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DIABETES

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Por:   •  6/10/2014  •  Tese  •  2.016 Palavras (9 Páginas)  •  271 Visualizações

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DIABETES

O que é Diabetes tipo 2?

O diabetes tipo 2 é uma doença crônica que afeta a forma como o corpo metaboliza a glicose, principal fonte de energia do corpo. A pessoa com diabetes tipo 2 pode ter uma resistência aos efeitos da insulina - hormônio que regula a entrada de açúcar nas células - ou não produz insulina suficiente para manter um nível de glicose normal. Quando não tratada, a diabetes tipo 2 pode ser fatal.

Fatores de risco

Qualquer pessoa pode ter diabetes tipo 2. Mas existem algumas condições que aumentam o risco:

• Idade acima de 45 anos

• Obesidade e sobrepeso

• Diabetes gestacional anterior

• Histórico familiar de diabetes tipo 2

• Pré-diabetes

• Sedentarismo

• Baixos níveis de colesterol HDL

• Triglicerídeos elevados

• Hipertensão

• Consumo elevado de álcool.

Causas

Ao contrário das pessoas com diabetes tipo 1, as pessoas com diabetes tipo 2 produzem insulina. Entretanto, o corpo pode criar uma resistência à insulina – ou seja, ele não responde da forma como deveria à ação da insulina e não a utiliza corretamente. Também pode acontecer de o paciente com diabetes tipo 2 não produzir insulina suficiente para suprir as demandas do seu corpo. Nesse processo, a insulina insuficiente não consegue carregar todo o açúcar para dentro das células, e ele acaba se acumulando no sangue.

Quando se tem diabetes tipo 2, os adipócitos (células de gordura), os miócitos (células dos músculos) e os hepatócitos (células do fígado) não respondem corretamente à insulina, e por isso o açúcar não entra nessas células, ficando na corrente sanguínea.

O adipócito é a nossa célula de estoque de gordura. Quando ele é sensível a insulina, significa que ele reconhece a glicose circulante e ativa mecanismos de "poupar", ou seja, ele não retira a gordura de dentro dele para disponibiliza-la ao corpo como forma de energia. Quando o adipócito é resistente a ação da insulina, ele não reconhece a glicose circulante e entende que o organismo está com falta de energia, com isso ele libera a gordura que está no seu interior para o sangue, é por isso que o paciente com diabetes além de ter glicose alta pode também ter colesterol alto.

Os hepatócitos também funcionam de forma semelhante, isto é, quando são sensíveis à ação da insulina absorvem glicose e a estocam. Quando são resistentes, eles não reconhecem a glicose alta no sangue e entendem que existe falta de glicose, liberando mais glicose para o sangue e piorando o processo.

As células dos músculos também: com a insulina elas absorvem glicose para usar como energia, sem a insulina entendem que está faltando e sinalizam para o corpo a necessidade de queimar gordura para fornecer energia.

Sintomas de Diabetes tipo 2

Normalmente, as pessoas com diabetes tipo 2 não apresentam sintomas no início, podendo ter a doença assintomático por muito anos.Os primeiros sintomas de diabetes tipo 2 podem ser:

• Infecções frequentes. Alguns exemplos são bexiga, rins, pele e infecções de pele

• Feridas que demoram para cicatrizar

• Alteração visual (visão embaçada)

• Formigamento nos pés e furúnculos

• Vontade de urinar diversas vezes

• Fome frequente

• Sede constante.

Na presença desses sintomas, principalmente associado aos fatores de risco, é importante visitar um médico e fazer uma investigação para o diabetes tipo 2.

Diagnóstico de Diabetes tipo 2

O diagnóstico de diabetes tipo 2 normalmente é feito usando três exames:

Glicemia de jejum

A glicemia de jejum é um exame que mede o nível de açúcar no seu sangue naquele momento, servindo para monitorização do tratamento do diabetes. Os valores de referência ficam entre 65 a 99 miligramas de glicose por decilitro de sangue (mg/dL). O que significam resultados anormais:

• Valores acima de 100 mg/dL são indicativos para prosseguir a investigação com a curva glicêmica

• Duas glicemias de jejum acima de 126 mg/dL são diagnósticas para diabetes tipo 2. Valores acima de 200 mg/dL também são considerados diagnósticos para diabetes tipo 2.

Hemoglobina glicada

Hemoglobina glicada (HbA1c) é a fração da hemoglobina (proteína dentro do glóbulo vermelho) que se liga a glicose. Durante o período de vida da hemácia - 90 dias em média - a hemoglobina vai incorporando glicose, em função da concentração deste açúcar no sangue. Se as taxas de glicose estiverem altas durante todo esse período ou sofrer aumentos ocasionais, haverá necessariamente um aumento nos níveis de hemoglobina glicada. Dessa forma, o exame de hemoglobina glicada consegue mostrar uma média das concentrações de hemoglobina em nosso sangue nos últimos meses. Os valores da hemoglobina glicada irão indicar se você está ou não com hiperglicemia, iniciando uma investigação para o diabetes tipo 2. Valores normais da hemoglobina glicada:

• Para as pessoas sadias: entre 4,5% e 5,7%

• Para pacientes já diagnosticados com diabetes: abaixo de 7%

• Anormal próximo do limite: 5,7% e 6,4% e o paciente deverá investigar para pré-diabetes

• Consistente para diabetes: maior ou igual a 6,5%.

Curva glicêmica

O exame de curva glicêmica simplificada mede a velocidade com que seu corpo absorve a glicose após a ingestão. O paciente ingere 75g de glicose e é feita a medida das quantidades da substância em seu sangue após duas horas da ingestão. No Brasil é usado para o diagnóstico o exame da curva glicêmica simplificada, que mede no tempo zero e após 120 minutos. Os valores de referência são:

• Em

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