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O Roteiro Treinamento USG

Por:   •  3/4/2017  •  Ensaio  •  1.144 Palavras (5 Páginas)  •  362 Visualizações

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Ultrassonografia

Introdução

O aparelho de ultrassonografia é um equipamento muito versátil de diagnóstico por imagens médicas que utiliza o eco das ondas sonoras para a detecção da interface de tecidos, utilizando pulsos curtos e repetidos. As ondas de ultrassom são ondas mecânicas com frequência maiores que 20 kHz, acima da faixa de audição humana. Além do mais, por se tratar de uma onda mecânica, as ondas ultrassônicas precisam de um meio para se propagarem, e as propriedades características de cada meio influenciam na velocidade com que as ondas se propagam no mesmo.

Para se compreender o funcionamento do equipamento de ultrassonografia, é necessário primeiramente que sejam esclarecidos os conceitos de transdutor, capacidade piezoelétrica de um material e impedância acústica.

Transdutor é todo dispositivo capaz de transformar um tipo de energia em outro tipo de energia, por meio de sensores. No caso do aparelho de ultrassonografia, para que tal transformação ocorra, os transdutores utilizam como sensores cristais (quartzo, tetanato de bário ou zirconato de chumbo) com capacidade piezoelétrica, ou seja, capazes de gerar uma onda mecânica ultrassônica a partir de uma tensão elétrica e vice-versa.

Outra propriedade importante de ser compreendida é a impedância acústica. Tal propriedade demonstra a resistência do meio em se estender e contrair de acordo com a pressão exercida pela onda acústica. Dessa forma, quando uma onda atinge uma superfície com diferente impedância acústica, um eco é gerado (som parcialmente refletido). A imagem é formada a partir desses ecos que retornam dos tecidos ao transdutor após cada pulso. O retorno das ondas sonoras faz com que os cristais localizados no interior do transdutor vibrem. Tais vibrações são transformadas em impulsos elétricos, que constituem os dados obtidos pelo exame. Estes dados são analisados e processados pelo computador, sendo posteriormente transformados em imagens digitais em escala de cinza, onde as regiões escuras representam ecos de menor intensidade (pequena diferença de impedância acústica), regiões com nuances de cinza representam ecos de média intensidade e regiões mais claras representam ecos de alta intensidade (grande diferença de impedância acústica).

Além do mais, como a impedância acústica do ar é bem inferior a impedância de qualquer tecido do tecido humano, a passagem da onda mecânica por esses diferentes meios gera um eco de alta intensidade que acaba prejudicando a formação e análise da imagem. Para eliminar, ou pelo menos diminuir a intensidade deste eco é utilizado o gel de ultrassom entre a pele do paciente e o transdutor, removendo assim o ar entre eles.

Apesar do equipamento possuir aplicação nas mais diversas áreas da Medicina como muscular, ginecológica, urológica, gastroenterológica, cardiológica e renal, nesta atividade, será utilizada a ultrassonografia para demonstração de sua aplicação em Fonoaudiologia. Tal método de diagnóstico pode ser empregado na área fonoaudióloga para avaliação de dificuldades de fala e de disfagia (dificuldade de deglutição), uma vez que é possível observar e analisar a ação da língua.

Objetivos

Familiarização com o equipamento de ultrassonografia Samsung Medison SONOACE R3 e apresentação da possibilidade de sua aplicação no campo da Fonoaudiologia.

Materiais e métodos

1. Material

O equipamento apresentado é um Samsung Medison SONOACE R3, constituído de uma forma geral, pelos transdutores e pelo console, formado pelo monitor e  painel de controle.

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Figura 1: Aspecto geral do console do equipamento

[pic 3]Figura 2: Imagem do painel de controle do sistema

1) Liga e desliga o equipamento;

2) Teclado alfanumérico para inserção de informações;

3) Seleciona o slide;

4) Seleciona o paciente;

5) Executa o programa de gerenciamento de imagens Sonoview, em que é possível salvar, exibir e excluir imagens, além de exportar dados para um PC padrão;

6) Finaliza o exame;

7) Produz o relatório;

8) Seleciona o ângulo de visualização;

9) Apaga a imagem;

10) Seleciona o tipo de menu (comum ou de programação);

11) Seleciona parâmetros no Menu de Programação;

12) Permite a seleção da escala dimensional do exame;

13) Sai da função atual, permitindo a seleção de outra;

14) Esfera de rolagem da imagem;

15) Muda a função da esfera de rolagem;

16) Inicia o cálculo de dimensões, distâncias, circunferências, áreas e volume;

17) Seleciona um item;

18) Ajusta o foco da imagem;

19) Ajusta a profundidade da imagem;

20) Salva uma imagem;

21) Paralisa a imagem em um determinado local;

22) Imprime a imagem;

23) Botão giratório seletor de funções e imagens;

24) Seleciona o tipo de exame , que pode ser:

  •  2D: modo básico, fornece os planos de varredura dos órgãos em tempo real.
  • Dual: permite comparar imagens lado a lado.
  • M: desenha-se a linha referencial M em uma área desejada dentro da imagem 2D, sendo possível exibir mudanças com o passar do tempo a partir dela. Útil para exibir órgãos com muito movimentos, como uma válvula do coração.
  • Color: exibe o padrão do fluxo sanguíneo colorido da região de interesse dentro da imagem 2D. Ideal para examinar a presença do fluxo sanguíneo, sua direção e velocidade média.
  • PD (Power Doppler): exibe a intensidade de cor do fluxo sanguíneo dentro da imagem 2D. Identifica a presença e a quantidade de fluxo.
  • PW (Pulse Wave Spectral Doppler): Doppler pulsado útil para a medição de profundidade do fluxo sanguíneo de baixa velocidade em uma localidade específica, como nos vasos periféricos e do abdômen.

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Figura 3: Painel traseiro do sistema

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