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MBA EM GESTÃO DA SAÚDE COM ÊNFASE EM ADM HOSPITALAR

Por:   •  25/8/2019  •  Resenha  •  1.482 Palavras (6 Páginas)  •  184 Visualizações

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ

MBA EM GESTÃO DA SAÚDE COM ÊNFASE EM ADM HOSPITALAR

Fichamento de Estudo de Caso

Nome do aluno (a):JOYCE DA SILVA BEZERRA

Trabalho da disciplina Bioestatística aplicada a auditoria  

                                                 Tutor: Prof.: Antônio Alexandre Lima

Rio de Janeiro

2019

Estudo de Caso de Harvard: FARMACIAS SIMILARES: Saúde pública e privada para base da pirâmide no México

Referência: CHU, Michael; GARCIA-CUELLAR, Regina; Harvard Bussiness School, 311- P03, Rev: April 27 TH, 2011

Os autores relatam que com o moderno México na revolução de 1910, surgiu o sistema público de saúde, como sendo de responsabilidade do estado, a saúde da nação. E o sistema de saúde estabelecido em 1943 é o que vigora nos dias atuais, que incorporava uma abordagem que provavelmente permaneceria inalterada nos próximos 60 anos. Cujo o papel do Estado era garantir o acesso gratuito aos serviços de saúde para população carente e indigentes, e também fornecer, por meio de seguro social uma opção de seguro de saúde para a população assalariada.

No sexênio, do presidente Fox a área de saúde tinha sido uma prioridade. O período de maiores mudanças na área de saúde para a população carente desde a criação do sistema público de saúde mexicano. Em 2000, quando Vicente Fox assumiu o poder. Pela primeira vez na história do México, a administração incluiu um ministro da saúde (Julio Frenk), que contratou profissionais para realizar uma mudança radical na estrutura de saúde pública nacional.

Em 2003 após aprovação do congresso, a reforma do sistema de saúde criou o Sistema de Proteção Social da Saúde (SPSS). Era um programa de saúde voluntário, voltado para a família, cujo o objetivo era fornecer cobertura para a população não segurada pelo sistema atual. O sistema tinha como base o seguro popular (SP). As mensalidades do SP eram progressivas, e a população no nível mais baixo de renda estava isenta do pagamento (se aderisse a algumas práticas preventivas de saúde), e o de despesa limite era de 5% da renda familiar.

De 2001 a 2003, aproximadamente 600.000 famílias se inscreveram no programa SP. Já em 2004 o número de inscrição tinha aumentado para 1,5 milhão de famílias, mais de 5 milhões de pessoas que anteriormente não tinham nenhuma outra forma de seguro saúde. Quase 100% dos inscritos pertenciam ao nível de renda mais pobre e na maioria, faziam parte da comunidade rural de todos os estados do país. Como essas famílias estavam qualificadas para não pagar nenhuma taxa, em 2004, a contribuição individual foi responsável por apenas 1,2% do financiamento do SP, do restante, 30% eram financiados pelos governos estaduais e o resto era pago pelo governo federal.

O que incentivou as famílias de baixa renda a se inscrever no SP foi a diminuição dos pagamentos feitos com recursos próprios relacionados a medicamentos, por meio da cobertura fornecida por um plano de medicamentos de alta qualidade, o menor tempo de espera, melhor atendimento e maior quantidade de informações. Em planos anteriores, os medicamentos raramente estavam disponíveis no estoque, obrigando as pessoas adquirem em farmácias particulares sem que fossem reembolsadas. Então sem acesso a cobertura do seguro quanto menor a renda maior era a porcentagem representada pelos medicamentos nos gastos totais da família. Para os dois níveis mais baixos os medicamentos representavam respectivamente 59% e 49% das despesas da família com saúde.

Victor Gonzales Torres em 1997, 6 anos antes das reformas revolucionárias do país, fundou a rede das farmácias similares (Simi), sendo a primeira loja em um bairro de baixa renda do México. Foi a primeira loja exclusiva de medicamentos genéricos, com produtos cerca de 30% mais baratos que os produtos de marca disponíveis nas farmácias do país.  Em 2005 a Simi era a maior rede de farmácia da América Latina, expandiu-se rapidamente para as maiores cidades do México, era diferente das farmácias convencionais, havia consultório médico ao lado de cada farmácia, a porta sempre ficava aberta para a rua para que fosse visto todo o interior, tinha muita organização, limpeza e qualidade no atendimento. Sua marca Simi foi responsável por 12% de todos os medicamentos vendidos no país e 40% de todos os genéricos.  

O fundador Gonzales nasceu em uma família de farmacêuticos, em 1947. Em 1965 passou a trabalhar nos negócios da família atuando em um laboratório fundado pelo seu pai. Esse laboratório (Best Labs) atendia exclusivamente as necessidades do setor público de medicamentos genéricos e, eram utilizados apenas no setor público, sendo administrados para pacientes em unidades públicas de saúde ou fornecido gratuitamente pelas farmácias públicas.

Em 1996 foi fundado o Movimento Nacional de Anticorrupção com objetivo de reformar o sistema de aquisição pelo qual o sistema nacional de saúde comprava os medicamentos. Gonzáles Torres chamou atenção para a falta de transparência do sistema e acusou administradores e políticos de corrupção em massa. Sendo 1 ano depois lançada a primeira farmácia Simi, onde Gonzáles disponibilizou para o público geral os genéricos que antes era apenas fornecido ao setor público, sem nenhum produto nas prateleiras com marca conhecida do público, mais com uma proposta de economia de 75%, sendo esse seu marketing potencial. Então começaram a inserir seus produtos genéricos com a marca “Similares”.

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