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Depressao

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Por:   •  30/9/2014  •  Tese  •  1.062 Palavras (5 Páginas)  •  219 Visualizações

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Depressão

O que a religião e a fé têm a ver com doenças mentais como a depressão? De acordo com estudos de vários especialistas, dentre eles o psiquiatra Paul Kielholz, de Basiléia, Suíça, o aumento do número de pessoas com depressão se deve, em grande parte, à decadência dos costumes e ao afastamento da religião. A depressão afasta o homem de Deus, pois o impede de progredir – finalidade do homem na terra, além do que, tira-lhe a fé e a esperança. Não encontrando saída e não acreditando mais na vida, abandona-se aos caprichos da morte. Em 1996 mais de 33.000 pessoas, vítimas da depressão, tiraram a própria vida, nos Estados Unidos. A depressão não é doença dos fracos e nem sinal de falta de fé. Grandes homens e mulheres da história passaram por esse teste em suas vidas, como Ernest Hemingway, Virginia Woolf, Vincent van Gogh, sem falar nos grandes exemplos da fé. Vejamos algumas frases que eles falaram que mostram aquilo que sentiram: Tristeza: “As minhas lágrimas têm sido o meu alimento” Davi Sensação de perda da fé: “Se você soubesse em que trevas estou mergulhada; não creio na vida eterna, parece-me que depois desta vida mortal não existe mais nada” Santa Terezinha do Menino Jesus Desespero: “Hoje senti um forte desejo de sair correndo por aí sem rumo, com vontade de me jogar de uma janela e com tentações fortíssimas de desespero” São Paulo da Cruz, durante sua última doença. Tristeza e sentimento de solidão e desamparo: “Minha alma está triste até a morte” e ainda: “Meu Deus, meu Deus, por que me abandonaste?” Jesus. Esses exemplos nos provam que não somos piores que ninguém. Se o próprio Filho de Deus quis experimentar o nosso “fundo do poço”, não precisamos ficar envergonhados quando passamos pela experiência da depressão, que não é sinal de fraqueza, mas, muito mais, de insatisfação com o mundo que construímos. Depressão quer dizer: o vazio está aí. É preciso encontrar alguém que sacie nossa fome de eternidade. Nossa existência está cansada das respostas que encontramos por aí facilmente ou que nossos computadores nos dão. A depressão é uma “oportunidade”. É o momento rico de parar para avaliar, para escutar, e, sobretudo, para aprender. Somente se sentindo “por baixo” (depressão=pressão para baixo) é que o homem reconhece que existe alguém maior do que ele e que poderá ajudá-lo, bastando para isso que suplique por essa ajuda, que olhe para o alto e contemple a salvação que só pode vir do Senhor. (Enxerto do livro "Depressão,a dor necessária)

Estudo aponta que religião é fator preventivo contra depressão em idosos

Resultados do estudo realizado pelo Instituto Israelita de Responsabilidade Social Albert Einstein com mais de 500 idosos da comunidade judaica, ao longo de um ano, revelam que a depressão atinge homens e mulheres na mesma proporção, estando presente em 33% dos participantes. Outro dado revela ainda que 41% não possuem esperança. Por outro lado, constatou-se que 80% daqueles que não são deprimidos possuem compromisso com crença ou religião.

Iniciado em 2005, o Estudo Epidemiológico da Comunidade Idosa Judaica mapeou e monitorou a saúde da população idosa, com objetivo de analisar os processos e fatores determinantes do envelhecimento da população com mais de 60 anos. A avaliação global da saúde abordou aspectos como qualidade de vida, religiosidade, independência, cognição, depressão, nutrição, atividade física, exame físico com 18 procedimentos (peso, estatura, Índice de Massa Corpórea, entre outros) e mais de 30 exames laboratoriais como colesterol, hemograma e glicemia. Também foram aplicados questionários individuais e em grupo.

Os resultados apontaram que idosos deprimidos possuem menor número de amigos nas atividades religiosas, realizam menos práticas religiosas em relação aos não-deprimidos e têm tendência à religiosidade extrínseca (caracterizada por vivência menos espiritualizada). Geralmente, esse hábito é encontrado entre as pessoas que “herdam” sua crença religiosa, não existindo uma relação reflexiva diante do ato de escolha religiosa. Neste caso, a divindade tende a ser olhada como um instrumento de satisfação de desejos impulsivos ou egocêntricos. O estudo constatou que a religiosidade extrínseca está presente em 40% dos idosos deprimidos e em apenas

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