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Intervenções Fisioterapêuticas nas Afecções ortopédicas do Quadril

Por:   •  7/11/2015  •  Artigo  •  6.182 Palavras (25 Páginas)  •  650 Visualizações

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FACULDADE INTERAMERICANA DE PORTO VELHO – UNIDADE III

ITALA LISSA RODRIGUES

LUCIANA AFONSO

NAIDE DE LIMA AGUIAR

RUBNEI CÂNDIDO

SABRINA AUGUSTA SANTANA DE ARAÚJO

INTERVENÇÃO FISIOTERAPÊUTICA NAS AFECÇÕES ORTOPÉDICAS DO QUADRIL

6º Período

[pic 2]

Porto Velho

2015

ITALA LISSA RODRIGUES

LUCIANA AFONSO

NAIDE DE LIMA AGUIAR

RUBNEI CÂNDIDO

SABRINA AUGUSTA SANTANA DE ARAÚJO

INTERVENÇÃO FISIOTERAPÊUTICA NAS AFECÇÕES ORTOPÉDICAS DO QUADRIL

6º Período

Trabalho apresentado ao Curso de Fisioterapia da UNIRON – Faculdade Interamericana de Porto Velho, para a disciplina de Fisioterapia na Saúde do Adulto.

Prof. Reinaldo dos Anjos.

Porto Velho

2015

INTERVENÇÃO FISIOTERAPEUTICA NAS AFECÇÕES ORTOPEDIDAS DO QUADRIL

Reinaldo dos Anjos [1]

Itala Lissa Rodrigues, Luciana Afonso, Naíde de Lima Aguiar, Rubnei Cândido, Sabrina Augusta Santana de Araújo [2]∗∗

RESUMO

Este artigo trata a respeito do Cintura pélvica, com a finalidade do estudo da Anatomia, da Biomecânica, Avaliação e Tratamento Fisioterapêutico, orientando o acadêmico de fisioterapia no estudo do quadril que é uma articulação estável construída para o apoio de peso e de locomoção. Para que uma pessoa realize em suas AVD’S, atividades consideradas normais para sua estrutura fisiológica, é necessário que todos os movimentos no Plano Cardial estejam em perfeita harmonia. Avaliar a estrutura do quadril nos permite perceber e diagnosticar distúrbios patológicos, para então direcionar um tratamento fisioterapêutico especifico.

Palavras-chave: Quadril; Patologias; Tratamento; Artroplastia.

1 INTRODUÇÃO

O quadril é uma articulação esferóidea, estável, que permite uma excelente amplitude de movimento devido seu grau de liberdade. A combinação de fortes ligamentos proporciona estabilidade devido ao seu perfeito encaixe, reduzindo assim o índice de fraturas, exemplo disso temos a cabeça do fêmur é estabilizada por um encaixe profundo envolvido por um conjunto de ligamentos capsulares. Entre os ossos do quadril existe uma camada de cartilagem recobrindo toda área para evitar o encontro das estruturas ósseas e permitir o processo de deslizamento sem que ocorra atrito entre eles.

Em uma articulação saudável não há dor, devido á sua integridade capsular não possuir inervação. Doenças podem se instalar juntamente com a perda da cartilagem e do líquido sinovial, gerando dor e rigidez em toda região do quadril.

Condutas fisioterapêuticas são de grande importância para diagnóstico, prevenção e tratamento de disfunções. O fisioterapeuta pode atuar em diferentes áreas com técnicas e metodologias específicas, visando promover benefícios através de recursos físicos com próprio movimento corporal e com uso de recursos bioelétricos como: o ultrassom e TNS.

2 REFERENCIAL TEORICO        

2.1 Anatomia

         O quadril é a projeção óssea do fêmur, juntamente com músculos e ligamentos na região proximal do seguimento inferior do corpo. Sua função é suportar o peso, equilibrar o corpo em posturas estáticas (de pé) e dinâmicas (caminhado ou correndo) e proteger os órgãos pélvicos. Em razão destas múltiplas funções, o osso do quadril tem uma estrutura complexa e sua formação envolve três ossos isolados: o ílio, o ísquio e o púbis. A união destas três peças ósseas acontece na região do acetábulo.

2.1.1 Ossos do Quadril: Ílio

        Conforme Moore (2013, p 510) “O ílio forma a maior parte do osso do quadril, contribuindo para a formação da parte superior do acetábulo. Possui partes mediais espessas para sustentação de peso e partes posterolaterais finas (as asas) que são superfícies largas para fixação dos músculos”. Seus principais acidentes anatômicos são: asa do ilíaco; espinhas ilíacas anterossuperiores e anteroinferiores; crista ilíaca; tubérculo ilíaco; linhas glúteas posterior, anterior e inferior; fossa ilíaca; face auricular e tuberosidade ilíaca.

2.1.2 Ossos do Quadril: Ísquio

        “O ísquio forma a parte posterior do quadril. A parte superior do corpo ísquio funde-se ao púbis e ao ílio, formando a face posteroinferior do acetábulo. ” (MOORE, 2013, p 512). Seus principais acidentes anatômicos são: espinha isquiática; incisura isquiática maior e menor; tuberosidade isquiática; corpo e ramo do ísquio e ramo ísquio-púbico.

2.1.3 Ossos do Quadril: Púbis

        Segundo Moore (2013, p 512) “ O púbis forma a parte anteromedial do osso do quadril, contribuindo para a parte anterior do acetábulo, e é o local de fixação proximal dos músculos mediais da coxa. ”  Seus principais acidentes anatômicos são: ramo superior e inferior do púbis; tubérculo púbico; sínfise púbica.

Até a puberdade, as três peças ósseas que formam o osso do quadril permanecem unidas por cartilagem; a partir dessa época ocorre a ossificação e o osso do quadril passa a ser único, embora as peças ósseas que o constituem originalmente conservem as suas denominações. (DANGELO; FANTTINI, 2007, p 220).

2.1.4 Ossos do Quadril: Acetábulo

        O grande acetábulo em formato de cúpula para a articulação com a cabeça do fêmur localiza-se na superfície lateral do osso pélvico, onde o ílio, o púbis e o ísquio se fundem, conforme classificação proposta por Gray, (2012). Seus principais acidentes anatômicos são: borda do acetábulo; incisura do acetábulo e face semilunar do acetábulo.

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