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Anorexia Nervosa

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Por:   •  18/9/2013  •  967 Palavras (4 Páginas)  •  723 Visualizações

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ANOREXIA

INTRODUÇÃO:

A anorexia é um transtorno alimentar caracterizado por perda deliberada do peso e principalmente por um pavor enorme de engordar, mesmo estando abaixo do peso normal; Quem sofre deste distúrbio tem uma imagem distorcida do próprio corpo. É uma doença grava, e muitas vezes mortal apelidada de ANA pelas anoréxicas ou anorécticas, que mata aos poucos, silenciosamente, na maioria das vezes atinge jovens de 15 a 25 anos, que ao entrarem nesta dieta mortal para atingirem o corpo perfeito, acabam afetando seu metabolismo e seu crescimento, pois é nesta faixa que o corpo se desenvolve para entrar na fase adulta. Estas jovens consideram a doença como sua única amiga, e seguem fervorosamente uma dieta brutal, às vezes ficam dias sem comer.

Os transtornos alimentares (Anorexia Nervosa, Bulimia e suas variantes), são quadros psiquiátricos que afetam principalmente adolescentes e adultos jovens (embora uma maior procura de crianças se faça notar recentemente) do sexo feminino, levando a grandes prejuízos biopsicossociais com elevada morbidade e mortalidade (Doyle & Bryant – Waugh, 2000).

O termo anorexia vem do grego, significando “Falta de Apetite”. O termo, na verdade, é errôneo, já que a falta de apetite é rara, pois o individuo muitas vezes sente fome, mas procura negá-la. A síndrome foi identificada como entidade clinica em 1868, por Gull e Lasígue, apesar de ter sido descrita em 1694 por Richard Morton, que relatava um emagrecimento auto- induzido em decorrência de um medo mórbido de ganhar peso. As características essenciais da anorexia nervosa são: recusa do individuo de manter um peso corporal na faixa normal mínima associado a um temor intenso de ganhar peso. Esse distúrbio é caracterizado por distúrbios severos no comportamento alimentar, que merecem analise cuidadosa no que diz respeito aos aspectos e cuidados nutricionais. A diminuição gradativa das atividades sociais e isolamento também são características da anorexia, mas podem ser confundidas com a “Síndrome da Adolescência Normal”, que também relata comportamentos de isolamento em adolescentes.

A comunidade cientifica trata a (AN) como sintomas do inconsciente da cultura contemporânea. Na realidade, trata-se de uma perturbação significativa na percepção do esquema corporal, ou seja, da auto-percepção da forma e ou do tamanho do corpo. Parece ter tornado-se do senso comum que tais transtornos são muito mais predominantes nas sociedades industrializadas, nas quais há abundância de comida e onde, especialmente para mulheres, é considerada atraente a pessoa que é magra.

Contraditoriamente, “em algumas culturas, a percepção distorcida do corpo pode não ser proeminente, e a motivação expressa para restrição alimentar poderia ter um conteúdo diferente, como o desconforto epigástrico.

EPIDEMIOLOGIA

A NA caracteriza-se por perda de peso intensa à custa de dietas rígidas auto-impostas em busca desenfreada da magreza, distorção da imagem corporal e amenorréia.

Seu prognóstico só foi devidamente definido nos anos 80, depois de ter passado por diversas classificações. Algumas dificuldades se apresentam para a realização de estudos epidemiológicos, como abaixa prevalência populacional, o correto diagnóstico e a recusa do paciente em procurar ajuda profissional, cuja conseqüência é o tratamento efetivo somente dos casos de maior gravidade, o que pode implicar em incidência e prevalência subestimadas. Estima-se uma prevalência de 0,5 a 3,7%, levando em conta os dois quadros: anorexia e bulimia nervosa, e toda uma gama de síndromes parciais. Essas síndromes incluem pacientes que não apresentam a doença totalmente desenvolvida, seja pela presença de ciclos menstruais ainda que irregulares ou pela ausência de perda de peso tão intensa quanto o esperado para o diagnóstico de anorexia nervosa (Garfinkel Et El., 1994; Walters Et Al., 1995).

A proporção de pacientes afetados do sexo feminino e do sexo masculino é habitualmente descrita como de 10 para 1 ou de 12 para 1, embora o contingente de homens e rapazes esteja aparentemente aumentando (Nielsen, 2001). Há maior incidência de indivíduos da raça branca e pertencentes às classes

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