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Teoria de Madeleine

Por:   •  12/5/2015  •  Relatório de pesquisa  •  975 Palavras (4 Páginas)  •  924 Visualizações

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PENSAMENTO E RACIOCINIO CRITICO SOBRE A TEORIA DE MADELEINE

INTRODUÇÃO

Uma teoria é composta por conceitos, modelos, definições, suposições e preposições. A teoria de enfermagem é uma forma de relacionar conceitos, através do uso de definições que serão úteis ao desenvolvimento e inter-relações, sendo desta forma significativa para a prática. Desta forma, nosso trabalho retratará a teoria da diversidade e universalidade do cuidado cultural de Madeleine Leininger, podendo dessa forma refletir sobre a contemporaneidade dessa teoria.

OBJETIVO

 Esse trabalho tem o objetivo de refletir sobre a Teoria Trascultural de Madeleine Leininger, pois na visão dela, a Enfermagem é uma disciplina que se trata de cuidados trasculturais e humanísticos, no qual o propósito maior é servir o ser humano. Para Leininger o importante é proporcionar novas formas de saberes diferentes, e meios de descobrir as dimensões do cuidado humano trascultural, que constitui uma contribuição essencial da Enfermagem em relação à sociedade, com significados históricos, científicos e humanísticos que abranja a política, biofísica, o cultural e social.

TEORIA DE MADELEINE LEININGER

 Nos EUA, desde 1920, o número de migrações havia diminuído, mesmo assim, no ano de 1950 a população já estava de forma bastante heterogênea, sendo assim foi proporcionado o encontro de diferentes culturas.

Madeleine M. Leininger  em 1950, se bacharelou em Ciências e concluiu seu mestrado em 1953, como membro da Academia Americana de Enfermagem, foi a  fundadora do subcampo transcultural da enfermagem, sendo assim professora de tal matéria, de antropologia e pesquisa no atendimento humano, com publicações que tem enfoque no ensino da enfermagem.


Em 1991, ela pode observar a importância do cuidado de enfermagem em relação aos pacientes. Portanto, Leininger começou a focar seus estudos e pesquisas neste tema. Em 1950,  ela observou importantes diferenças de comportamento entre as crianças, quando trabalhava como enfermeira clínica especialista com crianças portadoras de transtorno mental, e observando também os pais destas, identificou dessa forma, as diferenças com base cultural. Sendo assim, em sua visão o conhecimento sobre a cultura dos indivíduos é o que faltava para obter um elo adequado na Enfermagem, para que pudesse prestar de forma correta, para cada cliente, um atendimento adequado.

Em 1965, Madeleine tornou-se a primeira enfermeira no mundo a obter doutorado em Antropologia, oferecendo aos profissionais um importante campo de atuação, que é a enfermagem transcultural.

Já em 1960, Leininger fundou uma área de estudo nova dentro da enfermagem, sendo ela, a Enfermagem transcultural, com o diferencial do método de pesquisa que também foi desenvolvido por ela, a etnoenfermagem. A etnoenfermagem é um método que permite que a pesquisa seja qualitativa, focando de forma naturalística, no qual possa ter também descobertas, e desta maneira poder descrever, documentar, interpretar e explicar as visões de mundo, diante de significados, símbolos e experiência de vida de tais informantes e seus comportamentos perante os fenômenos de enfermagem.

 

Em 1966, Madeleine ministrou o primeiro curso sobre este subcampo. A enfermagem transcultural é definida por ter como foco principal, o estudo comparativo e a análise de culturas, com relação ao respeito à enfermagem e às práticas de cuidados saúde-doença, aos valores e às crenças, visando assim a eficiência e eficácia na assistência de enfermagem de forma significativa, de acordo com os valores culturais e contexto saúde-doença de cada individuo.

Entretanto, reconhecendo o cuidado como sendo essencial ao conhecimento e à prática da enfermagem, ela criou a Teoria de Cuidado Cultural, retirando da Enfermagem o componente cuidado, e da Antropologia o componente cultural, dessa maneira acrescentou à teoria os termos diversidade e universalidade. Onde dessa maneira, com sua primeira apresentação em 1988, surgia a Teoria da Universalidade e Diversalidade do Cuidado Cultural.


Em 1991, foram apresentadas definições orientadoras em relação aos conceitos de cultura, como o cuidado cultural, diversidade e universalidade no cuidado cultural, a enfermagem com uma nova visão de mundo e dimensões da estrutura cultural e social, também o contexto ambiental e etno-história, com novos sistemas de cuidados genéricos e um sistema de cuidados profissionais,com uma assistência de enfermagem culturalmente congruente,eficiente e significativa, e por fim a conservação do cuidado cultural e a repadronização do cuidado cultural.

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