Métodos de Reprodução Assistida

Métodos de Reprodução Assistida

Os diversos métodos de reprodução assistida atualmente existentes no âmbito da saúde, acarretam várias discussões a cerca da bioética, custos, benefícios e moral, sendo uma temática necessária conhecimento e cautela ao ser abordada e estudada, diante de todos esses fatores.

Muitos são os métodos existentes atualmente, tendo como exemplo a inseminação artificial, fertilização in vitro, biópsia embrionária, congelamento de embriões e gametas, transferência e implantação embrionário. Sendo alguns de conhecimento mais popular e outros nem tanto, todos têm o objetivo geral e publico alvo em comum, a fertilização bem sucedida em pacientes com dificuldades e/ou faixa etária de risco, assim como pacientes que serão submetidos à determinados tratamentos ou têm alguma patologia de risco, e casai homoafetivos. Porém, nem sempre o público que busca determinadas medidas se enquadra nesses quesitos, pois possuem um outro objetivo a cerca dessa tecnologia.

Muitas mulheres que se submetem a tratamentos oncológicos ou algumas cirurgias, usam o artificio de congelamento de gametas, congelando por um prazo de três anos, a fim de poder ter um óvulo maduro conservado do momento que ela fez o procedimento, dando sequência a outros tipos de reprodução assistida. Sem esse recurso, muitas mulheres perderiam a chance de serem mães, em virtude de suas patologias e até mesmo faixa etária, fator mais comum e procurado para uso de tais recursos, visto que a idade reprodutiva da mulher tem “prazo de validade” e após os 35 anos se torna cada vez mais difícil para a mulher ter uma gestação de sucesso e livre de doenças congênitas ou genéticas, existindo até mesmo a possibilidade de terem gestação múltipla ou fazer mapeamento genético dos embriões a fim de evitar determinadas patologias e condições clínicas.

O fato de não ser um método natural e convencional, levanta questões éticas diversas que, diante das leis de cada país, são respaldadas diante de leis que protejam a vida e a seleção natural. A questão que se é levantada, por muitas vezes, é: Será que não seria mais eficaz utilizar essa tecnologia também para uma seleção de futuros embriões livres de fatores considerados maléficos no futuro e da forma que os pais desejam? Gerando, assim, uma geração futura com mais perspectiva de vida e carregando os melhores genes hereditários. Pensar nisso trás interpretações positivas e negativas, porém, a bioética é atualmente predominante diante das atuais tecnologias de reprodução, sendo até mesmo proibido em alguns países a escolha do sexo do bebê.

Concluindo que ainda falta mais políticas e financiamentos em pesquisa para aprimorar essa ferramenta, assim como a capacitação de profissionais de saúde, pois futuramente será crescente o número de puérperas oriundas desses métodos, assim como outros que futuramente poderão existir, envolvendo éticas necessárias na assistência de enfermagem.

Aluna: Caroline Costa dos Santos

Enfermagem – Saúde da Mulher – P6 – Manhã

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