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Dengue

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Por:   •  11/11/2014  •  Seminário  •  2.846 Palavras (12 Páginas)  •  372 Visualizações

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A Dengue

É doença febril aguda caracterizada, em sua forma clássica, por dores musculares e articulares intensas. Tem como agente um arbovirus do gênero Flavivirus da família Flaviviridae, do qual existem quatro sorotipos: DEN-1, DEN-2, DEN-3 e DEN-4. A infecçã o por um deles confere proteção permanente para o mesmo sorotipo e imunidade parcial e temporária contra os outros três. Trata-se, caracteristicamente, de enfermidade áreas tropicais e subtropicais, onde as condições do ambiente favorecem o desenvolvimento dos vetores. Várias espécies de mosquitos do gênero Aedes podem servir como transmissores do vírus da dengue. No Brasil, duas delas estão hoje instaladas: Aedes aegypti e Aedes albopictus.

A transmissão ocorrer quando a fêmea da espécie é vetora se contamina ao picar um indivíduo infectado que se encontra na fase virêmica da doença, tornando-se, após um período de 10 a 14 dias, capaz de transmitir o vírus por toda sua vida através de suas picadas.

As infecções pelo vírus da dengue causam desde a forma clássica (sintomática ou asintomática) à febre hemorrágica da dengue (FHD). Dengue clássica, Dengue clássica com manifestações hemorrágicas.

Na febre hemorrágica de dengue a febre é alta com manifestações hemorrágicas, hepatomegalia e insuficiência circulatória.

Assintomática- a pessoa não apresenta qualquer manifestação clínica.

Dengue Clássica - febre da dengue, a pessoa apresenta um cortejo sintomático que permite identificar a virose com certo grau de segurança.

Dengue Clássica com manifestações hemorrágicas - podem ser pontos vermelhos nos pés, pernas, axilas, céu da boca (palato), conjuntivas, gengivas, nasais, urinárias, digestivas, sendo mais raras as alterações neurológicas.

Dengue hemorrágica ou febre hemorragica-existem formas benignas ou formas graves. Na benigna, a febre é acompanhada dos sintomas inespecificos podendo aparecer sangramentos espontâneos na pele, no nariz, na conjuntiva, na urina, etc. Nas formas graves: insuficiência circulatória, pulso fraco e rápido, hipotensão arterial, pele pegajosa e fria, inquietação, choque profundo compressão arterial e pulso não detectáveis.

Aedes Aegypti

O Aedes Aegypti e também o Aedes albopictus pertencem ao Ramo Arthropoda (pés articulados), Classe escapoda (três pares de patas), Ordem díptera (um par de assas anterior funcional e um par posterior transformado em hatteres), família Aelicidae, Gênero Aedes.

O Aedes Aegypti é uma espécie tropical e subtropical, encontrada em todos mundo, entre as latitudes 35N e 35b.

A distribuição do Aedes Aegypti também é militada pela altitude. Embora não seja usualmente encontrado acima dos 1.000 metros, já foi referida sua presença a 2.000 metros acima do nível do mar. O Aedes Aegypti é, essencialmente, mosquito urbano encontrado em cidades, vilas e povoados.

Os mosquitos se desenvolvem através de metamorfose completa, eo ciclo de vida do Aedes Aegypti compreende quatro fases: ovo, larva (quatro estágios ), pupa e adulto.

Os adultos de Aedes Aegypti podem permanecer vivos em laboratórios durante meses, mas, na natureza, vivem em médias de 30 a 35 dias. Com uma mortalidade diária de 10% , a metade dos mosquitos morre durante semana de vida e 95% durante o primeiro mês.

O Aedes Aegypti é pequeno, pica durante o dia vive cerca de 50 dias. Ele transmite a doença se estiver infectado pelo vírus da dengue. (sua contaminação ocorre quando ele pica uma pessoa portadora do agente). A principal forma de acabar com o Aedes Aegypti é eliminar seus criadouros. As versões mais graves da doença podem levar á morte.

Ovo

Os ovos do Aedes Aegypti medem, aproximadamente, 1 mm de Comprimento e contorno alongado e fusiforme ( forattini 1962). São depositados pela fêmea, individualmente, nas paredes internas dos depósitos que servem como criadouros, próximos á superfície da água. No momento os ovos são brancos, mas, rapidamente, adquirem a cor negra brilhante.

O repasto sanguíneo das fêmeas fornece proteínas para o desenvolvimento dos ovos. Ocorre quase sempre durante o dia, nas principais horas da manhã e ao anoitecer. O macho alimenta-se de carboidratos dos vegetais. As fêmeas também se alimentam da seiva das plantas.

A dispersão do Aedes Aegypti a grandes distâncias se dá geralmente, como resultado do transporte dos ovos e larvas em recipientes.

O Aedes Aegypti quando em repouso é encontrados nas habitações, nos quartos de dormir, nos banheiros e na cozinha e, só ocasionalmente no peridomicilio. Quando o Aedes Aegypti está infectado pelo vírus do dengue ou de febre amarela, pode haver transmissão transovariana.

Larva

As larvas possuem quatro estágios evolutivos. A duração da fase larvária depende da temperatura, disponibilidade de alimento e densidade das larvas no criadouro. Em condições ótimas, o período entre a eclosão e a pupacão, pode não exceder a cinco dias. Contudo, em baixa temperatura, o quarto estágio larvario pode prolongar-se por varias semanas, antes de sua transformação em pupa.

A larva do Aedes aegypiti é composta de cabeça, tórax e abdomem. O abdomem é dividido em oito seguimentos. O seguimento posterior e anal do abdomem tem quatro brânquias lobuladas para regulação osmótica e um sifão ou tubo de ar para a respiração na superfície da água. O sifão é curto, grosso e mais escuro que o corpo. Para respirar, a larva vem á superfície em “S”em seu deslocamento. É sensível a movimentos bruscos na água e, sob feixe de luz, desloca- se com rapidez buscando refugio no fundo do recipiente.

Com a luz, as larvas se deslocam para o fundo. Tendo em vista a maior vulnerabilidade nesta fase, as ações do PEA a devem, preferencialmente, atuar na fase larvária.

Pupa

As pupas não se alimentam. É nesta fase que ocorre a metamorfose do estágio larva para o adulto. Quando inativas se mantêm na superfície da água, flutuando, o que facilita a energia do inseto adulto. O estado pupal, geralmente, de dois a três dias.

A pupa é dividida em afalotorax e abdomem. A cabeça e o tórax são unidos, constituindo a porção chamada afalotorax, o que dá á pupa, vista de lado, a aparência de uma vírgula. A pupa tem par de tubos respiratórios ou “trompas”, que atravessam a água e permitem

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