AIDS - Síndrome da Imunodeficiência Adquirida

A Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS) tem sua manifestação depois da infecção do organismo pelo Vírus da Imunodeficiência Humana – HIV. O diagnóstico laboratorial é de extrema importância para o controle da doença. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estipula que para  poder ter o devido controle da epidemia seja necessário testá-la em cerca de 100 milhões de pessoas anualmente.

Testes rápidos realizados para a detecção de anticorpos anti-HIV são testes de triagem que conseguem produzir os resultados dentro do prazo de, no máximo, 30 minutos. Atualmente existem vários formatos de testes rápidos e os que são os mais usados constantemente são: as tiras de imunocromatografia (ou fluxo lateral), imunocromatografia de dupla migração (DPP) e dispositivos de imunoconcentração e fase sólida (DST-AIDS BRASIL).

O teste feito por meio de imunocromatografia (fluxo lateral)  utiliza-se uma membrana de nitrocelulose subdividida em quatro áreas: 1. A Área de amostra (A), onde se é posta a amostra em conjunto com a solução tampão; 2. A Área intermediária (I), onde fica contido o conjugado, que normalmente é constituido com ouro coloidal que se liga aos anticorpos anti-HIV (imunoglobulinas); 3. A Área de teste (T), estão presentes os antígenos ajustados sobre a membrana de nitrocelulose, onde se é possível ler o valor resultantes da amostra testada; e 4. Área de controle (C) é o local destinado ao controle de reação que podendo permitir a validação da reação (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2010).

A amostra é posta na região imposta na membrana (área A). A solução tampão é disposta sobre a amostra. Os anticorpos da amostra fluem lateralmente pela membrana percorrendo a área I, onde se é iniciado a ligação  com o conjugado, e avançam na direção à área de teste (T). Na área T, o complexo anticorpo-conjugado se une aos antígenos do vírus, originando assim a formação de uma linha colorida. No caso do conjugado não ligado ao anticorpo e o excesso do complexo imune, estes continuam a migração ao por meio da membrana de nitrocelulose ao caminho da área C, onde são presos por anticorpos anti-imunoglobulina, formando assim, uma outra linha colorida (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2010).