TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

Caxumba - Parotidite Epidêmico

Trabalho Escolar: Caxumba - Parotidite Epidêmico. Pesquise 859.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  9/5/2013  •  1.454 Palavras (6 Páginas)  •  911 Visualizações

Página 1 de 6

INTRODUÇÃO

Caxumba é uma doença infecciosa causada pelo vírus Paramyxovirus, que provoca não só inflamação nas parótidas, mas também nas glândulas submaxilares e sublinguais.Na maior parte das vezes, a infecção se manifesta na infância, nos meses de inverno e no começo da primavera.

Embora seja uma enfermidade de evolução benigna, em alguns casos podem ocorrer as seguintes complicações: inflamação dos testículos e dos ovários (que pode resultar em esterilidade), meningite asséptica, pancreatite, neurite e surdez.

O período de incubação varia de 14 a 25 dias. A transmissão se dá pelo contato direto com as secreções das vias aéreas superiores da pessoa infectada, a partir de dois dias antes até nove dias depois do aparecimento dos sintomas. Raros são os casos de reinfecção pelo vírus da caxumba. Em geral, uma vez infectada, a pessoa adquire imunidade contra a doença. No entanto, se a infecção se manifestou apenas de um lado, o outro pode ser afetado em outra ocasião.

CAXUMBA - PAROTIDITE EPIDÊMICO

A caxumba é uma doença viral aguda, que causa uma doença difusa nas glândulas salivares, caracterizada principalmente por edema na parótica, com capacidade de produzir infecções generalizadas. Apesar de usualmente apresentar-se como uma doença leve podem surgir formas mais severas como meningite asséptica, surdez ou orquite.

É uma doença infecciosa, contagiosa, benigna, auto-limitada que evolui sem intervenção medicamentosa e se cura espontaneamente.

TIPOS

É descrito somente um tipo antigênico do vírus da caxumba, que é grande, pleimórfico, seu tamanho varia de 90 a 300nm medindo em média 200nm. O vírus da caxumba é muito sensível devido ao seu envelope lipídico, perdendo a sua infectividade após 20 minutos sob temperatura de 55 a 60°C.

ETIOLOGIA

Essa infecção é causada por um vírus pertencente à categoria do parainfluenza, subgrupo da família Paramixovírus, gênero Rubulavirus.

Essa categoria de vírus possui uma única cadeia de RNA em uma única hélice de núcleocapsídio que apresenta uma predileção particular para tecido nervoso e glandular. Ele produz efeito citopático em cultura de tecidos e rim de macaco e fibroblastos humanos.

Outras causas de parotidite bilateral incluem citomegalovírus. e enterovírus, e outras causas de parotidite unilateral incluem tumor, obstrução do ducto parotídeo e infec¬ção bacteriana.

TRANSMISSÃO

O vírus da caxumba pode ser transmitido ao hospedeiro por meio de contato direto através da urina, gotículas de saliva, gotículas respiratórias, ou por fômites de um individuo infectado e penetra no organismo pelas vias áreas respiratórias, onde fica alojado permanecendo incubado e se proliferando.

Após a viremia, se o vírus entra na corrente sanguínea e se distribui por todo o organismo, tendo uma preferência pelas parótidas causando um inchaço e dando início a todo o processo da doença. A imunidade conferida é permanente. Durante a fase aguda da doença, tem-se isolado o vírus da caxumba na saliva, no sangue, na urina e no líquor.

O período de incubação é, geralmente de 16 a 18 dias, com uma variação de aproximadamente 2 a 4 semanas. Os pacientes são contagiosos do primeiro dia antes do aparecimento clínico da infecção até 14 dias após a resolução clínica.

LOCAL ALVO

O vírus penetra através da vias áreas superiores e a proliferação ocorre na glândula parótida ou no epitélio superficial da árvore respiratória. A proliferação é seguida de viremia e consequente localização do vírus em tecido glandular e nervoso. Acomete mais as crianças, mas quando ocorre nos adultos tem maior possibilidade de complicações, requerendo maiores cuidados no decurso da doença, não ocorre antes dos 6 meses de idade, devido à passagem de anticorpos maternos, e nem nos adultos depois dos 40 anos de idade.

Embora as glândulas salivares sejam em locais de acometimento mais comuns, o pâncreas, plexo coroide e testículos e ovários maduros também estão com frequência envolvidos. A glândula envolvida exibe edema e infiltração linfocítica. Assim como ocorre no sarampo e na rubéola, a epidemiologia foi significativamente afetada pela tríplice viral (SRC).

A infecção é disseminada, a glândula parótida é envolvida mais frequentemente, mas as glândulas sublingual e submandibular também podem ser afetadas, em ambos os casos os movimentos mastigatórios da mandíbula ou alimentos que estimulam a secreção salivar tendem a aumentar a dor. As manifestações sistêmicas são habitualmente raras. Os sintomas prodrômicos incluem dois a três dias de mal-estar, anorexia, cefaleia, mialgia e febre. Após 24 horas inicia-se quadro de dor e edema súbito de parótida em uma ou ambas as glândulas, aparecem alterações salivares significantes.

O edema de parótida é a manifestação inicial da doença. Este edema pode ser unilateral ou bilateral, habitualmente após três dias de acometimento de um lado aparece envolvimento do outro lado. Desconforto e tumefação desenvolve-se nos tecidos circunjacentes à metade inferior do ouvido externo e se estendem inferiormente através da borda inferior posterior da mandíbula adjacente, a dor é mais intensa durante esse período de maior tumefação.

A manifestação clinica mais temida, devido a sua frequência, é a orquite, mais incidente em meninos em idade pós-puberal, e caracterizada por febre, eritema, edema e dor. Nos homens acometidos os testículos exibem uma rápida tumefação com dor significante e consistência mole a palpação. A tumefação pode variar de um aumento mínimo a um aumento quatro vezes maior de tamanho, com a resolução da tumefação, ocorre a atrofia do testículo acomentido. A esterelidade, apesar de rara pode ocorrer a partir das alterações testiculares. Menos comumente, a ooforite e a mastite podem ser observadas em mulheres pós-púberes. Além disso o aborto espontâneo ocorre aproximadamente 25% das mulheres que contraem caxumba no primeiro trimestre de gravidez além de defeitos congênitos no feto como: fibroelastose endocárdica, ânus imperfurado, spina bífida e deformidades

...

Baixar como (para membros premium)  txt (10.1 Kb)  
Continuar por mais 5 páginas »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com