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Relatório Adm Hospitalar

Por:   •  28/11/2016  •  Trabalho acadêmico  •  1.466 Palavras (6 Páginas)  •  669 Visualizações

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Nome:     EVELIN RIBEIRO PIVANTI                                        RA:      3737709958

Desenvolvimento – Administração Hospitalar

Analisando a trajetória do Ensino de Enfermagem, este surgiu ainda em 1890, na própria Escola Profissional de Enfermeiros e Enfermeiras no Hospital de Alienados. Essa Escola definia um elenco de disciplinas a constar no preparo das enfermeiras, entre as quais se destacam a administração interna e escrituração de serviço sanitário e econômico. O primeiro currículo dessa escola era composto de uma parte geral, da qual constavam dezesseis disciplinas, entre elas, a de administração hospitalar, e uma parte específica com oito disciplinas, entre elas, a de serviço administrativo hospitalar (BRASIL, 1974).

Com o movimento de renovação dos hospitais, o campo da Enfermagem hospitalar passou a constituir novo mercado de trabalho para as diplomadas, estimulando a criação de inúmeras escolas de Enfermagem, como uma das formas de solucionar o problema da deficiência numérica de profissionais, em face das crescentes exigências das instituições hospitalares. Nesse modelo, a Enfermagem realiza a gerência de serviços e a administração da assistência de Enfermagem, centrada em instrumentos e métodos para avaliar a produtividade do trabalho, as relações mecânicas de custo/benefício e parâmetros quanti-qualitativos para a assistência, que se adequem aos interesses institucionais comprometidos com a lógica do setor privado e da burocracia do Estado (ALCÂNTARA, 1996).

Hoje a Enfermagem tenta firmar-se através da competência técnica e política, analisando-se nas relações sociais de produção, buscando identificar-se enquanto processo de trabalho, tentando construir um corpo tecnológico próprio – saberes, técnicas e instrumentos, adequados às especificidades dos seus objetos, agentes e finalidades de trabalho. Podemos observar, portanto, em nosso estudo, que o ensino de administração apresenta-se como um elemento básico na formação do enfermeiro, e cada vez mais presente na prática desse profissional.

No decorrer deste campo de estágio  que foi realizado na Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de Leme, tivemos a oportunidade de conhecer o trabalho do enfermeiro de cada setor e função.

A palavra auditoria origina-se do latim audire que significa ouvir. No entanto, o termo pode ser melhor explicado pela palavra da língua inglesa audit, o qual tem o sentido de examinar, corrigir e certificar. Sendo assim, a auditoria consiste na avaliação sistemática e formal de uma atividade para determinar se ela está sendo realizada de acordo com os seus objetivos. Pudemos observar que se trata de um ramo da contabilidade que tem sido utilizada por várias profissões, inclusive pela enfermagem, devido à globalização e dada a necessidade das empresas de somarem o trabalho do auditor de enfermagem ao auditor médico, considerando sua função generalista (RIOLINO, 2003).

Nas organizações de saúde, a auditoria configura-se como uma importante ferramenta na transformação dos processos de trabalho que vêm ocorrendo em hospitais e operadoras de planos de saúde, os quais estão buscando se reestruturar para manterem a qualidade do cuidado prestado e ao mesmo tempo garantirem uma posição competitiva no mercado de trabalho. Nesse contexto, a auditoria em enfermagem pode ser definida como a avaliação sistemática da qualidade da assistência de enfermagem, verificada através das anotações de enfermagem no prontuário do paciente e/ou das próprias condições deste (RIOLINO, 2003).

A auditoria de enfermagem vem atender às necessidades das instituições de saúde no controle dos fatores geradores de processos de alto custo. No âmbito hospitalar, por exemplo, a enfermagem é usuária da maior parte dos materiais de consumo, devendo dispor atenção aos custos envolvidos no processo de cuidar, no intuito de garantir a provisão e adequação dos materiais de uso e, principalmente, da qualidade da assistência de enfermagem. As principais finalidades da auditoria de enfermagem são identificar áreas deficientes dos serviços de enfermagem, fornecendo dados concretos para que decisões sejam tomadas em relação ao remanejamento e aumento de pessoal, possibilitando, consequentemente, melhoria do cuidado de enfermagem (MOTTA, 2005).

Com a evolução da tecnologia, os antimicrobianos foram sendo aperfeiçoados, técnicas modernas de assistência foram sendo desenvolvidas e o tratamento das doenças assumiu alta complexidade, dando espaço para mais uma área em que o enfermeiro pudesse atuar. O enfermeiro atuante em CCIH (Comissão de Controle de Infecção Hospitalar) luta contra a resistência bacteriana que surge e fragiliza o ambiente do cuidado humano e desafiando assim, as ações do cotidiano dos trabalhadores em saúde, no que se refere à prevenção das infecções hospitalares.

 Segundo a Portaria número 2616, de 12 de maio de 1998, do Ministério da Saúde, Infecção Hospitalar é “aquela adquirida após a admissão do paciente e que se manifeste durante a internação ou após a alta, quando puder ser relacionada com a internação ou procedimentos hospitalares” (BRASIL, 1998).

O enfermeiro em CCIH é profissional que supervisiona a equipe de enfermagem e seus procedimentos, invasivos ou não, e sendo também, segundo a legislação oficial (BRASIL,1998) a responsável por cuidados de enfermagem de maior complexidade técnica; procedimentos esses de risco para a incidência das infecções hospitalares pode-se dizer que essa profissional é de grande importância para a identificação e notificação dos casos de infecção hospitalar. Cabe ressaltar que é essa a profissional que acompanha diretamente a evolução clínica do paciente.

Também compete ao enfermeiro de CCIH a realização de capacitações e orientações através da educação continuada. A Educação Continuada é tradicionalmente desenvolvida no setor saúde e de enfermagem como continuação ou extensão do modelo escolar e acadêmico; pautada, sobretudo na ciência, como fonte do conhecimento, portanto fundamentada no conhecimento técnico-científico, com ênfase em cursos e treinamentos orientados a cada categoria profissional (GIRADE, 2006).

Desta forma elaboramos uma POP voltada a Higienização das mãos e capacitamos todos os profissionais necessários. Os Procedimentos Operacionais Padrão (POPs) são instruções detalhadas descritas para alcançar a uniformidade na execução de uma função específica (LOUSANA, 2008).

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