TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

Resumo : Historicidade do Trabalho da Mulher na Enfermagem

Por:   •  26/6/2017  •  Resenha  •  880 Palavras (4 Páginas)  •  387 Visualizações

Página 1 de 4

Resumo : Historicidade do Trabalho da Mulher na Enfermagem

        O texto em questão nos fala da atuação da mulher em toda a história da Enfermagem. Apesar de não ter registros da enfermagem propriamente dita na Antiguidade , os cuidados prestados na época aos enfermos, eram realizados por membros da sociedade. O Cristianismo, desde o final do século XVIII já exercia forte influência sobre o trabalho de enfermagem, prestando assistência aos religiosos e membros da igreja e era  exercida por mulheres caridosas e sem nenhuma formação profissional, em que os cuidados eram mais com a higiene e não tinham direitos a reivindicações materiais.  No Brasil, no século XVIII a enfermagem pré – profissional era realizada por mães mães ou escravas, atá que surge referências a um trabalho de enfermagem mais organizado e administrados pelas congregações religiosas nas Enfermarias Jesuitas e Santas Casas.

         Na Inglaterra, a organização das Tecnicas de Enfermagem surge no final do século XIX, por meio de Florence Nightingale, onde permitiam a instrumentalização do cuidado de enfermagem e a preocupação com o meio ambiente de cuidado, substituindo assim o modelo religioso de enfermagem e nascendo a Enfermagem Moderna.

        Em 1860 nasce a primeira  Escola de Enfermagem, chamada Nightingale, no Hospital Saint Thomas, em Londres, organizando a formação profissional em duas categorias, a Lady  Nurse, onde a classe social mais elevada que custeava seus estudos e era preparada para atividades administrativas, ensino e supervisão das Nurses e a outra categoria era Nurse, proletária e que se destinava ao trabalho direto dos pacientes. Para Florence, a doença se encontrava fora do corpo do paciente, e cabia a enfermeira a retirar obstáculos para que a natureza pudesse agir.

       Com a revolução Industrial e o Advento do Capitalismo, a necessidade de mais força de trabalho nos cuidados a saúde, fez com que a enfermagem passasse a ser subordinada da medicina, que era quem comandava a estrutura do poder de cuidados a saúde.  No século XX, o campo do saber da enfermagem passou a ser organizado em três áreas de conhecimentos básicos, Técnicas de enfermagem, ou enfermagem funcional, Princípios Científicos e Teorias da Enfermagem.  

        No Brasil, após a chegada dos colonizadores portugueses em 1943, depois de mais de quatro décadas, foi construída a primeira Santa Casa de Misericórdia, em Santos, São Paulo e depois em outros estados, como Rio de Janeiro, Minas Gerais, sendo estas as primeiras instituições publicas de saúde no Brasil.  Era para essas instituições que eram mandados os loucos para sem trancafiados, onde a responsabilidade pelos seus cuidados eram das freiras da Irmandade da Misericórdia e das Filhas da Caridade de São Vicente de Paulo, essa foi considerada a fase pré- profissional da enfermagem no Brasil.

       Em 1808 , foi efetivada a Organização da Saúde Pública no Brasil, visando a impedir a entrada de doenças pelos portos, com a ajuda de diversos profissionais, também foi criado o Hospício de Pedro II, pra ode foram mandados todos os doentes mentais que viviam nas Santas Casas, e assim surgiram as denuncias e acusações de maus tratos sofridos pelos internos. Em 1890 foi  criada a Escola Alfredo Pinto, diante da necessidade de capacitação de pessoal para realizar cuidados de enfermagem, onde inicialmente era dirigida por médicos. Em 1923 foi introduzida ao Brasil a Enfermagem Moderna, mediante a organização do serviço de enfermagem  do Departamento Nacional de Saúde Pública , na época dirigido pelo médico sanitarista Carlos Chagas, que tinha como propósito a formação de profissionais que garantissem o saneamento urbano, condição necessária à continuidade do comércio internacional, que se encontrava ameaçado pelas epidemias. A capacitação dos novos profissionais era de responsabilidade de enfermeiras americanas da Fundação Rockfeller, e em 1926 a escola passou a ser denominada Escola de Enfermagem Ana Nery, e em 1931 passou a ser Escola de Enfermagem da Universidade do Rio de Janeiro. Mas até então, a formação em enfermagem não era de nível superior, pois uma das restrições encontradas foi a precária formação das mulheres brasileiras, muito diferente das enfermeiras americanas.  E para essas mulheres, nessa época, a enfermagem e o magistério eram suas únicas opções de profissão. No ano de 1926, a enfermagem passou a ter um currículo mínimo nomeado pelo Ministério da Educação.

...

Baixar como (para membros premium)  txt (5.2 Kb)   pdf (40.4 Kb)   docx (12 Kb)  
Continuar por mais 3 páginas »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com