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Obitos e tentativas de suicídio

Por:   •  23/9/2019  •  Trabalho acadêmico  •  2.780 Palavras (12 Páginas)  •  153 Visualizações

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ÓBITOS E TENTATIVAS DE SUICÍDIO NO BRASIL

Jéssica Francini Nunes

Kelli Graef

Tainara Rodrigues

 Epidemiologia e Bioestatística-  Profº   Tarzie Hubner da Cruz

RESUMO

Suicídio é um problema complexo para o qual não existe uma única causa ou uma única razão. Ele resulta de uma complexa interação de fatores biológicos, genéticos, psicológicos, sociais, culturais e ambientais. É difícil explicar porque algumas pessoas decidem cometer suicídio, enquanto outras em situação similar ou pior não o fazem. Contudo a maioria dos suicídios pode ser prevenida. Suicídio é agora uma grande questão de Saúde Pública em todos os países. Capacitar a equipe de atenção primária à saúde para identificar, abordar, manejar e encaminhar um suicida na comunidade é um passo importante na prevenção do suicídio. Esse estudo trata-se de uma revisão bibliográfica, construído a partir de revisão da literatura com estratégia de busca definida, sobre suicídio. O trabalho foi desenvolvido a partir da pesquisa bibliográfica, de natureza descritiva, elaborado por meio de coleta de informações através do Ministério da saúde, DATASUS e dados publicados em artigos Scientific Electronic Library Online - SciELO e livros.

PALAVRA-CHAVE: SUICÍDIO ; ÓBITO; PREVENÇÃO; ENFERMAGEM.

INTRODUÇÃO

  O suicídio é o ato intencional de matar a si mesmo. São inúmeros os fatores que levam a pessoa a tirar a própria vida, perturbações mentais como por exemplo: depressão, bipolaridade, esquizofrenia, abuso de drogas ou álcool, também aqueles que são resultantes de atos impulsivos devido ao estresse por exemplo dificuldades financeiras, bullying ou problemas de relacionamento. É difícil explicar porque algumas pessoas decidem cometer suicídio, enquanto outras em situação similar ou pior não o fazem, contudo sabemos que a um olhar diferente de pessoa para pessoa de ver tal problema.

   O suicídio por ser algo muito complexo tem atraído o olhar de inúmeros profissionais, pois esse já se tornou um problema de saúde pública demandando nossa atenção, capacitar a equipe de atenção à saúde para   realizar o atendimento de eficiência ao suicida na comunidade é um passo importante na prevenção do suicídio.

   A doença se mantém importante causa de mortalidade em diversos lugares do mundo, com base nessas considerações, o presente trabalho tem por objetivo enfocar nas questões que levam a um suicida a cometer suicídio, trás dados comparando óbitos e tentativa de suicido entre homens e mulher de 15 a 30 anos, além de saber como atuar na rede de atenção básica á saúde.

  1. RESULTADO E DISCUSSÃO /  REVISÃO DE LITERATURA
  1. O QUE É?

        A palavra suicídio foi criada em 1737 por Desfontaines. Com origem no lati – sui (si mesmo) e caederes (ação de matar), ela aponta para a necessidade de buscar a morte como um refúgio para o sofrimento que se torna insuportável. Esta ação voluntária e intencional parte do ponto de vista que a morte significa o fim de tudo, um mergulho no nada, visão esta acentuada pelo viés materialista que envolve a nossa civilização.

      A maneira como a sociedade reage ao suicídio varia de acordo com a cultura vigente e também no que tange ao período histórico em questão. Na Roma antiga, a morte não significava muito, era mais importante o meio de morrer, como um ato digno e realizado no momento certo. Entre os primeiros cristãos, morrer significava libertar-se deste mundo de dores e sofrimentos, dos pecados. Assim, a morte era como tomar um caminho mais curto que conduzisse ao Paraíso. A história mudou nos séculos V e VI, nos Concílios de Orleans, Braga e Toledo. Estes encontros deliberaram uma mudança de rumos, proibindo qualquer homenagem aos suicidas, e mesmo aqueles que só tentavam e não conseguiam êxito, eram excomungados. Assim, o suicídio tornou-se um crime e um hediondo pecado, e suas conseqüências poderiam agora se estender inclusive aos familiares, que enfrentavam preconceitos e perseguições. Somente no Renascimento uma época mais romântica, o suicida foi resgatado e em torno dele instituiu-se uma aura de respeito e de um certo fascínio.

   O ato suicida é, portanto, considerado um pecado em algumas religiões e um crime em certas legislações. No Brasil, a pessoa que tenta contra sua própria vida necessita de ajuda e não de punição por tanto não é considerado um crime.

  • Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS),estima-se que anualmente mais de 800 mil pessoas morrem por suicídio no Brasil.
  • Impacto em mais 20 pessoas tentam contra a própria vida.
  • O  suicídio se tornou a 15º causa de mortalidade da população geral.
  • A cada 40 segundos uma pessoa comete suicídio no mundo.
  •  A cada 3 segundos uma pessoa atenta contra a própria vida.
  • O suicídio está entre as três maiores causa de morte entre pessoas com idade entre 15-30 anos.

  1. CAUSAS:

   Suicídio é um problema complexo para o qual não existe uma única causa ou uma única razão. Ele resulta de uma complexa interação de fatores biológicos, genéticos, psicológicos, sociais, culturais e ambientais. Iremos citar algumas:

  1. DEPRESSÃO:

    Depressão é o diagnóstico mais comum em suicídios consumados. Todos sentem-se deprimidos, tristes, solitários e instáveis de tempos em tempos, mas marcadamente esses sentimentos passam. Contudo, quando os sentimentos são persistentes e interferem na vida normal, usual da pessoa, eles tornam-se sentimentos depressivos e levam a um de transtorno depressivo.

Alguns dos sintomas comuns de depressão são:

• sentir-se triste durante a maior parte do dia, diariamente;

• perder o interesse em atividades rotineiras;

• perder peso (quando não em dieta) ou ganhar peso;

• dormir demais ou de menos ou acordar muito cedo;

• sentir-se cansado e fraco o tempo todo;

• sentir-se inútil, culpado e sem esperança;

 • sentir-se irritado e cansado o tempo todo;

• sentir dificuldade em concentrar-se, tomar decisões ou lembrar-se das coisas;

• ter pensamentos frequentes de morte e suicídio.

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