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Clinica medica

Por:   •  26/8/2015  •  Relatório de pesquisa  •  1.893 Palavras (8 Páginas)  •  809 Visualizações

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CENTRO UNIVERSITÁRIO DO NORTE – UNINORTE[pic 1]

CURSO DE ENFERMAGEM

INAFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO (IAM)

MANAUS – AM

2015

PAULA RODRIGUES GREQUI

INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO (IAM)

Trabalho acadêmico ao centro do norte – UNINORTE, coordenação de enfermagem para obtenção de nota parcial da 3ª are na Disciplina Clinica Médica nas aulas práticas do 5º período do Curso de Enfermagem.

Preceptora kamilIa Miranda

MANAUS – AM

2015


SUMÁRIO[pic 2]

1        INTRODUÇÃO        

2        HISTÓRICO DE ENFERMAGEM        

3        ANAMNESE        

4        EXAME FÍSICO        

5        INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO (IAM)        

6        SISTEMATIZAÇÃO DE ASSITÊNCIA DE ENFERMAGEM (SAE)        

7        CONSIDERAÇÕES FINAIS        

8        REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS        

  1. INTRODUÇÃO

A Resolução 358/2009 do Conselho Federal de Enfermagem (COFEN) preconiza que a assistência de enfermagem deve ser sistematizada de tal forma que aplicada à prática os resultados da assistência de enfermagem possam favorecer um contato  maior entre enfermeiros e pacientes produzindo assim uma melhora no atendimento. E para se ter uma sistematização eficiente e eficaz se faz necessário um conhecimento abrangente das teorias de enfermagem, do processo de enfermagem, de fisiologia, semiologia, das diversas patologias, assim como, é importante ter o conhecimento e habilidades gerenciais, para poder prestar aos pacientes, a família e a comunidade uma assistência de qualidade.

A Sistematização da Assistência de Enfermagem visa melhorar cada vez mais a qualidade do cuidado prestado ao paciente, definindo, conforme o diagnóstico de enfermagem, a melhor assistência ao paciente. Será demonstrado um estudo de caso de M.R.A  de 74 anos, sexo feminino, deu entrada no Instituto da Mulher para submeter-se a uma colpoperineoplastia. Serão explanados alguns diagnósticos de enfermagem e os cuidados de enfermagem necessários com a paciente para que este possa vir a melhorar o seu quadro.

Consistindo em coleta de dados junto ao paciente e acesso ao prontuário. Cumpridas as fases, segundo supervisão e orientação da Preceptora para perfeito desempenho neste estudo de caso.


  1. HISTÓRICO DE ENFERMAGEM

  2. ANAMNESE

L.F.C,sexo masculino, 59 anos, branco, católico praticante, leito:283, lanterneiro, casado há dez anos, não tem tem filhos, natural de Manaus, brasilero. Deu entrada na unidade hospitalar pronto socorro 28 de agosto no dia 28/05/2015, vítima de IAM, o mesmo relata que ocorreu enquanto dirigia, sentiu fortes dores no peito, suava frio, ficou pálido, admite ser sedentário, pois sempre que caminha sente falta de ar e dores no peito, ex-fumante, bebe socialmente, relata ser hipertenso, ter gota por conta do ácido úrico, reumatismo, faz uso de captopril 25 mg em casa,toma banho ao menos 3 vezes ao dia, não come carne vermelha, diz consumir a menor quantidade sal possível, relata um histórico familiar de cardiopatia e hipertensão , dorme tranquilamente, eliminação urinária e intestinal normal.

  1. EXAME FÍSICO

PA: 110 x 70 mmHg  /  FC: 97bat/min/  FR:20 inc/min .O mesmo encontra-se orientado no tempo e espaço; restrito ao leito, em decúbito dorsal, higiene corporal satisfatória; em bom estado nutricional; deambula normalmente; pele normocorada; couro cabeludo íntegro, ausência de nódulos, sem seborréia, ausência de alopecia; sobrancelhas simétricas; pupilas fotorreativas e isocoricas; acuidade visual normal , movimentos das pálpebras harmônicos; higiene auricular satisfatório, pavilhão auricular direito e esquerdo simétricos, sem sinal de anomalia; cavidade nasal com presença de fimbrias, sem secreções; higiene bucal insatisfatória apresenta arcada dentária incompleta; língua esbranquiçada,  faz uso de prótese, traquéia em movimentos regulares, ausência de gânglios palpáveis; tórax com cicatriz  acima do externo, expansão torácica normal;  ausculta cardíaca presença de bulha hipofonética, ausculta pulmonar normal sem ruídos adventícios, em ar ambiente; MMSS sem presença de edemas, com cateter venoso periférico na região radial esquerda e os mesmos com força motora preservada,abdome plano, ausculta com  presença de ruídos hidroaéreos , MMII sem edemas.

