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O Relatório Xarope Simples

Por:   •  29/5/2022  •  Resenha  •  2.423 Palavras (10 Páginas)  •  124 Visualizações

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UNIVERSIDADE DE MOGI DAS CRUZES

LETÍCIA NASCIMENTO ESTEVES

XAROPE SIMPLES, XAROPE DE BÁLSAMO DE TOLÚ, ÁGUA BORICADA, ÁGUA OXIGENADA E SOLUÇÃO DE DIPIRONA 50%

Mogi das Cruzes, SP

2020

UNIVERSIDADE DE MOGI DAS CRUZES

LETÍCIA NASCIMENTO ESTEVES

XAROPE SIMPLES, XAROPE DE BÁLSAMO DE TOLÚ, ÁGUA BORICADA, ÁGUA OXIGENADA E SOLUÇÃO DE DIPIRONA 50%

Relatório da aula prática apresentado a Universidade de Mogi das Cruzes, como parte dos requisitos para a disciplina de Farmacotécnica I do 4º semestre do curso de Farmácia.

Prof.ª Túlio Nakazato da Cunha

Mogi das Cruzes, SP

2020

  1. XAROPE SIMPLES

[pic 1]

  1.  TÉCNICA DE PREPARAÇÃO (MODUS FASCIENDI)

O xarope simples é uma preparação que se utiliza como veículo de princípios ativos variados. Prepara-se por dissolução do açúcar, a calor brando (em temperatura na faixa de 60-70ºC). Para sua técnica, foi pesado a sacarose diretamente em um béquer de vidro de 250mL, dissolvendo-o utilizando cerca de 90mL de água destilada. Para essa formulação não foi utilizado metilparabeno (0,2g) para acelerar o processo de preparação. O metilparabeno possui propriedade conservante fazendo parte da classe dos parabenos, muito utilizado em cosméticos e em fármacos. É um agente antimicrobiano, tendo ação eficaz contra bactérias, fungos e leveduras. Após o aquecimento, foi completado com água destilada o volume até 100mL, em seguida filtrado e resfriado. Ao final descartado.

  1.  ESTUDO DOS COMPONENTES DA PREPARAÇÃO

Fórmula                                                   Estudo Crítico

Sacarose (açúcar refinado)  85g                              Base

Metilparabeno 0,2g                     Conservante (não utilizado na formulação)

      Água destilada qsp 100,0mL                                 Veículo

  1.  USO TERAPÊUTICO

É a forma farmacêutica aquosa caracterizada pela alta viscosidade, que apresenta não menos que 45% (p/p) de sacarose ou outros açúcares na sua composição. Os xaropes geralmente contêm agentes flavorizantes. Abreviatura: xpe. Quando não se destina ao consumo imediato, deve ser adicionado de conservadores antimicrobianos autorizados. Seu emprego terapêutico é variado, atuando como base de xaropes e como adjuvantes, para acerto de sabor e de viscosidade.

  1.  SIMILARES DE MERCADO

Por ser apenas uma formulação base para incorporar ativos, o xarope simples não possui similar.

  1. XAROPE DE BÁLSAMO DE TOLÚ

[pic 2]

  1. TÉCNICA DE PREPARAÇÃO (MODUS FASCIENDI)

Foi misturado a tintura de bálsamo de tolú, o carbonato de magnésio e cerca de 40mL do xarope simples, realizado na preparação anterior como base, em um cálice de 30mL, e com o auxílio de um bastão de vidro foi homogenizado por cerca de 5 minutos. Foi completado o volume restante com o xarope simples e homogeneizado. Ao finalizar, foi descartado.

  1.  ESTUDO DOS COMPONENTES DA PREPARAÇÃO

                Fórmula                                                         Estudo Crítico

Tintura de Bálsamo de Tolú 15,0mL  É indicada em condições                   respiratórias: bronquite, asma, efisema, tosse irritante, traqueíte faringite, laringite.

 Carbonato de Magnésio 1,5g                                   Conservante

 Xarope Simples qsp 100,0mL                                      Veículo

  1.  USO TERAPÊUTICO

Apresentam as ações estimulante, expectorante, béquica, antiespasmódica, digestiva, antisséptica, cicatrizante e antiparasitária (sarna). É indicada em condições respiratórias: bronquite, asma, enfisema, tosse irritante, traqueíte faringite, laringite. Age promovendo um aumento da secreção traqueobronquial, através de ação direta sobre as células secretoras do trato respiratório. Os óleos voláteis se eliminam através dos brônquios e as resinas pelas vias urinárias, daí seu efeito tônico e modificador. A indústria farmacêutica emprega o Bálsamo de Tolú como corretor organoléptico na elaboração de tintura de Benjoim e xaropes para tosse. Também serve de base para a fabricação de pastilhas. Seu ponto de fusão, pka e densidade não foram encontradas na Farmacopéia Brasileira V.

  1.  SIMILARES DE MERCADO

Não foram encontrados similares a essa formulação.

  1. ÁGUA BORICADA

[pic 3]

  1.  TÉCNICA DE PREPARAÇÃO (MODUS FASCIENDI)

Foi pesado o ácido bórico e o metilparabeno em um papel e transferido para um copo graduado de vidro de 125mL. Em seguida, foi aquecido a  água destilada no béquer até que obtivesse fervura, e adicionado aos poucos no copo graduado, mantendo-se sempre a agitação com o bastão de vidro. Após o resfriamento da solução totalmente homogênea, foi completado o volume para 100mL com a água destilada. Ao finalizar, foi filtrado em um papel filtro pregueado e descartado corretamente.

  1.  ESTUDO DOS COMPONENTES DA PREPARAÇÃO

Fórmula                                                              Estudo Crítico

Ácido Bórico 3g                                                           Antiséptico

Metilparabeno 0,1g                                                    Conservante

Água Destilada qsp 100mL                                           Veículo

  1.  USO TERAPÊUTICO

A água boricada a 3% age como antisséptico e antifúngico. O ácido bórico é um cristal incolor brilhante ou pó fino cristalino branco, untuoso ao tato, de sabor fracamente ácido e amargo. Sua solubilidade é em água e em etanol, sendo facilmente solúvel em água fervendo. Seu ponto de fusão, pka e densidade não foram encontradas na Farmacopéia Brasileira V.

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