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CÂNCER DE PRÓSTATA E HIPERPLASIA PROSTATICA BENIGNA

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Por:   •  14/8/2013  •  1.011 Palavras (5 Páginas)  •  823 Visualizações

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UNIVERSIDADE DE VILA VELHA (UVV)

CURSO DE ENFERMAGEM

TRABALHO INTERDISCIPLINAR DO 3° PERÍODO

Componentes: Brenda Costa da Silva, Mariana Franca, Larissa Santos Valle, Emanuella Santos, Viviane Celestino

CÂNCER DE PRÓSTATA E HIPERPLASIA PROSTATICA BENIGNA

INTRODUÇÃO: O Cancer de prostata (CaP) e a hiperplasia prostativa benigna (HPB) são alterações acometidas em uma pequena glandula do aparelho reprodutor masculino que fica localizada entre a bexiga e o reto, envolvendo a uretra. Essa glandula chamada de próstata participa da produção do sêmem, que é o liquido responsável pelo transporte e fonte de energia para os espermatozoides. O CaP e a HPB cunstituem umas das doenças mais comuns em homens. Sendo o cancer um processo patologico que começa quando uma célula anormal é tranformada por uma mutação genética do DNA celular (BRUNNER & SUDDARTH,2011). E a HPB um processo proliferativo dos elementos celulares da próstata, provocando o aumento de seu tamanho, podendo ocorrer devido à proliferação epitelial e do estroma, à apoptose ou ambos. A prevalencia dessas doenças aumentam com a idade, assim à medida que aumenta a expectativa de vida, invariavelmente a incidencia das doenças também aumentam (GUIMARAES, ROSA, 2008). No Brasil, o câncer de próstata é o segundo mais comum entre os homens (atrás apenas do câncer de pele não-melanoma). Em valores absolutos, é o sexto tipo mais comum no mundo e o mais prevalente em homens, representando cerca de 10% do total de cânceres. Sua taxa de incidência é cerca de seis vezes maior nos países desenvolvidos em comparação aos países em desenvolvimento (INCA, 2010). Tipicamente, a HPB ocorre em homens com mais de 40 anos de idade e quando chegam ao 60 anos, 50% destes apresentam a referida alteração, ela acomete até 90% dos homens em torno dos 85 anos de idade. E tem sido a segunda causa mais comum de intervenção cirurgica em homens com mais de 60 anos de idade (BRUNNER & SUDDARTH, 2011). A incidencia de CaP na Ásia é baixa, equanto, na América do Norte e nos países escandinavos, ela é alta. No Brasil, a estimativa é de 18,5 casos novos por 100 mil habitantes (GUIMARAES, ROSA, 2008). O toque retal, a dosagem do Antigeno Prostatico Especifico (PSA) no sangue, a ultra-sonografia e a biópsia da prostata que são utilizados como procedimentos que possibilitam a diferenciação das lesões benignas do câncer. Deve-se fazer o uso adequado desses procedimentos para possibilitar a possivel descoberta precoce do cancer de prostata. Apesar do aumento na utilização do teste do PSA, principalmente a partir da decada de 90, ser apontado como o principal fator para o maior registro de casos novos de cancêr de próstata, ainda existem muitas controvérsias no que se refere à introdução deste teste para rastreamento organizado em nivel populacional (GUERRA. et al., 2005). O tabagismo, o consumo elevado de álcool, a obesidade, a redução do nível de atividade física, o diabetes, dieta rica em gordura, proteína animal e carboidratos refinados, com baixo teor de fibras, constituem fatores de risco para a HPB. Além desses fatores de risco, a raça a idade e a história familiar são fatores de risco também para o CaP. Essas alterações na próstata podem vir com os sintomas silenciosos durante anos, e quando ocorrem são bem parecidos. Uma vez confirmado CaP, existem diferentes opções como para o tratamento, por exemplo: o acompanhamento, a radioterapia, terapia com hormonios e quimioterapia. Outras escolhas terapeuticas incluem o tratamento farmacológico, procedimentos minimamente invasivos e cirurgia. Uma abordagem com equipe multiprofissional é essencial para o desenvolvimento de um tratamento apropriado (BRUNNER & SUDDARTH, 2011). Devido aos inumeros casos de ocorrencias de alterações prostaticas cabe a equipe de enfermagem uma assistencia voltada para proporcionar uma melhora na qualidade de vida, melhora no fluxo urinário (que é um dos sintomas), alívio da obstrução, evitar a evolução da doença e reduzir as complicações. Sendo relevante a gravidade dos sintomas, a etiologia da doença, o risco de obstrução e claro,

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