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Incidência de Diabetes Mellitus Gestacional no Brasil

Por:   •  2/8/2018  •  Artigo  •  3.324 Palavras (14 Páginas)  •  316 Visualizações

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INCIDÊNCIA DE DIABETES MELLITUS GESTACIONAL NO BRASIL

INCIDENCE OF DIABETES MELLITUS GESTACIONAL BRASIL

Paixão, Michelly1

Pereira, Emily Soares2

RESUMO

Diabete mellitus gestacional (DMG) é atribuído como um estado de intolerância à glicose, de graus variados

de intensidade, diagnosticada pela primeira vez na gravidez. As gestantes já na primeira consulta devem ser

submetidas a glicemia de jejum sendo realizada de preferência antes de 20 semanas de gestação, sendo

iniciada quando o corpo não consegue gerar energia suficiente para a gravidez. A incidência no Brasil em

mulheres com mais de 20 anos, atendidas no Sistema Único de Saúde (SUS), é de 7,6%. Os fatores de risco

associados ao desenvolvimento de DMG, inclui a idade da gestante, o índice de massa corporal, hipertensão

arterial, a etnia, a histórico familiar de diabete tipo 2 ou a diabete gestacional. O rastreamento é considerado

positivo para as gestantes com glicemia de jejum ≥ 85 ou 90 mg/dL com ou sem fatores de risco. O

diagnóstico dessa alteração metabólica previne riscos maternos e fetais sendo as mães alertadas sobre uma

condição que pode afetar sua saúde no futuro e os riscos fetais, associados à tolerância diminuída à glicose,

que podem ser prevenidos ou minimizados com o tratamento adequado. Através desse trabalho reunimos

informações sobre diabete mellitus gestacional, diante de trabalhos já publicados sobre o mesmo, oferecendo

orientações e informações ao público sobre o que pode ocasionar na gestante quando ela adquire diabete

gestacional.

Palavras-chave: Diabete mellitus gestacional; Fatores de risco; Diagnóstico.

ABSTRACT

Gestational diabete mellitus (GDM) is attributed as a state of glucose intolerance of varying degrees of

severity, first diagnosed in pregnancy. Pregnant women should be submitted to fasting glycemia at the first

consultation, preferably before 20 weeks' gestation, when the body can not generate sufficient energy for

pregnancy. The incidence in Brazil of women over 20 years old, seen in the Unified Health System (SUS), is

7.6%. Risk factors associated with the development of GDM include the mother's age, body mass index,

arterial hypertension, ethnicity, family history of type 2 diabetes or gestational diabetes. Screening is

considered positive for pregnant women with fasting glycemia ≥ 85 or 90 mg / dL with or without risk

factors. The diagnosis of this metabolic alteration prevents maternal and fetal risks and mothers are warned

about a condition that may affect their health in the future and the fetal risks associated with reduced glucose

tolerance that can be prevented or minimized with appropriate treatment. Through this work we gather

information about gestational diabetes mellitus, in the presence of published works on the same, offering

guidance and information to the public about what can cause in the pregnant woman when she acquires

gestational diabetes.

Keywords: Gestational diabetes mellitus; Risk factors; Diagnosis.

1

Bacharel em Farmácia. Discente do Programa de Pós-Graduação em Análises Clinicas com ênfase em

Toxicologia e Forense da MAXPÓS Dourados-MS.

2

Licenciatura em Ciências Biológicas. Mestre em Recursos Naturais – PGRN – UEMS. Docente do

Programa de Pós-graduação em Análises Clinicas com ênfase em Toxicologia e Forense da

FCV/MAXPÓS/Dourados-MS.

INTRODUÇÃO

O diabete mellitus gestacional (DMG) é atribuído como um estado de intolerância à

glicose, de graus variados de intensidade, diagnosticada pela primeira vez na gravidez

(LAUN et al., 2000). Todas gestantes na primeira consulta devem ser submetidas a

glicemia de jejum sendo realizada de preferência antes de 20 semanas de gestação

(AMERICAN DIABETES ASSOCIATION, 2015).

O DMG inicia quando o corpo não consegue gerar energia suficiente para a

gravidez (AMERICAN DIABETES ASSOCIATION, 2004). Sem insulina suficiente e

com concentração de hormônio do crescimento elevado determinando resistência periférica

à glicose e consequente hiperglicemia, a glicose não consegue sair do sangue e

transformar-se em energia (HALPERN & LEONEL, 2000). Esta se instala mais

comumente em gestantes que ganham muito peso durante a gravidez e poderá acarretar

complicações tanto para a mãe como para o feto (CAMPOS, 2004).

A doença está associada com um risco aumentado de eventos adversos na gestação

e perinatais que é compreendido entre a 28ª semana de gestação e o 7° dia de vida do

recém-nascido podendo ocorrer macrossomia, hiperinsulinêmia fetal gerando resistência à

insulina e mortalidade perinatal (NUCCI et al., 2001). As mulheres com DMG têm um

risco de desenvolvimento futuro de DM tipo 2 superior em cerca de 50% ao da população

em

...

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