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O Exercico Cardiopata

Por:   •  2/10/2021  •  Resenha  •  1.120 Palavras (5 Páginas)  •  158 Visualizações

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Campinas

2018


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verônica almeida silva

raphael faustino

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caso clínico: insuficiência cardíaca descompensada

TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO

Trabalho desenvolvido para a composição de nota da matéria de Fisioterapia Hospitalar, para o curso de Fisioterapia da faculdade Anhanguera Unidade III Taquaral.

Orientadora: Gabriela Barros


Campinas

2018

SUMÁRIO

1 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA        4

2 CASO CLÍNICO E AVALIAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA        5

3 TRATAMENTO        6

4 BIBLIOGRAFIA        7

1 INSUFICIÊNCIA CARDÍACA DESCOMPENSADA

A insuficiência cardíaca descompensada (ICD) é uma das principais causas de internações hospitalares no mundo e é responsável também pelo alto índice de gastos em saúde pública.

Esta patologia pode ser caracterizada como uma síndrome clínica na qual a estrutura e a função do coração são acometidos, levando a incapacidade de ejetar ou acomodar sangue dentro dos valores considerados fisiológicos.

Dentre as complicações podemos destacar o edema agudo de pulmão, que é caracterizado pelo aumento da pressão capilar pulmonar, acumulando líquido nos espaços instersticiais e alveolares. Os pacientes podem apresentar dispineia em repouso e durante a realização de suas atividades de vida diária.

Um outro fator agravante é o choque cardiogênico, que é causado pela diminuição brusca da pressão arterial (hipotensão arterial), com sinais de baixa perfusão tecidual, taquicardia, palidez, oligúria e acidose metabólica.

Algumas das causas da descompensação da insuficiência cardíaca são: embolia pulmonar, infarto agudo do miocárdio, infecção generalizada, retenção de sódio no organismo e desenvolvimento de comorbidades.

2 caso clínico e avaliação fisioterapêutica

Paciente com 80 anos, do sexo feminino, deu entrada no serviço de emergência hospitalar do HC da Unicamp, apresentando dispineia, cansaço, fadiga, distensão abdominal e diarréia. Após a realização de muitos exames foi diagnosticada com Insuficiência Cardíaca Descompensada.

Aproximadamente 5 dias antes da internação apresentou-se Taquipineica, com tosse produtiva e estado febril, com a temperatura de 38 °C durante os 5 dias. Há 3 anos apresenta desconforto respiratório moderado, porém nunca foi ao médico para investigar o seu estado clínico.

No segundo dia de internação recebeu o serviço de fisioterapia em seu quarto. Os fisioterapeutas realizaram a anamnese através da ficha de avaliação hospitalar cardiorespiratória, verificaram exames complementares e analisaram a história da doença atual e pregressa.

AVALIAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA:

  • Mecânica diafragmática com alterações;
  • Edema de membros inferiores;
  • Desconforto respiratório: excesso de utilização da musculatura abdominal e         musculatura acessória;
  • Ausculta pulmonar: presença de estertores;
  • Dispineia;
  • Ausculta cardíaca: presença de bulhas, sopros sistólicos e diastólicos;
  • Turgência Jugular;
  • Ascite;
  • Taquicardia: batimentos > 120 bpm;
  • Hepatomegalia: constatação através de ultrassom de abdômen total;
  • Hipotensão arterial;
  • Oliguria;
  • Exame laboratorial: baixo nível de sódio, nível elevado de creatinina e ureia         (fora dos padrões de normalidade);
  • Troponina: nível elevado de Troponina (fora dos padrões de normalidade);
  • Radiografia de Tórax: cardiomegalia, congestão venosa pulmonar, hipertransparência pulmonar, edema pulmonar alveolar, derrame pleural bilateral;
  • Gasometria: Retenção de CO2;
  • Ecocardiograma: dilatação ventricular esquerda, disfunção sistólica significativa, aumento da pressão atrial esquerda; aumento da pressão venosa central;
  • Perda de peso: > 4,5 Kg;
  • Edema pulmonar;
  • Saturação arterial menor que 90%;
  • Anasarca;

 

 

2 tratamento

OBJETIVOS DA FISIOTERAPIA

  • Aliviar os sintomas e melhorar a QV do paciente;
  • Prevenir a progressão da doença;
  • Diminuir edema periférico;
  • Melhorar condições cardíacas e respiratórias;
  • Diminuir a dispineia e fadiga;
  • Melhorar resistência e força muscular respiratória;
  • Orientações ao paciente.

FISIOTERAPIA MOTORA

DURAÇÃO DE 5 A 14 DIAS:

Os exercícios devem iniciar após 24 horas do evento cardíaco e precisam ser de baixa intensidade.

Exercícios metabólicos MET’s de extremidades, alongamentos passivos/ativos de MMSS e MMII, marcha estacionária, sedestação e deambulação.                  

OBSERVAÇÃO: para sedestação e deambulação, o paciente não pode estar sentindo angina. No início e ao término dos exercícios, deve-se avaliar a P.A, SPO2, frequência cardíaca e respiratória.                                                                                                                                                                                                   FREQUÊNCIA: 20 minutos, 2x ao dia, uma série de 10 repetições para cada exercício.

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