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BIO-SEGURANÇA - Equipamento de proteção pessoal - EPI

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Por:   •  19/2/2014  •  Tese  •  2.243 Palavras (9 Páginas)  •  517 Visualizações

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:. TEXTO DA UNIDADE DE ESTUDO

Curso......: Cursos do Programa Proficiência Nível Superior - E

Disciplina: Ações de Enfermagem na prevenção e controle das Infecções Hospitalares: aspectos fundamentais - S

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NÚCLEO TEMÁTICO I - UNIDADE DE ESTUDO 5

BIOSSEGURANÇA – EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL – EPI

Caro colega

“O risco é uma opção e não um destino” (BERNSTEIN)

Nesta unidade, vamos tratar de um assunto extremamente atual e de profundo interesse do profissional de saúde: Biossegurança.

Precisamos inicialmente definir o que é biossegurança:

Biossegurança é o conjunto de estudos e procedimentos que visam a evitar ou controlar os riscos provocados pelo uso de agentes químicos, físicos e biológicos à biodiversidade.

Outra definição nessa linha diz que "a biossegurança é o conjunto de ações voltadas para a prevenção, minimização ou eliminação de riscos inerentes às atividades de pesquisa, produção, ensino, desenvolvimento tecnológico e prestação de serviços, visando à saúde do homem, dos animais, a preservação do meio ambiente e a qualidade dos resultados" (TEIXEIRA & VALLE, 1996).

Segundo Costa e Costa (2002):

A lógica da construção do conceito de biossegurança, teve seu inicio na década de 70 na reunião de Asilomar na Califórnia, onde a comunidade científica iniciou a discussão sobre os impactos da engenharia genética na sociedade. Esta reunião, segundo Goldim (1997), "é um marco na história da ética aplicada a pesquisa, pois foi a primeira vez que se discutiu os aspectos de proteção aos pesquisadores e demais profissionais envolvidos nas áreas onde se realiza o projeto de pesquisa". A partir daí o termo biossegurança, vem, ao longo dos anos, sofrendo alterações.

Na década de 70 o foco de atenção voltava-se para a saúde do trabalhador frente aos riscos biológicos no ambiente ocupacional. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (WHO, 1993) as "práticas preventivas para o trabalho em contenção a nível laboratorial, com agentes patogênicos para o homem".

Já na década de 80, a própria OMS (WHO, 1993) incorporou a essa definição os chamados riscos periféricos presentes em ambientes laboratoriais que trabalhavam com agentes patogênicos para o homem, como os riscos químicos, físicos, radioativos e ergonômicos.

Pelo indicado nas definições de biossegurança, os profissionais de saúde que trabalham com a diversidade de agentes desencadeadores de doenças (agentes físicos, químicos e biológicos) estão potencialmente expostos a esses riscos.

A presença de um agente biológico coloca o profissional de saúde na susceptibilidade de adquirir infecção ou como fonte de transmissão desta.

Como sabemos, pela nossa prática diária, a transmissão de agentes biológicos relacionados com os profissionais de saúde ocorre por meio de diferentes materiais e vias de aquisição como a percutânea, cutânea, mucosa, sangue, fluidos corpóreos, secreções, fezes, aerossóis primários e gotículas, que propiciam grande comprometimento para esses profissionais.

As medidas de biossegurança não devem seguir a linha do exagero, porém não devem ser desprezadas. As ações que contribuem para a segurança de vida no dia-a-dia do profissional são genericamente consideradas medidas de biossegurança.

Essas medidas, instrumentos de prevenção de infecções, tornaram-se mais reconhecidas pelos profissionais de saúde em face da epidemia da Síndrome de Inumodeficiência Adquirida (AIDS), que fez surgir a necessidade de uma conscientização coletiva voltada para a prevenção, exigindo uma divulgação mais intensa de medidas relacionadas à transmissão de doenças no trabalho.

Esse argumento deixou bem clara a necessidade de motivar os profissionais que atuam diretamente na assistência hospitalar a utilizarem os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) e seguirem as medidas preventivas na sua rotina diária, mesmo que os assistidos não sejam portadores de doenças infecciosas. Além dos EPIs, existem outras medidas que possibilitam a redução da probabilidade de adoecimento para o profissional, como imunização ativa e/ou passiva: a quimioprofilaxia.

Dessa forma, precisamos compreender biossegurança como uma garantia de direitos que direcionam e afirmam a saúde humana, a proteção do meio ambiente e o desenvolvimento sustentável. Os procedimentos de biossegurança terão que ser assegurados como instrumentos fundamentais no cotidiano dos profissionais de saúde.

Como sabemos todas as pessoas que trabalham em serviços de saúde estão altamente expostas a vários agentes desencadeadores de doenças de ordem física, química e biológica.

Com relação ao agente biológico, o profissional torna-se susceptível de adquirir infecção ou ser uma fonte de transmissão. Já pensou nisso?

Diante desta afirmação, você deve ficar atento às medidas de proteção individual e coletiva. As medidas de proteção individual são asseguradas pelos equipamentos de proteção individual (EPI), que não deverão ser esquecidos na sua rotina diária, mesmo que os assistidos não sejam portadores de doenças infecciosas.

A prevenção de doenças deve ser constante no cotidiano das pessoas que atuam em instituições de saúde. Vale lembrar que todas as ações nesse sentido são importantes, ressaltando a necessidade do exame admissional do trabalhador, pois trata-se de um momento especial para que se encontrem indicadores do seu estado de saúde, além da possibilidade de atualização da carteira de vacinações.

Entre os cuidados que os profissionais devem ter com relação à aquisição de infecção ou transmissão de agentes desencadeadores de doenças de ordem física, química e biológica está a atenção para com os materiais perfuro-cortantes. Para estes, o Ministério da Saúde tem recomendações específicas de procedimentos, são elas:

• máxima atenção;

• jamais utilizar os dedos como anteparo;

• agulhas não devem ser reencapadas, entortadas, quebradas ou retiradas da seringa com as mãos;

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