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ASSOCIAÇÃO ENTRE ADIPOSIDADE CENTRAL E FATORES DE RISCO CARDIOVASCULAR

Por:   •  30/5/2018  •  Relatório de pesquisa  •  494 Palavras (2 Páginas)  •  481 Visualizações

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ASSOCIAÇÃO ENTRE ADIPOSIDADE CENTRAL E FATORES DE RISCO CARDOVASCULAR: uma revisão integrativa

Francisco Silva Ferreira1, Isadora Yashara Torres Rego1, João Pedro Cardoso de Lima1, Marcos Teodoro Viana Brito1, Rodson Glauber Ribeiro Chaves2

1Acadêmico do Curso de Medicina, Universidade Federal do Maranhão, Imperatriz-MA; 2Docente do Curso de Medicina, Universidade Federal do Maranhão, Imperatriz-MA

Contato: francisco100ferreira@gmail.com

Eixo: Temas Gerais

Categoria: Revisão de Literatura

Introdução: A obesidade abdominal é caracterizada por um excesso de gordura na região do tronco e abdome (padrão androide) e se relaciona com diversas disfunções metabólicas, estando associada, inclusive, a um maior risco de mortalidade e morbidade resultantes de cardiopatias. No Brasil, as doenças cardiovasculares representam a maior causa de óbitos, segundo dados do Datasus. Dessa forma, é imprescindível reconhecer os padrões dos riscos cardiovasculares, afim de traçar um planejamento de intervenção eficaz. Objetivo: Verificar a associação entre a distribuição da gordura corporal e patologias cardiovasculares. Método: Trata-se de uma revisão sistemática da literatura, na qual foram elegidos, conforme qualidade e grau de relevância com o tema proposto, 10 artigos nacionais e internacionais disponíveis nos bancos de dados do Google Scholar e Scielo. Revisão de Literatura: O sobrepeso e, principalmente, a obesidade abdominal, correlacionam-se com uma infinidade de riscos cardiovasculares, como níveis elevados de triacilgliceróis (TAG) e reduzidos de HDL, e exercem maior impacto na elevação da pressão arterial. A adposidade central pode ser medida por diversos métodos sofisticados, porém os métodos antropométricos são simples, baratos e não-invasivos. Os indicadores antropométricos, como a razão cintura-quadril (RCQ), a circunferência abdominal (CA) e a razão cintura-estatura são suficientes para fornecer dados da mensuração de tecido adiposo visceral, associado, por sua vez, a importantes alterações metabólicas, como dislipidemias, intolerância à glicose ou diabetes e hipertensão arterial. Estudos diversos sugerem que a circunferência abdominal não ultrapasse 88 cm nas mulheres e 102 cm nos homens, de forma que a relação circunferência abdominal/circunferência do quadril não ultrapasse 1,0 nos homens e 0,85 nas mulheres. De acordo com o European Prospective Investigation into Cancer and Nutrition (EPIC), que estudou um coorte de 359.387 pessoas entre 25 e 70 anos, para cada 5 cm adicionais na circunferência abdominal, o risco de morte por cardiopatias cresce em 17% na população masculina e 13% na feminina, evidenciando, assim, a patogenicidade do excesso de tecido adiposo visceral, através da liberação de citocinas e mediadores inflamatórios potencialmente ligados ao desenvolvimento de doenças crônicas. Conclusão: Ademais, com base na literatura disponível, pode-se concluir que, independentemente do peso corpóreo e do índice de massa corporal, a obesidade central mensurada através da circunferência abdominal caracteriza um fator de risco potencial no desenvolvimento de cardiopatias e doenças vasculares.

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