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Procedimento operacional padrão em medicamentos via intravenoso

Por:   •  10/11/2015  •  Pesquisas Acadêmicas  •  894 Palavras (4 Páginas)  •  864 Visualizações

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Procedimento Operacional Padrão (POP) – Administração de medicamentos via Intravenosa

Data de emissão: 10/2015 – Procedimento Operacional Padrão

Elaborado por: Adriana Oliveira Guerreiro, Kessy Eugênio da Conceição, Mariana França de Andrade Antunes, Wanderléia Sousa Silva.

Setor: Hospitalar

Tipo: Assistencial

Tarefa á ser executada: Administração correta de medicamentos via intravenosa.

Executantes autorizados: Enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem.

Resultados esperados : Administração com técnica correta, garantindo a segurança do profissional e do paciente e a eficácia dos medicamentos ministrados.

Material á ser utilizado:

  • Prescrição médica
  • Bandeja limpa e esterilizada
  • Medicamento e diluente conforme prescrito
  • Garrote
  • Uma seringa (em tamanho á ser definido conforme o volume de medicação á ser ministrado).
  • Uma agulha para aspirar o medicamento (40mm X 12mm ou 30mm X 10mm).
  • Uma agulha para administração do medicamento (Tamanho varia conforme o paciente).
  • Algodão
  • Compressa não estéril
  • Clorexidina alcoólico á 0,5%
  • Fita adesiva
  • Luvas de procedimento
  • Equipo e bomba  ou extensor e bomba de seringa se necessário.

Etapas do Procedimento

  • Lavar as mãos
  • Ler a prescrição médica que deve conter o nome do cliente, nº do leito, nome do medicamento, dose, via de administração, horário, frequência da administração
  • Reunir o material necessário
  • Realizar registro adequado no caso de medicações controladas
  • Fazer a desinfecção do balcão de preparo de medicamentos e da bandeja com Incidin ®
  • Fazer o rótulo do medicamento contendo, nome do cliente, número do leito, nome do medicamento, dose, via, horário
  • Conferir o nome do medicamento, dose, via e prazo de validade;
  • Fazer a desinfecção da ampola/frasco ampola com algodão umedecido com Clorexidina alcoólico 0,5%. Nos casos de frasco-ampola retirar a proteção metálica com o auxílio de um pedaço de algodão ou extrator de grampos e após, fazer a desinfecção;
  • Abrir a embalagem da seringa e acoplá-la à agulha para aspiração do medicamento, observando se a técnica asséptica, protegendo-a em sua embalagem original;
  • Quebrar a ampola, envolvendo-a com um pedaço de algodão ou gaze, pressionando-a com os dedos indicador e polegar da mão dominante;
  • Retirar o protetor da agulha e mantê-lo dentro de sua embalagem original sobre o balcão de preparo do medicamento ou dentro da bandeja;
  • Aspirar o medicamento segurando a ampola ou frasco-ampola com os dedos indicador e médio da mão não dominante, segurar a seringa com os dedos polegar e anular da mão não dominante e com os dedos polegar, indicador e médio da mão dominante, tracionar a extremidade do êmbolo sem contaminar sua extensão, aspirando o medicamento;
  • Reencapar passivamente a agulha, colocando a ponta da agulha na entrada da tampa até cobri-la completamente;
  • Colocar a seringa na posição vertical e retirar o ar;
  • Trocar a agulha de aspiração pela agulha que será ministrada a medicação;
  • Afixar o rótulo de identificação na seringa;
  • Proteger o êmbolo da seringa com sua embalagem original;
  • Reunir na bandeja o medicamento preparado, bolas de algodão, Clorexidina alcoólico 0,5%;
  • Levar a bandeja próximo ao leito do cliente;
  • Conferir o nome completo do cliente, leito, medicamento e via de administração;
  • Explicar ao cliente e ao acompanhante o procedimento e informar o medicamento a ser administrado;
  • Posicionar o cliente de maneira confortável e adequada para a realização do procedimento;
  • Calçar luvas de procedimento;
  • Verificar a compatibilidade do medicamento a ser ministrado com a solução que esteja sendo infundida (caso esteja sendo administrada outras medicações no acesso venoso);
  • Fechar a válvula de controle do fluxo para outros medicamentos/soluções, se necessário;
  • Fazer a antissepsia do local de injeção (adaptador de silicone, torneira de 3 vias, silicone do equipo macro gotas, conexão em Y) utilizando bola de algodão com Clorexidina alcoólico 0,5%, fazer movimentos em espiral com a bola de algodão, iniciando pelo ponto onde será feita a aplicação;
  • Retirar o conjunto de seringa e agulha da embalagem;
  • Puncionar o adaptador de silicone ou equipo (em local apropriado) com a agulha. No caso de torneira de 3 vias ou conexão em Y, conectar a seringa sem a agulha;
  • Verificar a permeabilidade do acesso venoso (lavar com soro fisiológico 0.9%, se necessário), empurrar o êmbolo da seringa injetando a solução, manter o soro, conforme prescrição;
  • Observar as reações do cliente;
  • Abrir a válvula de controle de fluxo e reajustar o gotejamento conforme prescrição (caso se aplique);
  • Deixar o cliente em posição confortável e a mesa de cabeceira do paciente em ordem;
  • Desprezar o conjunto de seringa e agulha (sem encapá-la) na caixa de descarte de material perfuro cortante;
  • Recolher o que deve ser guardado, desprezar o restante do material utilizado no lixo apropriado;
  • Retirar as luvas de procedimento;
  • Higienizar as mãos;
  • Registrar na folha de observações complementares de enfermagem e comunicar ao médico aspectos relacionados a vômitos, recusa, reações do cliente;
  • Checar a prescrição médica conforme normativa.

Referências Bibliográficas

  • Camerini.F.G. – Preparo e administração de medicamentos intravenosos pela enfermagem: garantindo a segurança junto aos pacientes críticos.
  • Cortez.E.A., Soares.G.R.S., Silva.I.C.M., Carmo.T.G., Carmo.T.G. – Preparo e administração venosa de medicamentos e soros sob a ótica da resolução CONFEN 311/07 – ACTA Paulista de Enfermagem 2010;23(6):843-51.
  • Lopes.C.H.A.E.; Chaves.E.M.C.; Jorge.M.S.B. – Administração de medicamentos: Análise da produção científica de enfermagem – Revista Brasileira de Enfermagem,2006 – set/out;59(5):684-8.
  • Arboit.E.L.; Silva.L.A.A.; - Eventos adversos relacionados á terapia medicamentosa na enfermagem – Revista de enfermagem,vol.8; p. 140-153,2012.
  • Rocha.F.S.R.;Lima.C.A.;Torres.M.R.;Gonçalves.R.P.F.; - Tipos e causas de erros no processo de medicação na prática assistencial da equipe de enfermagem – Montes Claros,v.17,nº1 – jan/jun.2015 (ISSN 2236-5257).
  • Camerini.F.G.;Silva.L.D.; - Segurança do paciente: Análise do preparo de medicação intravenosa em hospital da rede sentinela – Texto Contexto – enfermagem. Vol.20,nº1,Florianópolis jan/mar.2011.

 

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