  1. COLPOPERINEOPLASTIA

          Consiste na correção cirúrgica de prolapso genital feminino. É um dos tratamentos cirúrgicos disponíveis para correção de defeitos sintomáticos da parede posterior da vagina, e defeitos do corpo perineal. Um dos principais sintomas de defeito na parede posterior é dificuldade de evacuar. No caso da rotura perineal completa, há incontinência fecal. Mesmo nas pacientes que sofreram assistência obstétrica adequada, fatores como múltiplos partos e flacidez do assoalho pélvico podem causar frouxidão da parede vaginal e músculos do introito vulvar. As indicações estariam relacionadas diretamente a esses fatores, que causariam granulomas de episiotomia (corte realizado no períneo no momento do parto para facilitar a passagem do recém-nascido), desvio da fúrcula vulvar, dispareunia de penetração e perda do espaço virtual vaginal. A colpoperineoplastia anterior consiste na correção da parte anterior do períneo, corrigindo a cistocele (bexiga caída).

TÉCNICA - Devemos lembrar que ato de suma importância é o lavar das mãos de forma adequada de toda a equipe cirúrgica.

 - Anestesia: deve ser praticada por profissionais especialistas capacitados. Ver protocolo específico;

 - Posição da paciente: deve ser realizada com a mesma em decúbito dorsal horizontal, sugerindo-se leve inclinação do abdome.

- Antisepsia: a paciente deve ser submetida, pelo menos 1 hora antes do procedimento (se possível), à tricotomia apenas do local da incisão com aparelho tosador. Após procedimento anestésico, efetuar a degerrmação da pele do abdome materno com solução degerrmante (PVPI ou clorexedina), removendo a sujidade e oleosidade envolvendo todo o sítio cirúrgico, abrangendo também a genitália externa com a finalidade do cateterismo vesical. Após degerrmação a equipe cirúrgica aplica de forma centrípeta, PVPI alcoólico ou clorexidina alcoólica;

- Cateterismo Vesical: avaliar a necessidade de cada caso, preferindo o esvaziamento espontâneo antes do procedimento. Quando indicada, deve ser realizada com sondas de permanência, maleáveis (sondas de Foley) e utilização de coletores apropriados, seguindo protocolo específico e após assepsia adequada. - Incisão: da parede abdominal Tipo Pfannenstiel no sulco de Boom, restringindo-se a incisão mediana infra-umbilical para casos específicos;

 - Laparotomia: deve ser ordenada com todos os cuidados da técnica cirúrgica, manipulação adequada dos tecidos, realizada por planos, hemostasia cuidadosa, procurando ao máximo evitar tecidos desvitalizados devido a uso excessivo de eletrocautério e ligaduras muito apertadas;

 - Histerotomia: existem três formas de se acessar a cavidade uterina, através de incisão transversal segmentar baixa com concavidade superior, a cesárea corporal ( reservada para casos como monstruosidades fetais), e a incisão segmento-corporal. Esta última, reservada em casos específicos, como a falta de formação do segmento inferior, nos casos de placenta de inserção baixa, anterior, e em situações outras que impeçam o acesso ao segmento uterino. A incisão transversal segmentar baixa deve ser realizada através de pequena botoeira à bisturi, ampliada delicadamente com pinça Kelly, até se atingir a cavidade uterina. Após, introduzir os dedos indicadores e ampliar a incisão lateralmente. A utilização da tesoura é restrita aos casos de segmento não totalmente formado, bastante espesso e na eventualidade da realização de cesárea corporal ou segmento corporal, locais onde a parede uterina é mais espessa.

  1. SISTEMATIZAÇÃO DE ASSITÊNCIA DE ENFERMAGEM (SAE)

HISTÓRICO DE ENFERMAGEM[pic 3][pic 4]

ACHADOS

DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM

Banho duas vezes ao dia

Autonegligência, relacionado ao estilo de vida caracterizado por higiene pessoal inadequada

PLANEJAMENTO

INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM

HORÁRIO

Paciente irá apresentar melhoras na higiene corporal satisfatório

Orientar o paciente quanto a importância da higiene corporal ( Enf)

Auxiliar no banho  (Enf.)

Realizar banho no leito quando preciso (Enf.)

No mínimo 3 vezes ao dia

AVALIAÇÃO

.paciente apresentou melhora quanto a higiene corporal


HISTÓRICO DE ENFERMAGEM[pic 5][pic 6]

ACHADOS

DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM

Dor palpação superficial

Dor aguda, relacionada à agentes lesivos caracterizado pelo relato verbal de dor

PLANEJAMENTO

INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM

HORÁRIO

Paciente não relatará mais dor na palpação

Posicionar a paciente de maneira confortável (Enf.)

Avaliar e registrar a resposta do cliente à analgesia e ajudar na transição ou na alteração do regime terapêutico (Enf.)

Realizar compressa (Tec. Enf.)

Determinar as características da dor com base na descrição do paciente (Enf.)

Sempre que necessário

AVALIAÇÃO

Paciente apresentou melhora no quadro da dor

Dor aliviada

...

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