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Instrumentaçao cirurgica

Por:   •  19/12/2015  •  Trabalho acadêmico  •  2.498 Palavras (10 Páginas)  •  516 Visualizações

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Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial SENAC/DF

Especialização Técnica em Instrumentação Cirúrgica/2012

Componente Curricular: Biossegurança

Profº: Murillo

Manejo de Procedimentos Cirúrgicos

Michelle S. Mota

Marlene F. de Andrade

Brasília – DF Maio de 2012

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Introdução

Com o objetivo de oferecer informações e orientações importantes sobre precaução e isolamento de pacientes contaminados este trabalho foi feito para ajudar na compreensão e entendimento das informações que são de suma importância para o profissional. A utilidade maior deste material é a de oferecer uma orientação para a elaboração ou a atualização de normas e rotinas setoriais e para o desenvolvimento de ações educativas relacionadas ao manejo cirúrgico. As precauções de isolamento são o conjunto de medidas aplicadas com o objetivo de prevenir a transmissão de microrganismos nos hospitais. Uma vez que a fonte e fatores do hospedeiro são mais difíceis de controlar, as precauções de isolamento são voltadas para a interrupção das vias de transmissão. Existem duas categorias de precauções de isolamento: precauções básicas e precauções adicionais ou baseadas nas vias de transmissão. As precauções adicionais incluem contato direto e indireto com o micro-organismo infectado.

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A área do paciente

A distinção da área do paciente e da área da assistência é essencial para o entendimento de que as duas superfícies possuem potencial para a troca de microrganismos e a subsequente disseminação de patógenos multirresistentes. O ponto fundamental é que cada paciente, os objetos e as superfícies em sua volta devem ser considerados como uma unidade individualizada, a área do paciente. Dentro da área do paciente existem dois sítios, o limpo e o contaminado que devem ser considerados adicionalmente para evitar a transmissão de microrganismos.

Precauções básicas

Esses cuidados compõem as precauções básicas para controlar a disseminação das bactérias multirresistentes e de outros agentes infecciosos transmitidos, sobretudo pelo contato. É indicada na assistência a todos os pacientes e no manuseio de artigos, equipamentos ou roupas oriundas de pacientes, independentemente da patologia. Tem como objetivo evitar a exposição de profissionais a materiais contaminados com fluidos corporais visando a prevenção de transmissão de patógenos. Ainda devemos evitar o contato desnecessário com o paciente, com o leito e com objetos e equipamentos próximos, higienizar as mãos com água e sabão ou fricção com álcool com a finalidade de remover toda a sujidade, suor, oleosidade, pelos, células descamativas e da microbiota da pele, interrompendo a transmissão de infecções veiculadas ao contato, usar luvas quando houver possibilidade de contato úmido com sangue, secreções, excreções, pele não íntegra, mucosas ou artigos contaminados com material orgânico, usar capote de mangas compridas, durante procedimentos que possam sujar o uniforme ou o antebraço, por meio do contato ou respingo de líquidos orgânicos, usar artigos exclusivos como o estetoscópio e o termômetro para cada paciente ou desinfetá-los após cada uso.

Precauções adicionais

As medidas de interrupção da transmissão por contato devem ser reforçadas, quando a confirmação de colonização ou infecção por bactérias multirresistentes. Aplicar as medidas gerais nas instituições que identificarem pacientes infectados ou colonizados por microrganismos transmitidos por contato direto ou indireto.

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Precaução por contato

Usar o quarto privativo ou comum para o mesmo micro-organismo, luvas e avental deverão ser utilizados ao contato com o paciente ou material infectante, transporte de paciente deverá ser evitado; quando necessário, o material infectante deverá estar contido com curativo, avental ou lençol, para evitar a contaminação de superfícies, artigos e equipamentos deverão ser de uso exclusivo para cada paciente. O leito visivelmente identificado, com informações objetivas e claras sobre a colonização/infecção e as respectivas medidas de precaução, a distância entre os leitos, se for o caso, deverá obedecer aos critérios técnicos determinados para o isolamento, evitar que seja localizado em local de trânsito ou próximo a unidades de internação com pacientes imunodeprimidos, neonatologia ou unidade de terapia intensiva. Para os profissionais o número mínimo de profissionais, por turno de trabalho, deve atender às determinações da vigilância sanitária local, obedecendo às orientações dos respectivos conselhos de classe e das comissões de infecção para a situação específica. Quanto aos visitantes e acompanhantes deverão, obrigatoriamente, ser instruídos verbalmente e por escrito com recomendações expressas quanto à restrição de locomoção, higienização de mãos e limpeza de todos os objetos e pertences pessoais do portador, utilizar paramentarão adequada indicada pelos profissionais de saúde. E obrigatório o uso de avental ao entrar no quarto, bem como ao manipular o paciente, artigos e equipamentos ou risco de contaminação por secreções, excreções e sangue, o avental não deverá ser utilizado pelo profissional/visitante/acompanhante ao deixar o ambiente de isolamento, ou seja, jamais utilizar o mesmo avental em outras unidades da instituição. A higienização das mãos é uma precaução fundamental devem ser higienizadas antes e após o contato com o paciente, mesmo que luvas tenham sido utilizadas, devem ser higienizadas conforme as orientações técnicas da anvisa com álcool 70% gel ou antisséptico degermante, devem ser higienizadas após troca de luvas, a higienização das mãos deve ser realizada por todas as pessoas que tiverem contato com o paciente e na manipulação de material contaminado. As luvas devem ser imediatamente retiradas após prestação dos cuidados, troque de luvas sempre que entrar em contato com o infectado/colonizado, troque também durante o contato com o paciente se for mudar de um sítio contaminado para outro limpo. Todos os itens potencialmente contaminados devem ser descontaminados diariamente ou desprezados. Artigos contaminados

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com material infectado devem ser rotulados, antes de enviados à descontaminação e reprocessamento. Os equipamentos (estetoscópio, termômetro, garrotes, manguito do aparelho de pressão de tecido lavável) devem ser desinfetados com álcool 70% antes e após o uso. Pela impossibilidade de desinfecção, o manguito do aparelho de pressão de tecido não deve entrar em contato com a pele do paciente, devendo ser protegido por um tecido limpo e fino. Os objetos de uso pessoal do paciente devem ser de uso exclusivo e apenas no quarto do portador. Após procedimento cirúrgico de paciente conhecidamente infectado ou colonizado deve-se proceder à limpeza terminal da sala cirúrgica. O material de limpeza utilizado deverá ser descartado.

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