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MEDICAMENTOS NA GRAVIDEZ E LACTAÇÃO

Por:   •  28/4/2017  •  Trabalho acadêmico  •  706 Palavras (3 Páginas)  •  308 Visualizações

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EAD SOBRE MEDICAMENTOS NA GRAVIDEZ E LACTAÇÃO:

1. Aciclovir: Os estudos não identificaram aumento no número de defeitos congênitos. Existe segurança na amamentação e concomitante tratamento com aciclovir. A Academia Americana de Pediatria considera que o aciclovir é compatível com a amamentação.

2. Albendazol: O uso do fármaco durante a gravidez não é recomendado, caso  necessário utilizar durante a gravidez, é aconselhável evitar o 1º trimestre. Não foram encontrados relatos que descrevessem o uso de albendazol durante a lactação humana. Porém o peso molecular baixo (cerca de 265) não é alto o suficiente para existir excreção no leite materno humano, junto de sua biodisponibilidade insignificante não ocorre excreção de quantidades clinicamente significativas deste composto. Contudo, pode ocorrer a excreção do metabolito ativo (albendazol sulfóxido) no leite materno.

3. Alopurinol: Existem poucos relatos descrevendo o uso de alopurinol durante a gravidez. O fármaco e seu metabolito, o oxipurinol, são excretados para o leite humano. Foram feitos testes e os lactentes observados e não sendo encontrado nenhum efeito adverso. A Academia Americana de Pediatria considera o alopurinol como compatível com a amamentação.

4. Amiodarona: O fármaco amiodarona possui meia-vida de eliminação muito longa de 14-58 dias. Portanto, a droga deve ser interrompida vários meses antes da concepção para evitar a exposição no início da gestação. Os recém-nascidos expostos à amiodarona em útero devem ter estudos da função tireoidiana realizados devido à grande proporção de iodo contido em cada dose. Embora não tenham sido observados efeitos adversos no lactente, são disponibilizadas quantidades relativamente grandes do fármaco e do seu metabolito através do leite. E também devido à elevada proporção de iodo contida em cada dose, a amamentação não é recomendada se a mãe está a tomar amiodarona ou tomou cronicamente nos últimos meses.

5. Captopril: O uso de captopril durante o 1º trimestre não parece apresentar risco para o feto. A utilização durante o 2º e 3º trimestres, no entanto, pode comprometer o sistema renal fetal e resultar em anúria grave, e por vezes fatal, tanto no feto quanto no recém-nascido.

O captopril é excretado no leite materno em baixas concentrações. Não foram observados efeitos sobre os lactentes. A Academia Americana de Pediatria considera o captopril compatível com a amamentação.

6. Carbamazepina: O uso de carbamazepina na gravidez está associado a uma maior incidência de malformações maiores e menores. Embora as mulheres grávidas devam ser avisadas sobre estes potenciais resultados adversos, se a droga é necessária durante a gravidez, ela não deve ser retida porque os benefícios da prevenção de convulsões superam os potenciais danos fetais.

A carbamazepina é excretada no leite materno. A Academia Americana de Pediatria considera que a carbamazepina é compatível com a amamentação.

Ciprofloxacino: O uso de ciprofloxacina durante a gestação humana não parece estar associado a um risco aumentado de malformações congênitas maiores. O significado clínico de um lactente exposto a fluoroquinolonas através do leite é desconhecido.

 Predinisona: O uso de predinisona ou predinisolona apresenta pequeno risco para o feto em desenvolvimento. Um desses riscos são fissuras orofaciais. Mesmo que as evidências suportem a utilização para controlar várias doenças maternais, a mãe deve ser informada deste risco para que ela possa participar da decisão sobre o uso do medicamento durante a gravidez. A pediatria considera a prednisona compatível com a amamentação.

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