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Dengue

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Por:   •  16/11/2014  •  Artigo  •  2.638 Palavras (11 Páginas)  •  217 Visualizações

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DENGUE

• Esses vírus são considerados arbovirus - todas as espécies virais transmitidos por vetor artrópodes. Não é uma nomenclatura de vírus. Só pra facilitar como a transmissão ocorre.

• Dengue e febre amarela pertencem a mesma família. E são partícula semelhantes. De forma geral são esféricas e relativamente pequenas. Tem nucleocapsideo com simetria icosaédrica, mais comum nas espécies virais; são envelopados e tem RNA fita simples com polaridade positiva = RNAm

• Nas extremidades termos regiões que são consideradas não codificantes, ou seja, não codificam nenhuma enzima. Mas são regiões importantes para a regulação gênica. Temos a extremidade 5’ do RNA capiado, mas não temos a calda capiada na extremidade 3’. A gente tem uma disposição muito característica dos genes nesse RNA mensageiro. Podemos ver a proteína do capsídeo, a proteína que esta presente na membrana e a ptn do envelope, ou seja, temos todas as ptns estruturais em uma região do RNAm (RNA de polaridade positiva), seguidos por ptns não estruturais, ou seja, fatores que auxiliam na transcrição, fatores que auxiliam na tradução, RNA polomerase RNA dependente,. No total, a partícula codificante, codifica 10 ptns.

A BIOSSINTESE DE FORMA RÁPIDAAAAAA

Pra dengue e febre amarela é muito semelhante.

Entrada na célula por endocitose - Fusão da membrana do endossoma com o envelope lipídico  liberação do genoma do vírus, que já é o genoma infeccioso  a tradução de uma poliptn, feita de forma completa, ou seja, todo o genoma do RNAm é traduzido de uma vez só, então ele tem todas as ptns espirais, estruturais e não estruturais, elas já estão presentes mesmo nas etapas iniciais  replicação, pela RNA polimerase RNA dependente, do RNA para a produção de RNA polaridade negativa, molde para a produção de novas fitas de RNA polaridade positiva, que é o RNA genômico. Então, já que já temos o RNA genomico, todas as ptns estruturais então logo temos a montagem da partícula viral.  Essa partícula viral vai brotar a partir Da superfície do RE e vai ser liberada na célula por exocitose.

• Para a chikungunya, temos mais ou menos a mesma coisa. Esse processo ocorre da mesma forma, só que a gente tem, no RNAm de febre amarela e dengue, so tem uma leitura. No caso da chikungunya temos duas Orfs. Temos a primeira fase de leitura, que é a leitura de ptns não estruturais. O acumulo dessas ptns não estruturais, no citoplasma da célula, faz com que haja uma mudança de fase, ocorrendo a tradução das ptns estruturais. Essas ptns acumuladas, se liga tanto ao genoma do vírus, quanto a RNA polimerase RNA dependente. Esse acumulo indica que já tem muita ptn não estrutural disponível , então começa-se a fazer as ptns estruturais para montar a partícula viral, e ai sim, se tem uma segunda leitura desse RNAm, onde tem a orfan responsável pelas ptns estruturais.

A classificação e nomemclatura pra dengue: família flaviviridae; gênero flavivirus, onde se tem 4 sorotipos diferentes. Casa sorotipo do vírus da dengue confere imunidade protetora pro resto da vida, então, teoricamente se não se tem nenhum evento de imunossupressão e consegue-se produzir anticorpos específicos pro vírus, so se pode pegar dengue quatro vezes. Mas cada vez que se pega dengue, existe a chance do agravamento da doença, mas em teoria, só se pode pegar dengue 4 vezes. Já febre amarela é da mesma família e gênero, mas só se tem um sorotipo, que é o vírus da febre amarela. No histórico da dengue, não é uma doença tão nova.

É importante falar de qual sorotipo está se infectando uma determinada região? Teoricamente essas informações são apenas epidemiológicas, só que, por exemplo, o sorotipo 4 não era detectado na população, e em 2008, ele foi detectado no estado de Roraima. E imaginou se que, se temos uma população que há 20 anos não tem contato com o sorotipo 4, ou seja, ela era suscetível ao sorotipo 4, provavelmente esse sorotipo, quando ele reentrou no pais, iria ter uma prevalência muito maior quando ele conseguisse se espalhar pelo pais. Então, o que se aconteceu foi que em 2008, temos a reentrada do sorotipo no pais e dois anos depois, a maior parte do numero de casos de infectados era pelo sorotipo 4. Acredita-se que alguns sorotipos sejam mais virulentos que outros, por exemplo, os sorotipos 1 e 3, pois estudos epdemiologicos foram feitos onde a prevalência desses sorotipos eram maiores e o numero de casos graves e obtos. Então essa vigilância, apesar de não ter uma consequência direta no tratamento e prevenção, pode trazer uma luz com o que pode-se acontecer com o sistema de saúde de um determinado pais quando determinado sorotipo é prevalente em detrimento de outro. Já pra febre amarela, foi a primeira doença uma onde foi detectado a presença de um agente filtrado. Transmitida através de um artrópode (Aedes Egypt). A vacina da febre amarela, é proveniente até hoje, da mesma partícula viral isolada em 1927 e foi cultivada em cultura de célula. A vacina é do vírus atenuado. Atualmente, por questões éticas, a maioria das vacinas que temos são vacinas de DNA, COM SO UM EPITOPO, uma ptn ou qualquer coisa do tipo; já as vacinas mais antigas elas são feitas com a partícula viral ou atenuada ou inativada.

Tudo se inicia com a picada do mosquito em determinada região, ou seja, a contaminação de uma partícula viral em contato com a pele não lesionada, não há replicação da partícula, pois o primeiro sitio de replicação dessas células são as células dentridicas, que estão localizadas exatamente na camada de baixo da pele com função de fagocitar as partículas estranhas. A pós fagocitar, essas células dendriticas vão para o linfonodo onde há replicação em linfócitos e todas as células dendriticas que estão lá. Dos linfonos essa sparticulas virais caem na corrente sanguínea, ocorrendo a viremia, e basicamente pode infectar vários órgãos como baço, fígado, medula óssea, órgãos linfáticos, sendo assim, um vírus pantrópico, ou seja, não é um vírus limitado a um determinado tecido. So que tanto essas células dendriticas, que foi o primeiro sitio de replicação, quanto os macrófagos que também estão presentes na região onde ocorreu a picada do mosquinto, eles produzem as citocinas para recrutamento de linfócitos. Esses linfócitos T produzem interferon gama, que é conhecido como interferon com ação antiviral, que impede a fagocitose pelas células das partículas virais. Só que o inteferon gama ele também é capaz de reduzir a atividade da medula óssea, e é na medula óssea que temos a produção de toda os precursores de células sanguíneas e a maturação

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