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ATUAÇÃO E REGULAMENTAÇÃO DO FISIOTERAPEUTA NA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA

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Por:   •  6/10/2013  •  3.349 Palavras (14 Páginas)  •  1.009 Visualizações

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FACULDADE ESTÁCIO DE SÁ DE GOIÁS

ATUAÇÃO E REGULAMENTAÇÃO DO FISIOTERAPEUTA NA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA (UTI)

Atividade apresentada como requisito para Atividade Estruturada da disciplina: Fisioterapia Respiratória, pelo curso de Fisioterapia da Faculdade Estácio de Sá de Goiás, ministrada pelo professor: Anderson Massaro Fujioka.

Goiânia, Setembro de 2012.

INTRODUÇÃO

A consolidação no desenvolvimento das Unidades de Terapia Intensiva foi estimulada por diversas mudanças na prática médica, como as que ocorreram, por volta dos anos 1850, quando foram incorporadas novas técnicas anestésicas como a da introdução de drogas relaxantes musculares e narcóticas em combinação com anestesia inalatória leve. Em razão do risco adicional de complicações respiratórias com essas inovações, tornava-se essencial a observação constante do paciente, durante a recuperação anestésica. De tal modo, pequenas unidades que permitissem a observação direta e constante dos pacientes foram a conseqüência natural dessa nova modalidade de assistência.

No Brasil, essa modalidade de assistência surgiu no final da década de 1960, vindo a ser inserida na legislação apenas recentemente, em 1986.

U. T. Is. referem se às unidades complexas que, além de se destinarem à “observação intensiva”, devem ser compostas de recursos humanos e materiais/equipamentos que se utilizam imperiosamente de alta tecnologia. Nessas unidades, para o desempenho das atividades cotidianas, que consistem na execução de uma assistência integral e abrangente dos pacientes, técnicas e conhecimentos atualizados, propedêuticos e terapêuticos são imprescindíveis em todas as áreas de atuação, já que lida com pacientes instáveis. Isso exige, com freqüência, pronta e efetiva intervenção da equipe.

Atualmente nas Unidades de Terapia Intensiva, o trabalho da Fisioterapia tem sido cada vez mais atuante, em razão da exigência dos pacientes por uma política de tratamento multidisciplinar.

É necessário que o fisioterapeuta seja habilitado por uma sólida formação e bagagem prática para indicar, escolher e aplicar condutas específicas de fisioterapia nas mais abrangentes formas, resolução de casos complexos, caso contrário, tanto a efetividade do trabalho pode ficar comprometida quanto os riscos ao paciente podem aumentar de forma proibitiva. Por esse motivo é necessário que haja regulamentação na ação dos fisioterapeutas assim como os demais profissionais da área da saúde.

Neste trabalho iremos abordar não somente a atuação do fisioterapeuta na Fisioterapia Intensiva como também sua regulamentação.

Atuação do Fisioterapeuta nas Unidades de Terapia Intensiva (UTI)

A Unidade de Terapia Intensiva (UTI) caracteriza-se como um local para o adequado tratamento de indivíduos acometidos por distúrbio ou instabilidade clínica e o com potencial de gravidade importante. Esta unidade terapêutica é um ambiente de alta complexidade destinada a pacientes em estado crítico que apresentam descompensação de um ou mais sistemas orgânicos que necessitam de um rigoroso sistema de monitorização contínua e ao mesmo tempo permite que os mesmos recebam uma rápida abordagem terapêutica. A equipe que atua e presta atendimento neste local é multiprofissional, e é constituída por: médicos, enfermeiros, fisioterapeuta, nutricionistas, psicólogos e assistentes sociais.

Os tipos de Internações na UTI são respectivamente:

Doente Grave – É aquele que apresenta um comprometimento importante de suas funções vitais.

Doente de Alto Risco – É o paciente que, embora se encontre bom no momento, subitamente pode sofrer alterações graves de suas funções vitais, em face da natureza complexa de seu problema básico.

O Fisioterapeuta desempenha um papel importantíssimo, pois é dele a responsabilidade, de uma visão complexa e geral do paciente, ou seja, ele detém amplo conhecimento e prática do funcionamento do sistema respiratório, bem como, de todas as atividades que se correlacionem com a otimização ventilatória do paciente internado na UTI. O papel principal do fisioterapeuta é auxiliar na manutenção das funções vitais de diversos sistemas corporais, pois é atuante tanto na prevenção e também no tratamento das doenças cardiopulmonares, circulatórias e musculares, reduzindo assim o índice de possíveis complicações clínicas. Atua na melhora do suporte ventilatório, através da monitorização contínua dos gases que entram e saem dos pulmões.

. O fisioterapeuta também possui o objetivo de “trabalhar” a força muscular acometida, diminuir a retração de tendões e evitar os vícios posturais que podem provocar contraturas e úlceras de pressão no ambiente de terapia intensiva. No ambiente de terapia intensiva, conta com auxilio de diversas técnicas e recursos terapêuticos que podem ser aplicados em diversas fases do tratamento e de acordo com a clínica do paciente que no ambiente de UTI são mais suscetíveis às patologias do trato respiratório. Dentre eles podemos citar: técnicas de higiene e desobstrução brônquicas pulmonares, drenagem postural, vibro compressão, tosse dirigida, glossopulsão retrógrada (lactentes), aumento do fluxo expiratório (AFE), técnica de expiração forçada, drenagem autógena, expiração lenta total com a glote aberta (ELTGOL), e em casos de pacientes que não conseguem tossir ou expelir naturalmente o acúmulo de secreção pulmonar é realizada a aspiração traqueobrônquica seja através de tubo orotraqueal e traqueostomia ou nasotraqueal e orotraqueal. Técnicas de expansão pulmonar: exercícios diafragmáticos, reequilíbrio toraco-abdominal, inspiração profunda, inspiração em tempos com ou sem pausa inspiratória, exercícios de expansão torácica localizada, espirometria de incentivo, instituição de ventilação mecânica não-invasiva através de respiração com pressão positiva dentre elas RPPI, CPAP e Bi-level, técnica esta que promove conforto para o paciente, redução do trabalho respiratório, melhora nas trocas gasosas e aumento de volumes e capacidades pulmonares quando aplicada de forma correta.

Cabe ao profissional

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