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Trabalho de Parto e Ciudados com RN

Por:   •  17/6/2019  •  Trabalho acadêmico  •  7.094 Palavras (29 Páginas)  •  261 Visualizações

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1. INTRODUÇÃO[pic 1][pic 2][pic 3][pic 4]

O conceito de atenção humanizada é vasto e envolve um conjunto de informações, práticas e atitudes que visam à promoção do parto e do nascimento saudáveis e a prevenção da morbimortalidade materna e perinatal (BRASIL, 2001). 

Trauma abdominal direto. As complicações obstétricas mais imediatas devem ser excluídas são: descolamento (causa mais comum de perda fetal após o trauma) , trabalho de parto prematuro , ruptura uterina e ruptura prematura de membranas (RPM ) . Nos estágios iniciais da gestação , monitorar sinais de hemorragia -aborto . Lembre-se que o crescimento uterino pode mascarar sinais de irritação peritoneal (SEGO, 2008).

As hemorragias na gestação constituem-se em freqüentes diagnósticos em obstetrícia. São uma das principais causas de internação de gestantes no período anteparto, com importante aumento da morbimortalidade materna e perinatal, assim como de partos operatórios (BRASIL, 2012).

Varias são as possíveis causas de sangramento. Entre as causas obstétricas, as mais importantes são o descolamento prematuro de placenta, que correspondem a ate 50% dos diagnósticos. Não podem ser esquecidas a rotura uterina e a rotura da vasa previa, que também são importantes causas obstétricas (BRASIL, 2012).

O índice de Apgar é um método objetivo de quantificar a condição do recém-nascido e é útil para se obter informações sobre o estado geral e a reação à reanimação. Entretanto a reanimação deve iniciar-se antes que se estabeleça tal pontuação (BRASIL, 2012/1).

O índice de Apgar geralmente é medido no primeiro minuto de vida e novamente aos cinco minutos. Quando o índice de Apgar é menor que 7, deve-se fazer uma medida adicional a cada 5 minutos até 20 minutos. Quando há necessidade de reanimação, esta deve iniciar-se antes que se estabeleça tal pontuação (BRASIL, 2012/1).

“Esse método presuntivo de diagnosticar o TP traz muitas incertezas durante os períodos iniciais (final da fase latente e início da fase ativa do TP” (FREITAS, 2011, p 310).

“Por outro lado, para as gestantes hígidas, a internação nessa fase do TP deve ser evitada, pois poderá gerar falsas expectativas de evolução, favorecendo intervenções desnecessárias e frequentemente iatrogênicas” (FREITAS, 2011, p 310).

O trabalho de parto compreende o conjunto de fenómenos fisiológicos que conduz à dilatação do colo uterino, à progressão do feto através do canal de parto e à sua expulsão para o exterior. (MINISTÉRIO DA SAÚDE DE MOÇAMBIQUE, 2011).

O nascimento é, na maioria das vezes, um processo natural e fisiológico, mas sempre bastante complexo. Um entendimento do mecanismo do parto, da contratilidade uterina, da pelve materna e de suas relações com o feto são essenciais para a apropriada assistência obstétrica (FREITAS, 2011).

FEBRASGO (2010, p. 54) diz que “Os critérios sugeridos, com base em estudos retrospectivos, são contrações dolorosas regulares e dilatação de ao menos 3 a 4 cm”.

A admissão para acompanhamento do TP é feita com base no grau de dilatação e na presença de contrações uterinas frequentes. Quando a parturiente chega ao Centro Obstétrico (CO) com dilatação cervical de 3 cm ou mais e contrações com frequência de pelo menos três a cada 10 minutos, presume-se que esteja em fase ativa do TP (FREITAS, 2011).

Fetos muito grandes para a sua idade gestacional ou macrossômicos ou em posições anômalas podem sofrer trauma ao nascimento, como fraturas, paralisias e hemorragia intracraniana, cefalohematomas, hematomas, equimoses e fraturas nos pontos de pressão (BRASIL, 2012).

Se, ao nascimento, verifica-se que o RN, está respirando ou chorando e com tônus muscular em flexão, sem a presença de líquido amniótico meconial, a criança apresenta boa vitalidade e não necessita de qualquer manobra de reanimação (BRASIL, 2011).

Cuidados e atenção aos partos e aos recém-nascidos de qualidade e humanizada são muito importante, visto que, temos em jogo a saúde materna e fetal, mas para que esta qualidade ocorra é necessário que os profissionais de saúde tenham um novo olhar sobre este processo, de forma a ver a parturiente e o recém-nascido por completo, e que realmente compreenda eles em sua totalidade, na edificação de uma cultura de respeito aos direitos humanos e éticos como uma linguagem clara e objetiva.

2. OBJETIVO GERAL

Identificar os processos fisiológicos e patológicos sobre o trabalho de parto e parto, assim como os cuidados e complicações com o RN e o índice de apgar.

2.1 Objetivos específicos

  • Analisar os principais fatores de risco fisiológicos e patológicos sobre o trabalho de parto e parto.
  • Averiguar os diferentes quadros clínicos.
  • Identificar as medidas preventivas visando à educação em saúde.
  • Averiguar as principais cuidados com recém-nascido.  
  • Avaliar participação dos profissionais de enfermagem na promoção de saúde.

3. METODOLOGIA

Para Minayo;Deslandes apud  Pires;Gottems (2009, p.295) o “ensaio teórico-metodológico que sistematiza conceitos e abordagens centradas no método como caminho de construção do pensamento”.

Buscou-se percepções em revisões literárias para determinação de parâmetros e assuntos que assessorem na análise do processo fisiológicos e patológicos sobre o trabalho de parto e parto, assim como os cuidados e complicações no RN e o índice de apgar, as melhores formas de tratamento, com vista a tornar o trabalho de parto e parto, assim como os cuidados e complicações no RN mais explicita, na acepção de que nós acadêmicos de medicina galgassem conhecimentos.

Procurou-se dados em artigos científicos publicados e disponíveis nas bases de dados literários, especificamente na BIREME e SciELO.

As fontes de conhecimento foram revisões de bibliográficas sobre o tema de pesquisa, bem como produções literárias sobre o trabalho de parto e parto, assim como os cuidados e complicações no RN.

4. DESENVOLVIMENTO

4.1 Gestação

 

O aconselhamento pré-concepcional é parte integrante dos cuidados pré-natais e tem por objetivo possibilitar ações preventivas e o tratamento de patologias que possam prejudicar o curso saudável de uma gestação. Esta consulta, que idealmente deverá ser realizada com o casal, deve ocorrer preferencialmente antes da suspensão da anticoncepção. O profissional de saúde poderá ainda reconhecer precocemente as expectativas em relação à gravidez, o momento que a família está vivenciando e a sua história de vida. As seguintes recomendações devem ser observadas, visando identificar problemas, avaliar riscos e prevenir doenças e malformações congênitas (BRASIL, 2011/1).

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