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Banco De Sangue

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Por:   •  6/9/2014  •  1.808 Palavras (8 Páginas)  •  488 Visualizações

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Resumo:

A realidade do mercado dos produtos de limpeza (aqueles destinados a higienização de casas, locais de trabalho, entre outros) se constrói por uma disputa ampla entre os fabricantes formais e os clandestinos. No Brasil, cabe a Agência Nacional de Saúde (ANVISA) fiscalizar a eficácia e qualidade da demanda de produtos de limpeza, antes de serem vendidos aos consumidores.

Este estudo teve por objetivo avaliar a preferência da população de Ubá/MG e região na hora da compra do produto de limpeza: industrializado ou caseiro, destacar se os mesmos estão cientes dos prejuízos e riscos que os produtos ilegais causam a si próprios e/ou ao meio ambiente. A pesquisa adotou uma abordagem quantitativa, realizada por meio de duzentos questionários.

Os resultados obtidos foram os esperados, nos atentando ao fato de que não podemos mais ter uma relação com a natureza de meros expectadores; somos parte integrante da natureza, e temos o dever de minimizar impactos, buscar alternativas de melhoria de condições de vida e preservação do meio ambiente.

Palavras – Chaves: Produtos de limpeza, Industrializados, caseiros, saúde pública, meio ambiente, fabricantes formais e informais.

1. INTRODUÇÃO

Nestes tempos em que a informação assume um papel cada vez mais relevante, ciberespaço, multimídia, internet, a educação para a cidadania representam a possibilidade de motivar e sensibilizar as pessoas para transformar as diversas formas de participação e qualidade da vida. Nesse sentido cabe destacar a educação ambiental que assume cada vez mais uma função transformadora, tornando-se objetivo essencial para promover um novo tipo de desenvolvimento – o desenvolvimento sustentável (Jacobi, 2003).

A toxicologia moderna estuda as substâncias capazes de contaminar o meio ambiente e provocar danos aos organismos vivos, como os produtos químicos, de higiene e limpeza (Moreira, 2004).

Produtos saneantes classificados quanto à finalidade de uso, como produtos para limpeza geral e afins são definidos na Resolução RDC no184, de22/10/01, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, como aqueles destinados à higienização de objetos inanimados e/ou ambientes domiciliares, coletivos e/ou públicos, tanto para fins domésticos quanto para fins profissionais. Esta resolução, que define os procedimentos adotados para o registro de produtos saneantes, estabelece que as empresas legalmente a produzir ou importar estão sujeitas a verificação do cumprimento das Boas Práticas de Fabricação e Controle. (Bugno, 2003).

Produtos de Limpeza usados no Brasil Média (Porcentagem)

Água Sanitária 90%

Alvejante 55%

Desinfetante 60%

Sabão em pó 95%

Fonte: Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA)

Os produtos de limpezas englobam os “clandestinos” mais conhecidos como caseiros feitos nas próprias residências e os industrializados. No que se refere ao controle de produtos saneantes, existe uma rivalidade no mercado entre produtos que são regularizados perante a ANVISA e os produtos que são fabricados e vendidos informalmente, ou seja, os produtos clandestinos. Devido a essa grande concorrência a ANVISA disponibilizou em seu site uma cartilha que se denomina: Orientações para os Consumidores de Saneantes (ANVISA, 2003) e na sua introdução afirma:

Produtos que estão à venda e que não passaram pela avaliação do Ministério da Saúde são considerados clandestinos (piratas).

A Vigilância Sanitária é a responsável pela fiscalização desses produtos. São produtos que não têm qualquer avaliação de que dão bons resultados e de que são seguros ao serem usados, manuseados ou armazenados; na maioria das vezes, não têm ação contra os germes e/ou não limpa nas superfícies, porque suas formulações não possuem ingredientes próprios para isto, ou quando os contêm, não estão em quantidades suficientes.

Segundo a Associação Brasileira do Mercado Institucional de Limpeza (Abralimp) estima-se que o comércio clandestino de produtos de limpeza, feito em pequenos estabelecimentos ou por caminhões com água sanitária, sabão, detergente etc., que circulam pelas ruas dos bairros, seja responsável por 30% do mercado atual.

De acordo com a ANVISA quando o consumidor adquire um produto clandestinamente, não tem qualquer tipo de garantia sobre a confiabilidade do que está comprando, uma vez que desconhece o conteúdo das substâncias. Se o item ilegal for um saneante (produtos de limpeza e conservação, como água sanitária, sabão e detergente), além de não haver garantias de qualidade, põe-se em risco a segurança e a saúde de quem compra e de seus familiares. Desintoxicar uma vítima do saneante ilegal é mais difícil, pois não há informações sobre os componentes da fórmula e que procedimentos devem ser adotados. O produto comercializado legalmente reúne várias informações úteis, como sua composição química, número do registro no Ministério da Saúde e um telefone para atendimento de emergência.

Um dos aspectos mais graves do uso de saneantes clandestinos é que boa parcela das vítimas é formada por crianças, atraídas por garrafas de refrigerante utilizadas como recipientes, com líquidos coloridos e perfumados.

2. OBJETIVO

Realizar um levantamento com a população de Ubá/MG e região sobre qual o tipo de produto de limpeza mais utilizado: caseiros ou industrializados. Observar o perfil dos consumidores: como lidam com esses produtos e se sabem os riscos que eles estão expostos.

3. METODOLOGIA

O estudo se realizará na cidade de Ubá – MG e região (Piraúba, Tocantins e Guiricema). Situado na zona da mata mineira. Será feito um levantamento bibliográfico em periódicos científicos, livros e pesquisas de natureza exploratória sobre o tema abordado.

Para a realização deste estudo, a população alvo será os consumidores de produtos de limpeza (na maioria as donas de casa) escolhidos aleatoriamente de acordo com a necessidade de pesquisa.

De acordo com os objetivos deste estudo, optou-se pela utilização da abordagem quantitativa, julgando-a bastante adequada para se obter o conhecimento sobre a realidade.

A técnica de coleta e construção de dados será feita através da aplicação de questionários aos consumidores, com o intuito de verificar a preferência destes em relação aos produtos de limpeza industriais ou caseiros,

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