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Aspectos Gerais Dos Fungos

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Por:   •  13/5/2014  •  3.241 Palavras (13 Páginas)  •  1.013 Visualizações

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INTRODUÇÃO

Durante muito tempo, os fungos foram considerados como vegetais e, somente a partir de 1969, passaram a ser classificados em um reino à parte denominado Fungi.

Os fungos apresentam um conjunto de características que permitem sua diferenciação das plantas: não sintetizam clorofila nem qualquer pigmento fotossintético; não têm celulose na parede celular, exceto alguns fungos aquáticos, e não armazenam amido como substância de reserva. Os fungos são seres vivos eucarióticos com um só núcleo.

DESENVOLVIMENTO

COMPOSIÇÃO QUIMICA E REPRODUÇÃO DOS FUNGOS

ESTRUTURA DA CÉLULA FÚNGICA

Todas as células fúngicas são eucarióticas, isto é, possuem núcleo com membrana nuclear.

Os fungos originam-se de uma única célula ou de fragmento da hifa e estas unidades apresentam estruturas variadas, sendo que algumas delas, mais especificamente a parede celular, são de grande auxílio na taxonomia destes microrganismos.

É uma estrutura rígida que protege a célula de choques osmóticos possui até oito camadas e mede de 200 a 350nm, sendo composta, de modo geral, por glucanas, mananas e, em menor quantidade, por quitina, proteínas e lipítios. As glucanas e as mananas estão combinadas com proteínas, formando as glicoproteínas, manoproteínas e glicomanoproteínas. Estudos cito químicos demonstraram que cada camada possui um polissacarídeo dominante: as camadas mais internas (8 e 5) contêm beta-1-3, beta-1-3-glucanas e mananas, enquanto as mais externas contêm mananas e beta-1-6-glucanas. A primeira e a terceira camadas são as mais ricas em mananas.

As glucanas nas células fúngicas são normalmente polímeros de D-glicose, ligados através de pontes betaglicosídicas. Nas leveduras, a quitina se encontra em menor quantidade do que nos bolores. Atua como uma barreira semipermeável, no transporte ativo e passivo dos materiais, para dentro e para fora da célula. As membranas das células dos fungos têm em sua composição química esteróis, que não são encontroados nas células bacterianas.

Basicamente esta estrutura consiste em lipídios e proteínas. As proteínas extrínsecas (externas) estão inseridas perifericamente na superfície polar lipídica, enquanto as proteínas intrínsecas (internas) podem estar em qualquer parte da camada lipídica.

Como as proteínas, os lipídios podem estar ligados às moléculas de açucares formando os glicolipídios, que estão relacionados a importantes fenômenos, como o da aderência das células fúngicas às células do hospedeiro.

MORFOLOGIA E REPRODUÇÃO

Os fungos podem desenvolver-se em meios de cultivo especiais formando colônias de dois tipos: leveduriformes e filamentos.

As colônias leveduriformes são, de maneira geral, pastosas ou cremosas e caracterizam o grupo das leveduras. As colônias filamentosas, que caracterizam os bolores, podem ser algodonosas, aveludadas ou pulverulentas, com os mais variados tipos de pigmentação. São unicelulares, a própria célula cumprindo as funções vegetativas e reprodutivas. Os bolores são constituídos, fundamentalmente, por elementos multicelulares em forma de tubo, as hifas que podem ser contínuas, não septadas ou cenocíticas e septadas.

Ao conjunto de hifas dá-se o nome de micélio. O micélio vegetativo que se projeta na superfície e cresce acima do meio de cultivo é o micélio aéreo se diferencia para sustentar os corpos de frutificação ou propágulos, constitui o micélio reprodutivo.

Embora o micélio vegetativo não tenha especificamente funções de reprodução, alguns fragmentos de hifa podem se desprender do micélio e cumprir funções de propagação, uma vez que as células fúngicas são autônomas. Esses elementos são denominados blastoconídios, artroconídios, clamidoconídios e esclerotos.

OS BLASTOCONÍDIOS

E também denominados gêmulas, são comuns nas leveduras e originam-se por brotamento da célula-mãe.

OS ARTROCONÍDIOS

São células geralmente arredondadas, de volume aumentado, com paredes duplas e espessas, nas quais se concentra o citoplasma. Como escassez de nutrientes, de água e temperaturas não favoráveis ao desenvolvimento fúngico.

Entre outras estruturas de resistência devem ser mencionados os esclerócios ou esclerotos, que são corpúsculos duros e parenquimatosos,formados pelo conjunto de hifas e que permanecem em estado de dormência até o aparecimento de condições adequadas para sua germinação.

Fungos filamentosos conídios representam o modo mais comum de reprodução assexuada e cumprem um papel importante na dispersão dos fungos na natureza. As células que dão origem aos conídios são denominadas células conidiogênicas.

Os conídios podem ser hialinos ou pigmentados, geralmente escuros, apresentar formas diferentes. As hifas especiais que originam os conídios são chamadas de conidióforos, com seus conídios.

Os propágulos assexuados inferiores se originam em estruturas denominadas esporângios, por um processo interno de clivagem de seu citoplasma, e são chamados esporangiósporos. Pela ruptura do esporângio, os esporos são liberados. A hifa especial que sustenta o esporângio é denominada esporangióforo.

Os propágulossexuados originam-se da fusão de estruturas diferenciadas com caráter de sexualidade. O núcleo haploide de uma célula doadora funde-se com o núcleo haploide de uma célula recptora, formando um zigoto. Posteriormente, por divisão meiótica, originam-se quatro ou oito núcleos haploides, alguns dos quais se recombinarão geneticamente.

Os propágulos sexuados internos são chamados ascósporos e formam-se no interior de estruturas denominadas ascos. Os ascos podem ser simples, como em algumas leveduras, ou se distribuir em lóculos ou cavidades do micélio o ascostroma ou ainda estarem contidos em corpos de frutificação os ascocarpos.

A fase sexuada dos fungos é denominada teleomórfica ou perfeita e a fase assexuada, anamórfica ou imperfeita.

O fenômeno da parassexualidade, demonstrado em Aspergillus, consiste em fusão de hifas e formação de heterocário que contém núcleos haploides.

MICOSES SUPERFICIAIS

São

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