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Uso de Analgésicos e Anti-inflamatórios

Por:   •  14/11/2020  •  Trabalho acadêmico  •  1.153 Palavras (5 Páginas)  •  181 Visualizações

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INSTITUTO METROPOLITANO DE EDUCAÇÃO E CULTURA

FACULDADE METROPOLITANA DE ANÁPOLIS

CURSO DE FARMÁCIA

POLIANE SILVA DA CUNHA

COVID - 19

ANÁPOLIS – GO

2020

POLIANE SILVA DA CUNHA

COVID - 19

Trabalho apresentado como requisito parcial à aprovação no Estágio em Análises Clínicas do Curso de Farmácia da Faculdade Metropolitana de Anápolis.

ANÁPOLIS – GO

 2020[pic 3][pic 4][pic 5]

SUMÁRIO

  1. INTRODUÇÃO..................................................................................................3

  1. DESENVOLVIMENTO......................................................................................4
  1. CONCLUSÃO....................................................................................................6
  1. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.................................................................7

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1. INTRODUÇÃO        [pic 8]

A doença por coronavírus 2019 (COVID-19) é atualmente uma pandemia global e é uma doença viral causada pela síndrome respiratória aguda grave coronavírus 2 (SARS-CoV-2) (BIKDELI et al, 2020).

A contribuição questionável de eventos trombóticos para a morbidade e mortalidade de pacientes com COVID-19 tem levado à busca de novos métodos potenciais para prevenir doenças trombóticas associadas com COVID-19. Foram descritos novos métodos de administração de drogas antitrombóticas comumente usadas (especialmente regimes de tratamento à base de heparina), e o uso potencial de drogas antitrombóticas usadas com menos frequência na ausência de trombose estabelecida. Embora essas terapias possam ter efeitos antitrombóticos diretos, outros mecanismos de ação têm sido propostos, incluindo efeitos antiinflamatórios ou antivirais (BIKDELI et al, 2020).

Em casos graves, o SARS-Cov-2 pode induzir uma tempestade de citocinas, que eventualmente leva à ativação da cascata de coagulação, levando à trombose. 5 Existe outra relação estreita entre os parâmetros anormais de coagulação (dímero D e produtos de degradação da fibrina) e a mortalidade (DOLHNIKOFF et al, 2020).

São Paulo é o estado mais atingido pelos casos COVID-19 no Brasil e 304 mortes até 6 de abril de 2020. O grande hospital de terceiro nível da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, alocou todos os 900 leitos para receber pacientes do COVID com 19 anos de idade, mas, infelizmente, é esperado um grande número de mortes. Desde fevereiro de 2020, a equipe realizou autópsia minimamente invasiva em casos fatais de COVID-19 para caracterizar a patologia e patogênese desta nova doença. Foi desenvolvido um procedimento para a realização de uma autópsia baseada em ultrassom minimamente invasiva, que coleta amostras de tecido de vários órgãos enquanto reduz o risco do procedimento de autópsia (DOLHNIKOFF et al, 2020).


2. DESENVOLVIMENTO

Dados limitados sobre complicações trombóticas em pacientes com COVID-19 indicam que a incidência de eventos tromboembólicos venosos pode chegar a 25% a 30%, especialmente em pacientes gravemente enfermos que são ventilados mecanicamente. As complicações trombóticas também incluem acidente vascular cerebral, isquemia aguda do membro e síndrome coronariana aguda (BIKDELI et al, 2020).

Não há dados definitivos para determinar a terapia antitrombótica para melhorar o resultado dos pacientes com COVID-19, e esses pacientes não têm evidência confirmada de trombose. A dose e os medicamentos ideais para a prevenção da trombose ainda são desconhecidos. Com base em dados históricos relacionados a pacientes clínicos graves e arranjos de tratamento específicos para COVID-19, o tratamento conservador tem vantagens (BIKDELI et al, 2020).[pic 9]

A falta de substratos patológicos para determinar a presença e frequência de trombose pulmonar em COVID-19 grave pode fornecer evidências adicionais para o manejo do tratamento. Embora o número de mortes no mundo esteja na casa das dezenas de milhares, existem poucos estudos de autópsia e estão limitados a determinados órgãos (DOLHNIKOFF et al, 2020).

No caso fatal de COVID-19, a histologia pulmonar geral mostrou dano alveolar exsudativo / proliferativo difuso, com forte efeito citopático do vírus epitelial, envolvendo epitélio alveolar e de pequenas vias aéreas, e quase nenhuma infiltração de linfócitos. Observa-se vários números de pequenos trombos fibrosos em pequenas arteríolas pulmonares com parênquima pulmonar danificado em 8 de 10 casos. Edema dos capilares endoteliais e grande número de megacariócitos nos capilares pulmonares são outros indicadores que ativam a cascata de coagulação. Além disso, o trombo de fibras pequenas é raramente encontrado no glomérulo e nos vasos sanguíneos epiteliais superficiais. As lesões de hemorragia alveolar eram poucas e pequenas, e nenhum infarto pulmonar foi observado. Sinais de pneumonia bacteriana secundária foram encontrados em 6 casos. Como são biópsias transtorácicas post-mortem, não podem acessar grandes vasos sanguíneos, portanto, não se descarta ou confirma embolia pulmonar (DOLHNIKOFF et al, 2020).

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