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O avanço no tratamento da hanseníase

Por:   •  31/5/2017  •  Trabalho acadêmico  •  2.181 Palavras (9 Páginas)  •  334 Visualizações

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO        3

OBJETIVOS        4

Objetivo Geral        4

Objetivos Específicos        4

JUSTIFICATIVA        5

EMBASAMENTO TEÓRICO        7

METODOLOGIA        10

CRONOGRAMA        11

REFERÊNCIAS        12


INTRODUÇÃO

É visível a existência do avanço no tratamento da hanseníase, para que se obtenha a sua eliminação, porém ainda é considerada grave e um problema de saúde pública. A hanseníase é facilmente diagnosticável, possui tratamento e cura, mas quando descoberta e o inicio de seu tratamento é tardio, as consequências são graves,  para o seu portador e para as pessoas que convivem com esse indivíduo, causando lesões que incapacitam fisicamente, nos olhos, mãos e pés e também repercussões psicossociais ocasionadas pelos preconceitos, medos e rejeições por parte da sociedade.

A hanseníase pode ser classificada para dois fins de tratamento poliquimioterápico, como paucibacilares (PB) ou multibacilares (MB), o tratamento da hanseníase paucibacilar dura seis meses e o da multibacilar, um ano. É de extrema necessidade que seu portador faça o tratamento para obter o controle da doença, não apenas de interromper a sua transmissão, quebrando a cadeia epidemiológica, como também de curar e reabilitar física e socialmente o doente.

A medicação disponível para o tratamento da hanseníase causa efeitos colaterais no paciente, sendo assim é essencial o acompanhamento de um profissional que tenha uma boa conduta terapêutica para que não haja a desistência do tratamento e garanta que toda assistência necessária para esse individuo.

O preconceito e a discriminação contra pessoas portadoras do bacilo de Hansen devem-se, principalmente, a alguns fatores, como a insuficiente informação acerca da doença, de sua transmissão e do seu tratamento, o que acarreta o medo de frequentar os mesmos locais de uma pessoa acometida pela hanseníase. Essas condutas inibem as pessoas a frequentarem locais públicos e privados, por temor à discriminação e ao preconceito, deve-se ter o olhar mais atento, sobretudo a esses fatores que acometem os indivíduos com essa doença.

OBJETIVOS

Objetivo Geral

Identificar a maneira como pacientes e profissionais lidam com o estágio de tratamento da hanseníase, visando colaborar para a melhora das estratégias de combate e prevenção da doença.

Objetivos Específicos

Promover o conhecimento sobre o estágio de tratamento da doença;

Revisar a literatura sobre a hanseníase, causas e tratamento;

Dar maior visibilidade as reações positivas e negativas de quem adere ao tratamento e de quem fornece o mesmo.

 Avaliar a qualidade de vida de cuidadores e das pessoas que vivem com hanseníase.

JUSTIFICATIVA

 O portador da doença hanseníase sem a realização de um tratamento adequado está sujeito a transmitir sua doença para outras pessoas suscetíveis, sendo assim, é de suma necessidade que esse paciente realize o tratamento que lhe é oferecido, porém a necessidade de conhecer melhor as pessoas que realizam esse tratamento é imprescindível, pois segundo Nunes, et al. (2008), uma melhor assistência se faz a partir do conhecimento daqueles que estão sujeitos ao tratamento da hanseníase, desse modo, se contribui para uma melhor qualidade de vida, tanto do paciente, quanto do profissional que o acompanha, seja no seu domicílio ou na unidade de saúde.

De acordo com Silveira, et al. (2014), o momento do diagnóstico da hanseníase é muito difícil para o paciente. Nesse momento é crucial que os profissionais da saúde estejam presentes para diminuir as reações que podem surgir devido ao impacto do recebimento da noticia, além de estar ali para esclarecer dúvidas e tranquilizar o paciente informando-o que a doença tem cura após o início do tratamento adequado.

O conhecimento sobre a doença e também as formas de tratamento avançou consideravelmente nos últimos anos. No entanto, a hanseníase ainda é um grande problema de saúde pública, principalmente no Brasil. Segundo Cortez e Tocantins (2006), o fato de ser um grande problema de saúde pública se dá em decorrência dos fatores encontrados na doença, sendo eles a evolução crônica a capacidade de provocar lesões incapacitantes ou deformantes e, principalmente, a facilidade de proliferação dos focos de infecção. Esses fatores quando diagnosticados no paciente devem ser diminuídos através de políticas públicas para controlar ou eliminar essa doença, realizado através de uma equipe multidisciplinar.

De acordo com Junior, et al. (2008), a maneira de cuidar e de tratar é um aspecto cultural, sendo assim, cada povo tem seu próprio jeito de cuidar e para que tenhamos cuidados efetivos sobre a hanseníase é preciso um olhar voltado a avaliação do comportamento dos cuidados dos locais decidindo com o paciente se são preserváveis, que são aqueles que o próprio indivíduo ou familiar o realiza; mutáveis,  onde se padronizam as ações e decisões que auxiliam os indivíduos a reordenar, trocar ou em grande parte modificar seus modos de vida, beneficiando os padrões de cuidado a sua saúde; e os negociáveis, onde o próprio nome já descreve, pois existe uma negociação, as ações e decisões que dão subsídio para facilitar a assistência das pessoas de uma determinada cultura, além de promover a adaptação ou acomodação com os provedores de saúde profissionais.

Para Lima, Souza e Moura (2012), as pessoas que possuem hanseníase devem ser examinadas para que o tratamento precoce seja estabelecido. A principal razão para se detectar e iniciar o tratamento precocemente é o combate à doença e a prevenção de sequelas e incapacidades motoras. Tendo conhecimento disso, o paciente e a equipe de saúde terão conhecimento da existência de cura. Os profissionais de saúde devem ser sensíveis a este fato e valorizar os sentimentos dos portadores de hanseníase e de seus familiares, para atuar na redução da falta de conhecimento de outras pessoas para com os pacientes diagnosticados com essa doença.

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