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A tuberculose

Tese: A tuberculose. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  1/9/2013  •  Tese  •  1.265 Palavras (6 Páginas)  •  793 Visualizações

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1. Introdução

A tuberculose é uma doença infectocontagiosa causada por uma bactéria chamada “bacilo de Koch”.

A transmissão ocorre através do ar. Enfermos não tratados costumam eliminar grande quantidade de bactérias no ar ambiente tossindo, falando ou espirrando.

Estes micróbios podem ser inspirados por pessoas saudáveis, levando ao adoecimento.

Os principais sintomas são tosse (por mais de 15 dias), febre (mais comumente ao entardecer), suores noturnos, falta de apetite, emagrecimento e cansaço fácil.

Além do pulmão, a doença pode ocorrer em outros órgãos como as meninges (meningite), ossos, rins e outras. Para confirmar se o paciente realmente tem tuberculose, o médico poderá solicitar uma radiografia do tórax (“chapa” do pulmão) e o exame do escarro (bacilo copia).

A doença é curável através de tratamento com remédios fornecidos gratuitamente nos Postos de Saúde.

É muito importante que os pacientes com tuberculose não interrompam seu tratamento, para evitar o surgimento de micróbios resistentes aos remédios e o adoecimento de novas pessoas.

2. Tuberculose

A tuberculose, transmitida pelo Mycobacterium tuberculosis, o bacilo de Koch, é provavelmente a doença infectocontagiosa que mais mortes ocasionam no Brasil. Estima-se, ainda, que mais ou menos 30% da população mundial estejam infectados.

Na verdade, as pessoas se comportam como reservatórios do bacilo, ou seja, convivem com ele porque não conseguem eliminá-lo ou destruí-lo e, uma vez reativado o foco, passarão a ser infectantes.

A primo-infecção ocorre quando a pessoa entra em contato com o bacilo pela primeira vez. Proximidade com pessoas infectadas, assim como os ambientes fechados e pouco ventilados favorecem o contágio.

O bacilo de Koch é transmitido nas gotículas eliminadas pela respiração, por espirros e pela tosse. Para que a primo-infecção ocorra, é necessário que ele chegue aos alvéolos. Se não alcançar os pulmões, nada acontece. A partir dos alvéolos, porém, pode invadir a corrente linfática e alcançar os gânglios (linfonodos), órgãos de defesa do organismo.

A doença evolui quando a pessoa não consegue bloquear o bacilo que se divide, rompe a célula em que está fagocitado e provoca uma reação inflamatória muito intensa em vários tecidos a sua volta. O pulmão reage a essa inflamação produzindo muco e surge tosse produtiva.

Como o bacilo destrói a estrutura alveolar, formam-se cavernas no tecido pulmonar e vasos sanguíneos podem romper-se. Por isso, na tuberculose pulmonar, é frequente a presença de tosse com eliminação de catarro, muco e sangue.

Além dos pulmões, a doença pode acometer órgãos como rins, ossos, meninges, etc.

3. Morbidade

São descobertos, a cada ano, aproximadamente 10 milhões de novos casos no mundo. Três milhões de pessoas morrem, anualmente, no mundo inteiro, por causa da doença, patologia infecciosa curável quando tratada adequadamente.

Brasil, a tuberculose tem proporções de epidemia, motivo de grande preocupação para médicos e para instituições governamentais de Saúde. A cada ano, são registrados 80 mil novos casos no Pais.

Calcula-se que, durante um ano, numa comunidade, um paciente doente poderá infectar em média 10 a 15 pessoas.

4. Mortalidade

Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), o Brasil é o único país das Américas a figurar entre os 22 responsáveis por 80% dos casos de tuberculose no mundo, ocupando a triste 15a posição. Ao lado de nações como Afeganistão, Bangladesh, Tanzânia e Vietnã, pouca gente sabe que aqui cerca de 110 mil pessoas adoecem por ano. "Certamente é uma das doenças infecciosas que mais mata no Brasil", afirma o médico e pesquisador Genésio Vicentin, do Centro de Saúde do Trabalhador e Ecologia Humana (Cesteh) da Fiocruz.

Muitas vezes, sem ter nos meios de comunicação o mesmo espaço que dengue e Aids, a tuberculose atinge sobretudo as classes menos favorecidas. Apontada por muitos como um "mal social", a sua proliferação está intimamente ligada às condições precárias de vida. "A aglomeração de pessoas é o principal fator de transmissão. Se imaginarmos uma família de cinco ou seis pessoas amontoadas num mesmo barraco, quando uma delas traz a tuberculose para casa os outros correm enormes risco de também serem infectados", explica Vicentin. Má alimentação falta de higiene, tabagismo, alcoolismo ou qualquer outro fator que gere baixa resistência orgânica, também favorece o estabelecimento da doença.

Apesar do surgimento da AIDS ter contribuído para o seu aumento, apenas 3,3% dos doentes de tuberculose têm o vírus HIV. De acordo com Vicentin "a tuberculose atinge bem menos a classe média e alta e quando ocorre, frequentemente está associada à AIDS, daí se valoriza muito mais a segunda do que a primeira", o que dá a falsa impressão de que a tuberculose e hoje menos importante.

Ainda segundo a OMS, o fraco comprometimento do Estado é um dos principais obstáculos para o enfrentamento da doença no Brasil. "A partir dos anos 70, houve um declínio do investimento do Governo Federal no controle da tuberculose, e depois este transferiu a responsabilidade de combate para estados e municípios", conta Vicentin, lembrando que o município do Rio de Janeiro é o que tem maior índice de doentes por 100 mil habitantes do

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