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FONOAUDIOLOGIA – ORIENTAÇÃO TONSILAS PALATINAS (AMIGDALAS) E TONSILAS FARÍNGEAS (ADENÓIDE)

Por:   •  17/4/2017  •  Seminário  •  412 Palavras (2 Páginas)  •  949 Visualizações

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FONOAUDIOLOGIA – ORIENTAÇÃO

TONSILAS PALATINAS (AMIGDALAS) E

TONSILAS FARÍNGEAS (ADENÓIDE)

As tonsilas faríngeas e as tonsilas palatinas surgem por volta dos seis meses de vida intra-uterina. Sua principal função é a de elaborar linfócitos de defesa (juntamente com outras tonsilas faz parte do sistema imunológico). As TONSILAS representam apenas de 3% a 5% da defesa do organismo. Elas tendem a diminuir/atrofiar a medida que o indivíduo cresce e se desenvolve. Em alguns casos acontece a hiperplasia (não atrofia) das tonsilas faríngeas (adenóide) e/ou das tonsilas palatinas (amígdalas).No caso das amígdalas elas podem crescer para baixo ou para os lados, porém seja qual for à direção deste crescimento poderá entre outras coisas, mover um pouco o palato mole para cima modificando assim sua posição habitual (o que dificulta a respiração nasal) ou mesmo empurrar a língua um pouco para frente (o que levará a uma boca sempre aberta). Já as tonsilas faríngeas poderão crescer em direção a coana posterior (abertura que liga o nariz à faringe) e isso acaba impedindo a respiração nasal.

Para ser feito o diagnóstico, é necessário a realização de alguns exames. As amígdalas podem ser diagnosticadas com um simples exame de rotina (visual). No caso da adenóide o exame mais comum é o RX do cavum (local onde se encontra as tonsilas faríngeas). Após ter sido confirmada a hiperplasia das amígdalas e/ou das adenóides, a criança poderá ser submetida ao tratamento medicamentoso. Porém, na maioria dos casos o procedimento mais adotado é o cirúrgico denominado de  AMIDALECTOMIA e/ou ADENOIDECTOMIA.

Esse tipo de cirurgia é realizada através de um procedimento rápido,  com anestesia geral. Através da cavidade oral é introduzido um aparelho cortante e com um movimento crânio-caldal (de cima para baixo) faz-se a remoção. Ocorre um sangramento interrompido ainda na cirurgia. Normalmente, o cliente não sente dor no pós-operatório, e o médico ou o nutricionista recomenda apenas repouso e dieta fria o que evita sangramentos ocasionais.

O tratamento com o FONOAUDIÓLOGO deve ser iniciado antes do procedimento cirúrgico com o objetivo de colher dados, conscientizar a criança sobre a necessidade da respiração nasal e as conseqüências negativas da respiração oral e sobre o próprio processo cirúrgico. Após a cirurgia é fundamental uma reavaliação fonoterápica, a qual deve acontece após um mês. Se o indivíduo após este período continuar respirando pela boca, deve ser introduzido na terapia com o objetivo de adequação o modo respiratório e a musculatura orofacial.

Elaborado pela Fga: Tatiana Leonel, baseado na literatura sobre o assunto

 (Castro, 1997; Marchesan, 1998; )

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