impacto. Os estímulos contextuais, que são todos os outros estímulos presentes na situação que contribuem para o efeito do estímulo focal e os estímulos residuais, que são os fatores cujos efeitos na situação atual não são centrais e a pessoa pode não ter consciência da influência destes fatores. São fatores descentralizados da situação atual, mas que a influenciam. A vivência dos estímulos é simultânea, ocorrem sem uma ordem aparente, podem ocorrer ao mesmo tempo, sem que a pessoa se dê conta que estão atuando.  No contexto de doença e hospitalização, criança e familiar

recebem estímulos, em que o principal estímulo, o focal, que gera o maior impacto, é a própria doença; os estímulos contextuais são todos os outros fatores, como mudança de ambiente e rotinas de vida, separação dos demais familiares.

O conhecimento que se tem da doença, o apoio que criança e familiar recebem, entre outros, que vão acentuar ou atenuar os efeitos do estímulo focal, na criança e no familiar que a acompanha. Os estímulos residuais serão os demais estímulos, os quais não se relacionam diretamente com a vivência atual da doença e hospitalização, mas têm influência sobre ela, como experiências anteriores com hospitalização, doença na família. De acordo com a Teoria da Adaptação de Roy, cada pessoa, como um sistema adaptativo, tem um nível de adaptação, o qual é determinado por processos de controle, também chamados de mecanismos de enfrentamento reguladores (fisiológico) e cognatos (sentimentos e mobilizações emocionais) os quais são subsistemas da pessoa como um sistema adaptativo. Sendo assim, ao receber estímulos (focal, contextuais e residuais), iniciam-se, na pessoa, processos de controle, em que os mecanismos de enfrentamento irão determinar os comportamentos a serem expressos, podendo ser adaptáveis ou não. Acreditamos que, criança e familiar, como um sistema, têm a capacidade de se adaptar à nova situação, a qual é permeada pela ocorrência de inúmeros estímulos. O comportamento apresentado por ambos, frente aos mesmos estímulos, dependerá dos mecanismos de enfrentamento ou processos de controle individuais e nem sempre, consegue-se chegar à adaptação, tendo-se inúmeros comportamentos ineficazes. A investigação do comportamento da pessoa pode ser realizada nos quatro modos adaptativos identificados por Roy, os quais resultam dos mecanismos de controle reguladores e cognatos, são eles: fisiológico, autoconceito, função de papel e interdependência.

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