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Amebiase

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Por:   •  8/9/2014  •  Projeto de pesquisa  •  346 Palavras (2 Páginas)  •  510 Visualizações

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AMEBÍASE

Trofozoítos de Entamoeba histolytica / E. dispar

É uma infecção do homem pela Entamoeba histolytica, com ou sem manifestações clínicas. É considerado um grande problema de saúde pública, levando ao óbito cerca de 100 mil pessoas por ano. A E. histolytica é uma espécie patogênica e invasiva, com diversos graus de virulência e diferentes formas clínicas, incluindo a forma extra-intestinal da doença. Os trofozoítos do protozoário vivem no intestino grosso, podendo ser também encontrados nas ulcerações intestinais, nos abscessos hepáticos, pulmonares, cutâneos e, mais raramente, no cérebro.

MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS

Na maioria das vezes a presença de E. histolytica na luz do intestino acontece como um simples comensal, traduzindo assim, as formas assintomáticas, que representa os “eliminadores de cistos”. A doença amebiana caracteriza-se por:

1. Amebíase intestinal, onde se evidencia a colite não-disentérica; colite disentérica (disenteria amebiana) com dor abdominal, dez ou mais evacuações diárias de fezes líquidas mucosanguinolentas, náuseas, vômitos, tenesmo e febre; colite fulminante e colite amebiana crônica;

2. Amebíase extra-intestinal, com maior frequência dos abscessos hepáticos. Outros sítios extra-intestinais de envolvimento são o pericárdio, sistema nervoso central, pulmão e pele.

COMPLICAÇÕES

Formação de granulomas amebianos (amebomas) na parede do intestino grosso, perfuração com peritonite, apendicite e fístulas.

Cistos de Entamoeba histolytica

MODO DE TRANSMISSÃO

Ingestão de cistos maduros do parasito em água ou alimentos contaminados com fezes. Pode também ocorrer transmissão sexual devido a contato oral-anal; por meio das mãos contaminadas com material fecal que podem reter os cistos, sobretudo sob as unhas e, transporte mecânico de cistos por insetos.

DIAGNÓSTICO LABORATORIAL

O diagnóstico laboratorial da amebíase baseia-se no exame parasitológico de fezes com pesquisa de cistose/ou trofozoítos; provas imunológicas com pesquisa de anticorpos no soro e pesquisa de antígenos em fezes; e pela biologia molecular (Reação em Cadeia da Polimerase - PCR). A E. histolytica também pode ser cultivada em meio xênico, meio monoxênico e em meio axênico.

A E. histolytica, entretanto, é morfologicamente idêntica a E. dispar, espécie não patogênica. O diagnóstico diferencial entre as duas espécies deve ser baseado no perfil eletroforético de enzimas da via glicolítica, no diagnóstico imunológico com a pesquisa de coproantígenos específicos usando a técnica de ELISA, e pela PCR.

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