Tratamento De Efluentes

INTRODUÇÃO

Efluentes são normalmente produtos líquidos ou gasosos gerados por indústrias ou resultantes dos esgotos domésticos urbanos, esses por sua vez, são lançados no meio ambiente. Os efluentes podem ser encontrados tratados ou não tratados. Fica sob responsabilidade dos órgãos ambientais a fiscalização dos parâmetros e limites de emissão de efluentes seja quaisquer eles.Para que tal fiscalização seja eficaz é necessário a implantação de um sistema de monitoramento confiável.

A legislação ambiental exige um tratamento de efluente que vise a reutilização da água, óleo, metais e entre outros, no entanto, que vise minimizar o descarte do próprio no meio ambiente.

Basicamente existem duas categorias de efluentes líquidos: sanitários ou domésticos e industriais.

EFLUENTES DOMÉSTICO E INDUSTRIAIS

Em um abastecimento doméstico, geralmente, o seu efluente é constituído pela água potável que chega até a residência, devido ao uso ela entra em contato com impurezas e se transforma em um efluente doméstico.

Algo bem parecido acontece com o efluente industrial, no entanto, neste caso as impurezas encontradas pela água geralmente são outras bem diferentes das do doméstico, na maioria das vezes, compostos químicos dando origem assim ao efluente industrial.

Em geral nos efluentes o que se mais encontra é água, sólidos e lodo que é composto por sólidos suspensos, sólidos dissolvidos, matéria orgânica, nutrientes e organismos patogênicos.

TRATAMENTO DE EFLUENTES

O funcionamento do tratamento de efluentes é formado basicamente por algumas etapas nomeadas de tratamento preliminar, tratamento primário, secundário, tratamento de lodo e tratamento terciário.

• Preliminar - no tratamento preliminar, ocorre apenas processos físicos, onde nesta etapa são retirados os materiais que se encontram na superfície através da utilização de grelhas e a separação da água residual da areia. Dentro dessa etapa ocorre o processo de gradeamento onde é retirado os sólidos mais grosseiros, visando uma proteção dos corpos receptores. Após feito esse processo de gradeamento entra em ação o processo de desarenação cujo objetivo é a remoção da areia.

• Primário - no tratamento primário, ocorrem processos físico-químicos, visando neutralizar ou igualar a carga do efluente utilizando de produtos químicos alem de ocorrer a separação das partículas liquidas ou sólidas. Ainda no tratamento primario, ocorre o processo de floculação que consiste na aglomeração das particulas a serem removidas através da adição de produtos químicos, após isso inicia-se o processo de decantação primaria, que consiste na separação sólido-liquido por meio da sedimentação.

• Secundário - no tratamento secundário ocorre a remoção da matéria orgânica por meio de reações bioquímicas onde os processos podem ser aeróbicos ou anaeróbicos.Nessa etapa do tratamento ocorrem diversos processos que geram o lodo excedente que segue para a seção de tratamento de lodo.

• Tratamento de Lodo - neste tratamento acontece a redução do volume do lodo, já que o lodo possui grande quantidade de água. Entre os processos aplicados a finalidade é reduzir significativamente o lodo, secar para dar inicio a mais uma etapa.

• Terciário - Por fim utiliza-se o ultimo tratamento a fim de remover poluentes em águas residuarias antes da sua descarga no corpo receptor.

POR QUE TRATAR O EFLUENTE ANTES DO SEU DESCARTE

O objetivo de se tratar o efluente é bastante simples, é para conservação dos ecossistemas. No Brasil e em vários países, a legislação ambiental regula o

descarte de efluentes sobre corpos d’água limitando a carga poluidora lançada de acordo com o tipo de uso estabelecido para a água do corpo receptor (classe da água).

Além disso, órgãos internacionais de financiamento de empreendimentos como o Banco Mundial, adotam normas próprias de limitação de poluição causada por indústrias financiadas.( segundo

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