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Citologia, Genetica E

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Por:   •  4/9/2013  •  1.501 Palavras (7 Páginas)  •  731 Visualizações

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PRESENTAÇÃO:

De acordo com o texto estudado, encontram-se em evidência vários problemas sociais que identificamos, como a habitação precária, preconceito com o local de moradia da família, a estrutura familiar na questão da educação se encontra debilitada, desde a educação que começa em casa até a continuidade que se dá na escola, pois todos se encontram em dificuldade de estudar e concluir os estudos,e a mãe por lidar com toda essa problemática acaba por agredir os filhos, agindo de forma violenta com a família e por conseqüência a mãe que deveria ser o suporte pra esses filhos acaba contribuindo na construção de uma família desestruturada.Por conta disso percebemos que a educação é a base fundamental para se iniciar uma intervenção nessa família.

Diante da situação deduzimos que é preciso uma visita do assistente social para conscientizar a família da importância do seu papel na educação em casa e que dessa forma estará ajudando na continuidade desse processo na escola. Sendo assim o local a ser executada a ação será a residência familiar e como extensão desse trabalho a escola que também fará seu papel na questão de educar esses alunos que farão parte dessa instituição, e se possível contar o apoio de um psicólogo, se houver disponibilidade do mesmo na escola.

JUSTIFICATIVA

Escolhemos a proposta da educação como tema de intervenção e esta nos conduz ao estudo em razão de que a educação é um processo universal e dinâmico, de suma importância, que para ser compreendido preciso estar relacionada com o contexto econômico, social e cultural. Este saber pode ser adquirido nos diversos espaços onde há apropriação da cultura e de práticas sociais. A escola é um desses espaços onde o conhecimento, considerado a matéria-prima da educação escolar, desenvolve-se de forma sistematizada.

Para que o processo seja realizado nas escolas como educação formal, cujos objetivos, conteúdos e meios são previamente traçados para proporcionar a todos os indivíduos as condições básicas de desenvolvimento enquanto sujeitos de direitos, é necessária que a escola possibilite aos indivíduos uma educação integral, considerando o indivíduo enquanto sujeito histórico, social e de direito, garantindo na escola um espaço de reconhecimento da cidadania.

Portanto, a proposta é destinada aos alunos e à permanência de todos na escola que implica em considerar a questão das diversidades, diferenças e desigualdades existentes na sociedade brasileira. É preciso acolher o aluno que chega á escola e construir propostas e projetos na unidade escolar ou nas redes de escolas, visando à inclusão, implicando lidar com as diferenças, num quadro de profundas desigualdades sociais.

OBJETIVOS:

Acompanhar estes alunos torna-se absolutamente necessário, pois percebemos que se encontram mais vulneráveis á violência, suas falas reproduzem marcas da violência familiar e urbana que se refletem na escola, através da conversa informal procuraremos resgatar o potencial positivo em cada indivíduo identificando algumas habilidades e potencialidades até então por eles nem pensadas.

Acreditamos que cabe ao profissional de serviço social investigar, cada vez mais estar atento aos comportamentos orientando, buscando intervenção interdisciplinar e mediação com as famílias, na busca de uma nova visão de educação conforme prevê o Estatuto da Criança e do Adolescente onde devem ser vistos como sujeito de direitos e não como vítima de violência, pois este ciclo poderá se repetir ou ser contido, buscando uma convivência familiar adequada, mesmo sendo tão difícil em algumas situações, cabe ao assistente social diagnosticar as causas da negligencia, para poder definir o plano de intervenção que vise a reversão do quadro, e busca da implantação de políticas públicas voltada ás vítimas de violência doméstica, física ou psicológica, diminuindo a incidência deste fenômeno.

PÚBLICO ALVO:

A família e a escola como principal fonte de intervenção na resolução desses problemas. Para atuar podemos contar com outros profissionais que possam contribuir no trabalho de conscientização dessa família e na reintegração da mesma na sociedade, contando também com a própria sociedade que vai participar de ações direcionadas à família em questão.

METAS A ATINGIR:

Entendemos que a proposta coletiva dos possíveis caminhos de intervenção deve partir de uma reflexão conjunta onde a diversidade de percepções, conhecimentos e ideologias presentes em nosso cotidiano vislumbram como profissionais de educação poderão encarar alternativamente uma proposta de reformulação da prática educativa. Ao enfocarmos o serviço social como uma profissão interventiva, percebemos que surgem novas competências para o exercício profissional, diante da demanda de situações do cotidiano surgem novas possibilidades de intervenção através de projetos sistematizados com o intuito de desenvolverem maior número de indivíduos no atendimento. Enquanto atribuição do Assistente Social pesquisamos alguns projetos de intervenção com as famílias e comunidade com o objetivo de estabelecer mediação e parceria no processo ensino aprendizagem dos educandos, bem como refletir temáticas de direitos humanos, prevenção, orientações sobre a rede sócio assistencial, estabelecendo parcerias com outros segmentos que compõem a área social. Acreditamos que tem sido muito positivo a participação das famílias nos projetos: família na escola e projeto: Valorização humana e aprendizado, pois ambos oportunizam resgatar a autoestima e valorização principalmente das mulheres mais fragilizadas despertando cidadania refletindo mudanças nas relações pessoais e familiares. Estes projetos estão estruturados no serviço de orientação sociofamiliar e socioeconômica solidária.

No espaço escolar se faz necessário o assistente social acompanhar famílias em situação de vulnerabilidade social sistematicamente, pois além de encaminhar e orientar quanto aos benefícios e direitos sociais, é preciso estar atentos a situações de fracasso escolar, dificuldades na aprendizagem e riscos de evasão escolar, através da experiência, da aprendizagem verificamos que estas famílias trazem na sua história as mais variadas formas de exclusão social, como índice de analfabetismo e saúde precária, gerando desmotivação dos filhos para com os estudos.

METODOLOGIA:

No cotidiano da profissão o assistente social se depara com diversas situações de encaminhamentos, através do acompanhamento e mediação familiar procuramos desvendar as situações buscando alternativas para a superação dos conflitos. Na intervenção se faz necessário o uso de instrumentais como entrevista, visita domiciliar e relatórios que subsidiam a busca de recursos na rede sócia assistencial quando necessário. Através do diálogo com educandos e educadores percebemos que é fundamental envolver as famílias no processo de acompanhamento. Percebemos em algumas situações onde os educandos expressam conflito e vulnerabilidade em situações de violência.

Ao resgatar a história de vida destas famílias, verificamos que muitas mulheres ocupam o lugar de chefe da família, o que a torna mais ocupada.

A forma de violência utilizada por esses pais é a forma disciplinadora, que é vista e entendida por elas como condição para a educação de seus filhos. Percebe-se que a negligencia também é uma forma de violência, pois conforme a pesquisa as crianças que não sofreram violência física e sim negligencia foram “deixadas” aos cuidados da rua na convivência com mentores “heróis, pessoas idolatradas” na rua. São meninos com vulnerabilidades para a violência, pois já sofreram alguma forma de violência ou negligencia, seja na família ou da estrutura social.”

Estes desafios da exclusão social, poder e violência são categorias presentes no cotidiano profissional, é preciso romper com o ciclo da violência, pois suas conseqüências são refletidas diariamente no espaço escolar, a educação precisa estar pautada numa nova visão, conforme prevê o Estatuto da Criança e do Adolescente, uma educação sem violência, mas de respeito com limites, diálogo e amor.

Para trabalhar esse projeto podemos usar várias técnicas, como vivências em grupos, jogos, depoimentos de outras famílias que conseguiram superar o problema, emprego de instrumentos e instrumentais como visitas, palestras, questionários, testes de aprendizado, apresentação de vídeos, reuniões com as famílias e os professores, dinâmicas, etc.

RECURSOS HUMANOS:

Assistente social, professores, educadores, psicólogos, família e sociedade. Todos direcionados para o objetivo a ser trabalhado em equipe.

PARCEIROS OU INSTITUIÇÕES APOIADORAS:

CRAS, Secretaria de Educação, Instituição Escolar, A Família, Secretaria de Ação Social, Sociedade, etc.

CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO:

Item Atividade Mês

01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12

01 Visita domiciliar x x x x

02 Visita à escola x x x x

03 Palestras x x

04 Apresentação

de Vídeos. x x

05 Reuniões com família e professores. x x x

06 Avaliação x x

AVALIAÇÃO.

Acreditamos que as crianças e as famílias precisam aprender a conviver em harmonia, num ambiente de amor e não violência. Mas para que isto aconteça a própria educação deve ser moldada pelos princípios, regras e métodos que facilitem esse aprendizado e mude a trajetória e a história dessa família..

Neste sentido torna-se relevante o trabalho do Assistente Social no espaço familiar e escolar, com mediador das relações de confronto e de conquista de direitos, materializando a assistência social como política de inclusão, apontando para a construção coletiva da cidadania ativa, através de ações e projetos que auxiliam os alunos e as famílias, e que se reconheçam como sujeitos capazes de intervir e transformar a sua própria realidade.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

Módulo Planejamento Social.

www.wikipédia.com.br

FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários á prática educativa. 31 ed. São Paulo: Paz e Terra, 1996.

MARTINELLI, Gue Jussara.Educação Popular em Saúde: Em defesa da vida. Estudos Leopoldenses vol.29.n132.Abril/maio 1993.

SILVA, Fernanda Lia da. Violência na escola: um reflexo da violência social e urbana.

PILLETTI, Nelson. História da Educação no Brasil. 4. Ed.São Paulo:Ática,1994. ZAIDAN, Samira. Reformas educacionais e formação de professores no Brasil. In: OLIVEIRA, Dalila Andrade.

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